Era
Os frutos do nosso amor
amadureceram envoltos
da casca grossa do cotidiano,
Ser fortes era o nosso plano
para superar os desafios
da vida e tal qual uma
nogueira frondosa hoje
celebramos cada um
dos frutos que do amor
colhemos e conquistamos.
Quando eu era criança e ganhava um trocado, normalmente pensava em comprar algo para comer.
Diante da decisão entre uma fruta e um bombom eu me questionava:
"A fruta talvez seja doce ou não, mas quanto ao bombom, costuma ser doce."
Sempre comprava o bombom.
Depois de adolescente eu me fazia uma pergunta semelhante entre água e refrigerante.
Agora, já adulto, ainda me pergunto o que vale mais a pena, mas não a curto prazo.
Qual deve ser os meus critérios diante de uma escolha?
O que me dá prazer momentâneo ou o que vai me beneficiar mais adiante?
A moral
O pródigo que sentiu o sabor impalatável daquilo que se alimentavam os animais, viu que era amoral aos principios de onde viera. Contudo, os porcos que se nutriam com as vagens de alfarrobeira, saciavam-se indiferentes ao dilema de valores.
você já sentiu o gosto da decepção
fecha os olhos e quando abre vê que era uma ilusão.
Então...
Já viu uma arte e na verdade só um borrão.
já assoprou um dente de leão e era de borracha
já escutou alguém te chamar e era um passarinho.
já escutou gritaria e era na casa do vizinho.
já comprou um doce e o doce era salgado.
Já viu disco voador e na verdade era um avião.
já viu no mar um peixe achando que era tubarão.
já escutou uma explosão e era só um trovão.
já pensou que podia e correu sentado.
já viu verdade e na verdade era uma mentira.
já viu sereia e era pedras, algas, na costa, encosta para ver, é só uma ilha.
já viu magia e no fundo da cartola há um coelho dizendo " sorria " você está sendo filmado
num filme de terror você foi mais um abandonado, isolado, mesmo não tempo a perder, e perdeu
sem saber o que fazer, caiu, levantou, mas tem mais um para te bater, e a vida bate, bate
com força, com nome mulher e essa mulher é muita moça e escorrega, o chão é escorregadio
acha que é esguio, ta mais devagar que lagoa querendo virar rio, e ela ri, da gargalhada
você pedi licença e o obstáculo na sua frente que te ultrapassa, te amassa, nem pede desculpa, desculpa para que ?
ta tão atordoado sem saber o que fazer, para onde ir, tenho certeza que essa rua eu já estive
ou já passei por aqui...
Aquela sensação de beco sem saída, de veneno, se sentindo pequeno, ameno, você se mata ou da para alguém morrer, isso te sufoca, desfalecendo, pedindo socorro, ansioso, por liberdade, por esperança, que é a ultima a morrer, e morreu, pedindo esmola de amor, como uma uma novela, " o cavalheiro e o plebeu", como vou dar algo, algo que alguém nunca me deu...
Lucius era como um humildade porém Imponente Arco. As poderosas flechas que carregava, em sua aljava do saber, eram as bagagens de suas precisas palavras: Sempre certeiras e prontas para acertarem qualquer tipo de ALVO.
🏹💘🎯
DANÇAS DO VENTRE E OUTRAS EXCITAÇÕES
Era na noite avançada
Dos nossos tempos idos.
Aplicavas os teus fluídos
Nos requebros do teu ventre,
Em danças que a gente sente
Acordar libidos adormecidos.
Em lascívias
Óbvias
Do teu tronco,
Em sinais de púbis molhados
Nos negros caracóis
Fantasiados
Nos brancos lençóis,
Que depois da dança tua
De ventre
E de frente,
Fazíamos amor
Cansado
Mas sempre apetecido
Quando regurgitavam
Orgasmos,
Em espasmos
De loucura e dor.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 08-04-2023)
“Delictum”
No princípio era o homem nu, descansado
O mundo em consoante soberana sinfonia
Sem rudeza, tristura ou quesito desafinado
O céu em perfeita e tão melodiosa poesia
Então veio a presença de amor enamorado
Tudo era luz, e assim, todo o prazer sentia
E no fulgor do sol se tinha o agrado ao lado
E o clarão do luar deu asas à doce fantasia
Deus tudo criou em seis dias, e repousou
Santificou este dia e seguiu no tom maior
O espinho, a flor, a terra, fogo, ar... gerou
E o homem em tentação, coiso, indeciso
Pecou... transgredindo o Verbo Criador...
Perdendo no delito o destinado Paraíso!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 abril, 2023, 20’12” – Araguari, MG
…que ela era linda eu não tinha nenhuma dúvida, mas que era interessante disso tinha muitas dúvidas…
Disseram para mim
que o início na poesia
era muito difícil,
Eu respondi que
escrevo para chegar
a lugar nenhum,
Disseram que quem
escreve poesia
não faz História,
e eu respondi que
escrevo poesia
por pura preguiça
e para sacudir o pó dos dias.
Não era mais eu te respondendo, não era mais eu escrevendo aquelas mensagens,
mas também não se engane, não ache que acertou, nunca foi outro ser humano falando por mim.
Era minhas mãos digitando, era o meu subconsciente falando,
Não era eu, o eu que te mostrei a um tempo atrás, o eu que de vc gostava e faria de tudo por vc, moveria céus e terra, que te amava. Não era a mesma pessoa a quem vc iludiu, machucou, e a quem o coração vc maltratou,
prazer conheça uma nova pessoa, o eu que se ama e se importa mais comigo do que com vc, o eu que não moveria um dedo por vc, que não se importa contigo. Odeia sua voz, seu toque e sorriso.
Prazer, conheça uma nova pessoa, alguém que não aposta mais nada em vc, e que apesar de sempre saber que o amor é um jogo perdido, não deseja perder mais nada por vc. Esse alguém que vc antes conheceu já apostou todas as fichas. Acabou.
Não era eu falando com vc, era tudo o que restou de mim, a minha versão que cuida de mim, quando o seu amor mais uma vez me destrói.
Hoje bateu uma saudade
Eu ainda sou do tempo
Em que tudo era simplicidade
Onde olhar a lua e estrelas
Era maior felicidade
Pedir bênção pra tia
Era uma obrigação
Moleque vivia na rua
Mas tinha muita educação
E quando tinha visita
Ai do filho que se intrometia
Só uma olhada da mãe
A criança já entendia
O almoço de domingo
Tinha cheiro de esperança
A família toda reunida
Uma linda lembrança
Coisas já sem atenção
Foi perdendo a utilidade
Foi deixando de canto
Ou foi a própria modernidade
Quem já tem 40 ou mais
Não se encaixa nesse mundo
Vive procurando essa paz
Sente um vazio profundo
Já não busca entender
O por que de tanta mudança
De um povo que rouba, mata e mente
Será que ainda há esperança?
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 11/04/2023 às 19:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
O fim da era viking terminou com os nórdicos ajoelhados na frente de uma cruz implorando o perdão de Jesus.
Ele ria baixinho quando a saudade apertava, pois descobriu que a saudade era o lado de um dos lados da vida que vinha aí.
Aquele primeiro beijo tinha tudo que um beijo deveria ter: era a mistura perfeita de carinho, paixão e adoração. Era como se todos os sentidos de ambos se fundissem num só para criar um beijo tão lindo e único. Os lábios se encontravam como se fossem feitos um para o outro, e o sabor a boca mais gostosa que você pode imaginar, impregnava os sentidos. Aquele beijo gostoso permaneceu na memória de Marcos para sempre. Era a prova de que o amor é a mais bela expressão de decência que existe e que, por mais que o tempo passe, nunca será esquecido. Era o que se podia esperar de um beijo escrito no Brasil, o país mais romântico do mundo.
Marcos escreveu sua história de amor no Brasil romântico. Ele e sua amada viajaram pelo país, admirando os belos cenários naturais, visitando as cidades históricas e apreciando a diversidade cultural. Passearam de barco pelos rios, apreciaram as praias brasileiras e aproveitaram os momentos em que a poesia da vida se manifestou. Marcos encontrou a inspiração para escrever seu conto de amor no Brasil romântico.
A solução, decidi, era não pensar. Mas como se faz para parar de pensar?
Minha dor era muito maior que qualquer fome.
Dor não era apanhar de desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo, que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo.
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