Era
PERGUNTE AOS VENTOS
O que me chamava a atenção era o fato de que, mesmo vivendo 100 anos, talvez nesse espaço de tempo relativamente longo ele jamais teria noção do quanto era especial para mim. As pessoas são tão mágicas quanto assustadoras, mas ele parecia sempre estar envolto naquela magia em forma de carinho e cuidado. Ele não sabia – provavelmente nunca saberá, mas eis um segredo: ele me fazia bem. Não da forma erroneamente interpretada pelos adultos; troca de interesses, mera companhia para saciar a solidão ou estar com outro na tentativa desesperada de ocultar o vazio e o nada que pairam em seu próprio interior. Ele me fazia bem na pureza do sentimento de crianças; a pureza e aquele sentimento sublime eram a base de tudo. Então, o avistei vindo lá longe, quase sumindo no horizonte. Meu coração entrou em seu corriqueiro descompasso; soltei o cabelo, tirei o óculos e aguardei ansiosamente sua chegada enquanto meu interior parecia ser dilacerado pela ansiedade e pelo som do ponteiro dos segundos que transformava toda aquela cena em uma eternidade. Ao se aproximar, sorriu, exibindo aquele habitual sorriso perfeito o qual eu tanto admirava – ele era o borrão com o sorriso mais lindo que eu jamais imaginaria ter a oportunidade de conhecer.
Em todos os sentidos meu corpo era tocado por
aquela suave brisa, que, lentamente se aproximando, lentamente se expandia . Calmamente se apresentou, suavemente se fez presente e no resplandecer das primeiras horas, intimamente me abraçou.
No presente preenche meus sonhos, no passado abranda meus desacertos, no futuro incerto se esvai como bruma que não cai e na certeza do não saber, oscilante se desorienta.
Aos poucos me dou conta da situação e sem nenhuma reação, espero. Percebo, sem demora, qual sua intenção. Com grande desafio, alheia aos meus pensamentos, segue seus designeos com a serenidade que a poesia do momento encerra. Deleito-me nesse prazer, um prazer que é permitido aos que nada pretendem.
Ouço vozes, mas não são vozes; são pensamentos retornando do passado. Um passado mais que perfeito, imperfeito se desfaz no presente. Um presente inevitável que se ergue sobre erros, perdas e farpas. Da consciência dos fatos se reconstroem vidas sem medo.
Neste momento o tempo não só existe, coexiste com maestria à celebridade dos ingênuos.
Alguns podem usar seus talentos para desenvolver aptidões, uso minhas habilidades na tentativa de encontrar o ponto exato em que se equilibram, e se fundem, o saber, ao devaneio.
Ingenuidade, desalienação corajosa que tanspõe com superação dogmas cognitivos entrincheirados nos subterrâneos mais profundos da inconsciente mente.
Neste momento retorno ao presente e me detenho nas batidas de um pulsante coração. O necessário se faz urgente, o perdão estimula a indulgência, é imprescindível liberar os sentimentos.
Não existem medos, temores de outrora desafiam as incertezas do futuro. Não existem coerências, eventos aleatórios arrastam letras que se unem formando vocábulos, multiplicando-se em palavras, exuberando-se em frases sem razão.
Manifesta-se o dia, cintilam as primeiras horas, alvorecem as esperanças. Erros e acertos, conquistas ou derrotas, fazem parte do caminho. A vida não é linear; os resultados esperados em nossas batalhas nem sempre serão definidos pela simples vontade, mas sim pela firme convicção da fé.
Antes eu era ingênua, quando achava que um dia encontraria os mortos no paraíso, hoje eu sou realista, e a saudade aumentou, já que entendi que nunca mais os verei.
Por toda vida pensei que minha influencia em você seria eterna, porem era mesmo eterno o pensamento que naquele momento vivia em sublime sonho...
Hoje eu sonhei com ela
Me deu tanta saudade
Como era bela a vida ao lado dela
Nas pequenas coisas a gente achava a felicidade
Esperar ansioso o final de semana pra te ver
SMS bobos trocados
Ver horas e minutos iguais no relógio já era motivo pra lembrar de você
Ficar acordado até tarde te esperando chegar do trabalho
Momentos que não fazem mais parte do meu dia a dia
Por falta de consideração tudo se perdeu
Perspectiva de futuro vazia
Um sonho morreu.
Na verdade nunca me afoguei em lágrimas quando o negócio era encarar o fim, pois sempre acreditei em inícios e pra estes , o fim se faz necessário. Foi pensando assim que por diversas vezes achei alguns caminhos interessantes, pessoas interessantes e até um amor interessante ao qual
bateu de frente com o meu coração e tornou tudo em mim
interessante. Quando nos importamos em ser feliz e com quem queremos ser feliz tudo muda , o fim passa ser o ontem e o hoje acaba ganhando espaço no coração da gente. Os inícios são difíceis , adaptarmos ao novo é complicado , mas o poder de superação pertence aos que realmente querem e necessitam ir além do que sonha. O que é lindo
me atrai, o que é caloroso me envolve e o que é novo me faz retornar sempre dentro de mim e dizer:
Foi aqui que comecei......
(...) Até que eu descobri que era mais uma paixão dessas cem outras que eu já tive. O que mudou foi o depois. Depois dessa eu aprendi e até jurei...
Prometi não mais me apaixonar, nem perder a cabeça. Prometi não prometer que vai durar para sempre, porque já vi que isso é uma das promessas mais certas de não vingar. Prometi não amar mais. E prometi mentir um pouquinho, só de vez em quando, quando isso acalentar o coração, por mais perturbador para a alma que seja.
Ele ouviu a minha voz, eu ouvi a dele. Ao descobrir que era eu quem ligou, sua alegria e surpresa foram ímpar. Por um momento era ele o mesmo menino de outrora, o mesmo que por mim fizera o bastante para ficar marcado na memória. O mesmo que me arrancou sorrisos , aquele que entendia meus dias ruins e ainda assim permanecia ao meu lado. Ele mudou, eu mudei, mudamos todos. A distância e o tempo mostraram-me que eram sorrisos passageiros, mas o dele permanece até hoje. Ele insistiu pra que eu mantenha sempre o contato, já que eu ele nunca consegue encontrar. E é verdade, tenho me escondido de tudo e de todos. Mas ao comentar lembranças, questionei-me e resolvi ligar, aparecer por um instante. E valeu a pena. Agora quero manter-me presente, a ausência já não me é preciso.
E eu me apaixonei tão profundamente por você porque você era assim, tão grande, tão pequeno, tão cheio de certezas, tão errante, mas tão, tão, tão lindo que me deu vontade de chorar. E eu chorei. Fazia tanto tempo que eu não chorava, meu amor, parecia que chovia finalmente no sertão mais árido de todos. E eu percebi que não tinha mais saída. Porque lá estava eu, chorando, de tão absurdamente maravilhoso que você era. Do modo como você pegou meu medo e sacudiu-o pra, sei lá, pro Japão. Pra Tasmânia. Pra, não sei, o Azerbaijão ou um desses países de nome engraçado que ficam bem, bem, bem longe daqui. (…) Sempre, sempre, sempre vou te amar. Só por ser você. Por ter essa risada gostosa, esse senso de humor no mínimo esquisito (mas é bom. Você é engraçadíssimo), seu jeito inconstante, babaca e ignorante que eu amo mais do que qualquer outra coisa nesse mundo. Te ver feliz, para mim, é a melhor coisa que pode existir. Tudo que você conquistou, para mim, importa ainda mais do que o que eu conquistei. E eu acho que amor é isso. O que eu sinto por você. Essa sensação de que se dá tudo que se tem, de que se quer o melhor do mundo vezes três para a outra pessoa, que entre você e ela… Você escolheria ela
Na imensidão dos meus pensamentos, me perco a vagar..
Me surpreendo a perceber o quão eu era estranho pra mim mesmo. Pensamentos,Atos,Atitudes,Reflexões diárias,Bipolaridade, sorrisos forçados, sentimentos vagos,incertezas,ilusões.
E ao final dessa Viagem ao mundo do pensamentos , insanamente posso confirmar.
Eu nao me conheço..
Vivíamos tão bem, porém o meu temperamento foi inaceitável. Marta era tão linda, seus olhos me encantavam, seus cabelos sedosos brilhavam como um luar, sua pele macia era idêntica à uma seda, talvez esse foi o motivo de tanto ciúmes. Morávamos juntos há 5 anos, no primeiro ano de amasiado decidimos ter um cachorrinho, ele era branco como a neve, BoB era o xodó da Marta. Sempre duvidei da infidelidade da minha companheira, ela chamava tanta atenção por sua beleza, que eu comecei a ficar obcecado por Marta, por onde ela ia eu à seguia. Há um mês atrás foi o fim de tudo, peguei Marta falando ao telefone com Fábio, o meu amigo, eu quebrei o smartphone dela, e a empurrei na parede e a agredi, perdi completamente os meu sentido, eu havia me transformado em um animal feroz incontrolável. Eu empurrei Marta contra o vidro da varanda do nosso apartamento, a janela se quebrou... Ela caiu o Sétimo andar...Não resistiu e veio a óbito. Por que isso meu Deus ? Perdi tudo, a mulher da minha vida se foi e dentro do bolso da sua calça de moletom Preto, havia um tipo de lembrete, no mesmo estava anotado o seguinte :
- Não posso me esquecer de preparar a festa surpresa, e ligar para o Fábio, pois devemos preparar toda a festa para o Meu amor Bruno(Eu) .
Hoje eu escrevo esse depoimento com lágrimas escorrendo sobre a minha face. Cadê nossos sonhos, o casamento na igreja daqui a um ano, cadê o nosso amor, cadê o nosso cachorrinho Bob, cadê Marta a minha vida ? Hoje depois de ser preso e ter seções com psiquiatras, cheguei a seguinte conclusão: O ciúmes é capaz de transformar as pessoas, ter ciúmes não é ter confiança em si próprio. É desconfiar de si próprio, é ter ao lado uma sombra negra, poluída por mentiras e falsidades, ter ciúmes é se perder nas sobras do orgulho, ter ciúmes não é defender quem amamos. Experimente viver sem ciúmes, tenha um relacionamento saudável, viva sem desconfiança tenha a confiança em seu parceiro. Um dia desses eu quis destruir a minha vida, mas esperei o tempo certo chegar. Um dia viverei puro, na eternidade com Marta. Seremos felizes sem que o ciúmes não nos separe.
Era incrível o bem estar que eu sentia dentro daquele ventre materno, me sentia deitado rodeado de plumas, era um conforto inexplicável. Mas algo de errado notei de uns dias pra cá, senti um nervosismo sem explicação, me esforcei e consegui escutar ruídos de lá de fora. Meu pai tocou em uma conversa com a minha querida mãe, ele propôs a retirada do 'feto' . A princípio não entendi o que era um feto, sempre ouvi minha mãe me chamando de Estavam, será que esse tal de 'feto' era eu ? Depois de algumas horas, senti uma magoa no meu coração, sabia que quando sentia isso era mamãe triste, e eu a chutava para ela sentir que eu estava ao lado dela. Entretanto não era somente a magoa. Algo me puxava um objeto fino e luminoso, que não pude identificar. A princípio eu pensei que era a hora do meu nascimento. Mas não. Lembram da tal conversa que papai propôs a mamãe ? Então... estavam, se referindo a mim. Nunca consegui ver a minha mãe e nem meu pai, mas pude sentir o amor que ambos sentiam por um 'feto' . Eu não entendia o porquê, da minha morte. Eu nunca fiz mal nenhum, a mamãe, os chutes que eu lhe transmitia era apenas um consolo a sua tristeza, os adultos são tão complicados, mas chegou um dia que papai do céu me explicou : -Anjo Estevam, Não queira entender a maldade do mundo. Você, apesar de nunca te visto o mundo, as pessoas que conseguiram sentir a sua presença, terá o amor eterno, não os culpe pelo o que aconteceu, o mundo ainda não estava pronto para receber um anjo, em forma de um menino...
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