Equilíbrio entre a Mente e o Corpo
Preso a um corpo, comprimido em uma mente, pedaço de um ser ainda dormente, energia e matéria condensada e condenada a insignificância de um corpo, gravidade ilusória, fictícia e inglória.
Pedaços de mim divido em abstratos irreais, se sou algo é apenas porque quero que seja assim, nada alem de energia e gravidade, nada alem disso, qualquer outra descrição seria apenas ilusões de minha mente, que também é energia e também é gravidade.
Se sou instável é porque não estou em equilíbrio assim como a energia, sou reflexo do que sou, espelho da minha matéria, condenado e condensado a um corpo, um medíocre e insignificante corpo.
A educação sistêmica propõe soluções sanadoras que libertam corpo, mente e alma dos indivíduos que carregam inconscientemente histórias descontinuadas dos antepassados.
Eu sou apenas um corpo, comandado por minha mente para fazer coisas do dia a dia e seguir minha rotina. Sou como uma máquina, um robô, que apenas faz o que tem de ser feito. Um robô que não sabe sentir.
Cavucarei com minhas mãos, a tumba do meu coração,
onde o corpo apodrece,
a mente esquece,
mas vive eterna minha paixão
AMANDA (01/08/10)
Afastarei da minha mente o teu corpo
Mudarei de cidade para não ver você
Aceitarei o exílio dos sentimentos
Não tendo certeza de como te esquecer
Depois de tudo feito e dito
Amar-te-ei, até meu corpo padecer.
Assim como o meu corpo não está condicionado a suportar a dor, minha mente não está condicionada a suportar o fracasso. Portanto, em nome do sucesso eu formarei novos hábitos e me tornarei escravo deles.
" quando se tem mente e coração perfeitos, o corpo age, o mundo se faz, as palavras contornam os pensamentos e o sentimento gira em torno da realidade."!
CORPO E MENTE LIVRE
O corpo doe quando submetido a muito esforço
Mas ele suporta, pois algo move e dá força.
O cansaço faz parte, mas não manda.
O cansaço não governa a mente
Nossa mente tem muita força oculta
Força que não conhecemos, pois nascemos limitados ao plano inferior.
Pare de andar com a cabeça baixa, olhando para seus pês.
Olhe para o horizonte ai sim você poderá mirar seu alvo
Muitos andam com a cabeça baixa como derrotados
Mas não deveria ser assim, temos tudo oque precisamos.
Temos tudo, a ferramenta necessária, é só saber usar.
Ate quando vocês poderão viver como derrotados?
Vocês não nasceram pra se sentir derrotados
São criaturas de nível inferior, sim, mas tem o potencial dentro de si
É só abrir a mente, a glândula espiral que vocês tem no cérebro
Ela tem o segredo da juventude, da força, da alegria.
Então porque usar apenas um por cento dela?
Parem de economizar ondem não tem necessidade
Coisas do coração
Quando a mente deseja
Até o corpo sente
Quando o coração ama
Nem uma palavra falsa mente.
Há um pedacinho bem pequeno da minha bondade espalhado por dentro da minha mente. Não em meu corpo, não em meu coração. Em meu corpo há culpa, mágoa e rancor. Submissão à tristeza. Enjaulada em meu próprio corpo, não consigo explodir, não consigo farfalhar como as folhas de uma árvore, não consigo fazer o vento ventilar as dores do meu coração, não consigo fazer borboletas formigarem meu estômago. Emoções que fluíam antigamente dentro de mim, hoje se perderam por aí. Borboletas tentando serem resgatadas, pois estão presas com pedras de culpa por cima delas. Existe uma grade de ferro que me prende dentro de mim mesma, não permite ampliar-me da vida. Olho pra dentro da minha alma e enxergo o escuro do mais profundo mar, pequenas faíscas pisca-pisca que esperam um sentimento bom como o amor.
O inferno está na minha mente. Não no mais profundo da terra, onde nele é habitado pelo seu pior pesadelo: lúcifer. Eu habito o inferno com minha própria consciência, caminho por lá todos os dias e encontro lá protótipos de pessoas. Más? Não. Algumas são más, sim. Não é exatamente chamado de inferno e sim uma dimensão inferior. Existe a dimensão superior onde lá habitam seres bem de vida, nada ambiciosos, generosos, praticamente perfeitos. E na dimensão inferior existe pessoas rancorosas, guardam ódio, sofrem infinitamente, guardam mágoas, são tristes. São como eu: presos na culpa que lota minha mente, o que me impossibilita de ter a felicidade que tão almejada é.
No fim, a dimensão inferior é habitada por seres que sentem culpa mesmo que o orgulho a impeçam de admitir. E de onde vem a culpa? Da mente, da pressão, da sobrepressão, da opressão, da omissão. Outra vez digo: sou enjaulada por minha própria consciência. Corro todos os dias procurando uma saída, procuro as portas do meu coração e todas estão trancadas com um cadeado.
Deitada no vazio do escuro da dimensão inferior, vejo a sua forma de distorção: Deus. Enxergo a luz branca que penetra em minha íris, minhas pálpebras de leve se fecham e se abrem.
Novamente o escuro do inferno. A imensidão do paraíso que um dia habitou minha alma. A felicidade já adentrou meu coração. As borboletas um dia já saltitaram de dentro de mim. Já fui liberta do meu próprio cérebro. Mas não adianta, hoje em dia não consigo mais flutuar nas asas das borboletas mais saltitantes que antigamente me faziam felizes.
