Era
Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.
O tempo não espera
De repente são 18 horas .
e já sexta feira,e o o mês chegou ao final,
Já era 31 de dezembro ano e o ano findou.
Mau fizemos 18 anos de idade e chegou os 60 .
Adeus todos os dias um amigo nos deixa, e parti para um outro plano, será que um dia nos encontraremos novamente?
Quem é o bola da vez, eu ou a companheira de tantos anos?
O que deixamos de fazer para economizar, valeu a pena?
Os filhos já não são mais nossos. e passamos a ser parentes dos genros, noras, netos e bisnetos.
Colecionamos “depois”:
ligo,faço,falo,mudo, penso, tudo depois.
Ate que enfim tudo, depois se resolve.
Afinal depois a gente ate esquece que deixamos para depois.
Eu vivo o meu hoje, hoje.
Amanhã pode ser tarde e as pessoas só vão lembrar que você prometeu.
Não discuto, politica, religião,futebol, razão ou opinião. Cada um tem a sua.
A MINHA É SER FELIZ DENTRO DA MEDIDA DO POSSÍVEL, TENTE SE PUDER SER HOJE E REFLITA SE É MELHOR DEIXAR PRA DEPOIS.
Só sei que a única certeza que tenho, é da minha constante mudança, já sou diferente do que era há 10 segundos atrás.
Eu fui embora de casa, embora do meu relacionamento de 6 anos, que era quase perfeito, embora da família dele, que basicamente me adotou, embora da nossa gatinha, dos abraços que me abrigaram... Eu fui embora do mais próximo da estabilidade que já estive.
Eu me arrisquei e risquei o vidro intacto, rachando-o, para parecer mais comigo, para ainda sentir que sou eu por mim e que sempre serei sozinha, e joguei tudo para cima, como quem vira a mesa ou uma dose de tequila. Eu estou andando na estrada escura rumo ao infinito, ao incerto, ao acaso, ora cambaleando, ora cantando, e continuo viva.
Eu deixei todos sem palavras, troquei o certo pelo duvidoso, perdi o ar de tanto chorar, mas peguei minha vida nas costas e fui andando com o coração pesado e os pés cansados do passado, mas que há 6 anos se acostumaram a ser fixos e massageados.
Eu pichei um quadro do Picasso, rasurei uma obra-prima, um romance aclamado, dei um fim ao que seria um final feliz, e agora sou alguém que viveu o amor e não que o deixou escapar pelas mãos, mas que encheu as mãos e a alma e depois o jogou de volta nas correntezas do destino para ser inteiro antes de dar o que não tem.
Eu sinto frio ao dormir sozinha, sinto as mãos geladas sem as mãos dele nas minhas, sinto falta do sorriso dele aquecendo meu peito e daquele olhar de admiração que corava meu rosto quando me via arrumada, da sensação de me sentir linda ao acordar mesmo com a cara amassada e, ainda assim, sigo com a minha decisão de ser sozinha.
Quando se namora dos 15 aos 21 e vocês se casam, você desaprende a não ser amado e tudo depois disso é raso, como observar a superfície de um oceano e não mergulhar. Estar com outra pessoa quase soa errado, é como se você ainda pertencesse a ele, e você toma banhos demorados, como se pudessem te limpar dos toques sem paixão que ainda estão no seu corpo.
Quando se tem uma infância/adolescência complicada e aparece o príncipe encantado suprindo todas as suas necessidades, você se sente sortuda e se torna eternamente grata, você cria raízes e se vê florir, se enchendo de vida e transbordando sorrisos que nunca soube dar, aprende a ser feliz como nunca havia sido e, de repente, quando tudo está sereno há tanto tempo, vem o caos que habita em você e te afasta, te isola do mundo mágico, porque aquilo ali não é você, não é para você. Toda aquela realidade aparentemente plena é surreal e muitas vezes injusta, você se sente um estranho no ninho e não se encaixa mais, mas você continua tentando e tentando, e, de tanto fazer força, vai destruindo o que está em volta, aqueles que te fizeram tão bem, perde o encanto e já é hora de ir embora para não estragar a história. Dói e vai continuar doendo, mas você precisa ir.
É hora de começar um novo livro, aceitar que você não é um romance e aprender a ser autoajuda, mistério e superação, seu guia de bolso, sua Bíblia. Hora de aprender a ser sua casa, sua melhor amiga, sua família e sua própria fé, ser a mulher da sua vida, a autora da sua história e a personagem principal – um pouco mocinha e um pouco vilã. Hora de amadurecer, dentro do seu próprio tempo, sintonizar na estação do agora, errar, se decepcionar consigo mesma, se perdoar e voltar a sorrir. Hora de entender Nietzsche, tomar bastante café e, enfim, tornar-se o que é e, ainda assim, ser metamorfose, se desconstruindo e reconstruindo quantas vezes forem necessárias até se tornar a melhor versão de si mesma.
A depressão tem sido discutida por especialistas renomados.
Antes o que era tabu, hoje levado a sério.
Sempre fui uma apaixonada pela mente humana, mesmo não sendo graduada nesse sentido, sempre quis entender como funcionamos, agimos e reagimos a determinada dor.
São incontáveis as formas de sentir.
O sentir de um depressivo é quase que insuportável, tudo é em grande escala, mas sempre existe um gatilho, aquilo que nos desgoverna a ponto de perder a consciência do que é verdade do que foi criado pelo desespero.
É tudo tão intenso... A falta de ar, os movimentos involuntários do corpo, a dor física, o desespero emocional, a taquicardia, as lágrimas que regam todo rosto, é um inferno próprio, que muitas vezes temos vergonha de compartilhar.
Mas nesse momento, ao sentir a respiração ofegante, tudo o que não podemos é ficar só. As vezes perdemos o sentido do que é real, daí respirar fundo e lentamente vai ajudar.
Direcionar os pensamentos às boas lembranças também irá nos resgatar do fundo do poço, saber que não estamos sozinhos e que chegamos até aqui, irá nos motivar a continuar.
Descobrir o que nos faz sorrir.
Enterder que o perdão é uma chave poderosa, mesmo quando devemos isso a nós mesmos, pois esse ao meu ver é o jeito mais difícil de perdoar.
Nos encarar na frente do espelho e nos apaixonar por toda força que tivemos até aqui, caindo, parando e continuando, reconhecer que nem sempre fizemos o certo, mas erramos tentando acertar.
Cada um temos uma história, respeite-a.
A lua invejava o sol
Ele era Grande e reluzente
Ela o queria morto
Tinha um pensamento imprudente
Ela o matou, e sua luz se apagou
Sem el, ela não pode brilhar
Hoje ela chora porque ele foi embora.
A Carta
Era uma carta simples
Escrita a mão
Caneta azul e vermelha
Em uma folha de caderno
Mas era tão rica
Seu conteúdo surpreendente
Era ela como remetente
Palavras limpas
Lidas na base do choro,
Repreendido por um público,
De um apaixonado
Desolado
Fora pisado e retalhado
Mas nada lhe abate
Deste grande descarte
O apaixonado recebe a carta
A Remetente fica em espera
E o amor aprisionado num baú
Apaixonado não sabe o que faz
Não sabe o que pensa
Só lhe escorre lágrimas
Pelo seu rosto
Receio, medo...
De novo?
Quantas vezes
este apaixonado
teve o coração partido
por amar o mesmo alguém
que não sabia lhe amar
ou não sabia que amava
Mas pela carta
Este alguém,
a Remetente,
declara que ama
E este destinatário
Nunca lhe deixou de amar
Escondia este amor sofrido
para talvez não sofrer...
A cidade movia-se como um barco. Não. Talvez o chão se abrisse em algum
lado. Não. Era a tontura. A despedida. Não. A cidade talvez fosse de água.
Como sobreviver a uma cidade líquida?
(Eu tentava sustentar-me como um barco.)
Não temos uma arma apontada à cabeça,
dizias-me. Mas era impossível que não visses,
impossível. Eu ao teu lado com aquela dor
no pescoço, imóvel, cuidadosa, o cano frio
na minha testa, a vida a estoirar-me
a qualquer momento. Era impossível que não visses
o revólver que levava sempre comigo. Por isso dormia
virada para o outro lado, não era por me dar mais jeito
aquele lado, era por me dar mais jeito
não morrer quando nos víamos,
era para dormir contigo só mais esta vez,
sempre só mais esta vez,
sempre com o meu amor a virar-se de costas,
sempre com o teu amor apontado à cabeça.
Ela sabe criar grandes poesias, era gostoso guando brincávamos de escrever nossas próprias ideias. Escrevíamos e escrevíamos, mas em um lindo dia frio chegamos a conclusão que poderíamos ir muito mais longe codificando tudo e criando uma nova proposta de realidade, um novo conjunto de universos, o nosso próprio multiverso.
A realidade era um código, então reconstruímos a realidade e criamos um novo multiverso.
O ódio era uma emoção muito mais fácil de lidar às vezes. Queimava ferozmente e acabava morrendo. O amor ficava.
Aquela gravidade calma não era nem um pouco o estilo dele, que sempre fora ao mesmo tempo carente e austero; ansioso para ter amigos, mas incapaz de encarar a amizade como natural.
Hoje é difícil saber quem é crente e quem é ímpio, porque outrora, era apenas o mundo entrando dentro da igreja, agora, é o próprio mundo, entrando e agindo dentro das pessoas !!!
O amor era um desastre. Machucava. Não queria ser ferida. Era melhor ficar sozinha. Tinha tomado aquela decisão muito tempo atrás, e havia sido boa para ela.
O que brilhava passou a ser escuridão
O que era doce passou a ser amargo o que era sonho passou a ser pesadelo
O que era certeza passou a ser duvidoso
O que era confiança passou a ser insegurança!..
Amor é isso, ou você cuida ou ele perde o encanto.
"Brincar de EU"
brincava de ser Seu
Teu presente era...
eu Não ser eu
brincava de ser tonto para te prender...
te assustavas e tu gostavas
até te admiravas...
o que EU podia fazer
presente a Ti
mal a Mim
À...
prender ao Peito
meu Jogado coração...
eras Tu Dia,
eu era noite
Brincava EU...
De Ilusão.
Leon Nunes Goulart
Só podia ser um anjo
Já era tarde para se arrepender e voltar para trás, o sol se pôs enquanto caminhava sentido ao meu destino. Estava só, perdido e fragilizado pelo medo até ouvir aquela voz...
Que tão suave ...
com notas cintilantes de amor chegou para embriagar meus sentidos com a pureza daquele olhar.
Que mais pareciam faróis a me clarear, me trazer de volta à vida.
Foi mágico o instante em que seus olhos mergulharam nos meus,
A tua vida naquele instante me pertenceu, pois pude ver toda essência contida em sua alma.
Fui salvo pelo doce que escorria da tua boca, a pronúncia saia como veludo,
Eu já não mandava em mim...
Meu coração voava na brisa dos teus sorrisos... eu não queria voltar.
Meu querido Anjo, como é lindo te ver chegar ...a melhor parte da minha vida é poder te amar.
Dueto poético
Lanna Borges & Alê JS
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp