Era
Capítulo 3
Saindo da Ignorância
Capítulo 3
Era o dia 1 de Outubro de 1970. Estava uma manhã um pouco fria, mas com algum sol, enquanto o senhor Gerónimo, estava no seu trabalho de dar comida às suas vacas, Maria Lúcia foi levar o Pedrinho à escola de Terras de Cima. Neste dia era para se fazer as matrículas. O Pedro era uma criança muito nervosa e tímida. A professora estava a receber os pais com os meninos. A senhora professora era a Dona Maria Cristina; vestia uma bata branca. Naquele dia depois das matrículas os alunos vinham com as mães. A sala de aula naquele tempo, do século XX, era mesmo só para os rapazes. As raparigas frequentavam outra sala da parte da tarde, com outra professora. A escola só começava no dia 7 de Outubro. Na abertura da escola, Pedro começou a chorar, dizendo " Eu não quero ficar aqui! Eu quero a minha mãe! " .
Com a criança aos gritos, a pobre mãe deixou-o ficar na escola, na sala de aula, e veio para casa. A professora veio junto dele para tentar que ele se acalmasse. Por fim, teve sucesso nessa tarefa. Começou por chamar os meninos e ensiná - los, que quando ouvissem o seu nome, deveriam dizer "presente". Depois disse para eles rezarem um "Pai nosso" e uma "Avé Maria"; Mas havia um menino que era da religião "Testemunhas de Jeová" Este não sabia rezar nada. Os outros iam rezando e rindo, porque ele ficou calado. Eram tempos difíceis, enfim como se toda a pessoa tivesse que ser Católica!.
No primeiro dia de aulas, apenas fizeram muitos desenhos. Depois por volta das 13.00 horas, saíram. Pedrinho foi para Casa com seu primo (primo terceiro e colega) José Tolentino. A sala tinha 3 classes: a 1.a classe, a terceira e a quarta. A professora dava aulas às 3 classes. Certamente todos se iam habituar à escola. Pedrinho também se habituou. Mas coisas mal feitas sempre houve e naquele tempo o ensino era uma farsa. Era o tempo da "Velha Senhora". Os meninos que eram considerados engraxadores, por trazerem um ramo de flores à professora, esses eram os que a senhora mais gostava. Os restantes eram postos de parte, pela Dona Maria Cristina. Sendo assim só progredia no ensino e na apreensão das contas, na leitura, na escrita e em toda a matéria, quem a senhora quisesse ajudar. Pedro foi posto de parte desde os primeiros dias de aulas. Então passou - se o ano lectivo sem o Pedro aprender nada. Não sabia fazer contas nem ler ou escrever. Por isso a professora batia às vezes nos alunos com uma régua muito grossa de madeira, principalmente quando davam erros nos ditados. Também os meninos mais velhos batiam nos mais novos, o que era um ato de coboardia. No final do ano, a mãe de Pedro, foi perguntar à professora, "Porque ele não passou de classe?" Ao que está respondeu " Ele não sabe nada e também não brinca com os outros meninos!" Maria Lúcia guardava tudo isto no coração, pois não valia de nada reclamar! Não adiantava mesmo nada!
Ele já tinha quase 8 anos, ( Porque um ano antes não o tinham deixado entrar na escola por ser muito novo). Assim ficou dois anos na 1 - a classe. Depois passou para a segunda classe, porque sua irmã mais velha, lhe ensinou as contas de dividir e as outras matérias. Foi então que passou para a terceira classe. Nesta classe, no fim do ano lectivo a professora voltou a dizer -lhe "Você este ano não passa de classe, pois não sabe nada, você é um "burro"!"
Às vezes quando a professora saia, para ir à sala da outra professora ao lado, deixava um aluno no quadro a apontar o nome dos colegas que se portavam mal, ou que este dizia, que se portavam mal. Quando a senhora chegasse, acertava as contas com eles. Algumas vezes eram feitas injustiças, tudo por causa do engraxador que apontava o nome de quem não tinha feito nada de mal. Mais uma vez, a mãe de Pedro, foi falar com a senhora professora. Esta disse" Ele não sabe nada!" Assim ficou Pedro mais 2 anos na terceira classe. Depois passou para a 4 - a classe. Nesse ano veio finalmente uma nova professora .Nova na escola e nova na idade. Isto já depois do 25 de Abril de 1974. Era uma jovem professora, que tinha saído do Magistério Primário. O seu nome era Sílvia Baiona. Graças a esta professora nova, Pedro saiu da ignorância, fez a 4 - a classe, já com 13 anos, em 1976. Mas também o país estava "saindo da Ignorância "!
FIM
MÁRIO DIAS
Foi na primeira vez, que eu senti que era amor, que eu simplesmente mudei :
- Saltei de mim pra você !
Minha casa.
Já era meia noite. Tranquei todas as portas e janelas, fechei a cortina, apaguei as luzes e me escondi nas cobertas.
Senti o vento soprar, vi as luzes acesas e mesmo sem entender, aceitei. Estava tudo fechado, estava tudo em silêncio, o silêncio foi o motivo disso.
Eu estava em casa. Em qual casa? Na casa de sempre. Na minha casa. Na casa dentro de mim.
Tempo de Primavera
Hoje, amanheceu diferente
Tudo era diferente, mesmo!
A brisa tocava em meu rosto
Uma suavidade inexplicável
O vento assoprava mais forte
Imponente
As folhas das árvores frondosas
Estilhaçavam e se espalhavam
No firmamento belo e encantador
No Alto do calmo Iracema
Mais parecia a pasárgada dos meus sonhos pueris
E logo percebi que algo tocava, exuberante e transcendente
Minha visão e espírito de poeta
Afinal...
Algo me despertou que é tempo de
Primavera.
Ela era um mar de possibilidades... um oceano de emoções .. mas o amor da vida dela era um náufrago...
Eu que achei que todos esses anos a tive nas mãos...pobre de mim ...
Me enganei ..ela era feito mar ... me escapou pelas mãos... deslizou ao vão dos meus dedos ...
me perdi
Me desencontrei em você
me perdi em seu olhar
eu me perdi de quem eu era
pra agradar alguém que não soube me amar
TODA VEZ QUE CHEGAVA
Toda vez que chegava sentia que era pra sempre
Toda vez que partia sentia que era última
Envolta pela luz de sua volta não percebia que cada dia era menos um dia
E tudo que fazia era encher-se de esperança...
_____ angela dias.
Haviam lhe falado que a vida era difícil e a felicidade inalcançável. Ele porém, cada vez que via florescer uma bromélia ou voar um dente- de- leão, cair a chuva na lagoa ou o milagre da vida nos campos ressecados, sentia renascer no peito e na alma a tranquila certeza. E confiava...
Não era para ser tão difícil, talvez não seja, provavelmente eu tenha fraquejado.
Confiei demais, vi um dia tão lindo que me permiti mostrar as asas.
Já não importa mais como está o dia.
Arrancaram as minhas asas!
Causar, que antes era só um ato de ser a razão, o motivo ou a ação de algo, como o vento que causa a tempestade, no contexto atual, pode ser involuntário, como o que você provoca, só por existir e, por onde quer que passe, causa desejo para os admiradores ou inveja, para quem gostaria de ter o brilho dos teus olhos, o sorriso dos lábios ou apenas a suavidade dos teus movimentos.
Sabe quando a gente larga tudo e só se prepara pra guerra? Aqui estou. É Jair ou já era. Nada além disso.
Tu deves estar surpreso não é mesmomeu pai? ; aposto que tu não sabias que era de flores o caminho do céu.
rojanemary <3
O sonho do meu pai era o de ser um homem rico; e ele tentou se esforçando muito; penso que a vida inteira dentro daquele caminhão.
A Chegada De Um Filho
Ouvi teu choro em um dos momentos mais felizes da minha vida
Não era um choro qualquer
Era o choro da tua chegada em meu mundo
Vieste feito um presente de Deus
Essência de minha essência
E de repente destes mais ritmo ao meu coração feito paixão à primeira vista
Não conseguia explicar a imensidão do sentimento que sentia
Destes cores a minha vida
És minha cria
Tão especial
Meu menino angelical!
Homenagem a meu filho que tanto amo. Meu menino❤️
Meu amor.
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