Época
Eu não sei exatamente em que época essa frase foi criada, quem é o seu autor ou onde morava. Mas acredito que deve ter vivido muito próximo ou até mesmo na própria Roma, ou que pelo menos viveu numa época muito diferente da nossa atual. Hoje em dia, tenho diversos motivos pra acreditar que uma boca que não para de falar não leva a lugar nenhum, é insuportável e altamente previsível. Um par de ouvidos atentos e interessados, com certeza, são muito mais valiosos, porque vivemos em uma época em que as pessoas não são ouvidas.
Qual foi a última vez que você perguntou a alguém “Como você está?” de uma forma menos automática, menos mecânica, mais humana? Como quem realmente estava interessado em ouvir o que o outro tinha a dizer? E não como quem faz só esperando a sua hora de falar sem parar? Que tal se propor um desafio, um dia pra se tirar do centro do universo, um dia em que seus problemas não são os maiores, seus medos não são os mais terríveis e nem mesmo as suas paixões as mais intensas. Um dia pra se propor a simplesmente ouvir. Você verá um milagre acontecendo. Possivelmente não dirá uma palavra, mas quando sair dirão: “Nossa como esse rapaz(moça) é bom(boa) de conversa!”
Freud diz em seu livro “ O futuro de uma ilusão”, escrito há mais de cem anos, algo parecido com : “A humanidade não para de evoluir em sua dominação da ciência e da natureza, porém, no que diz respeito ao convívio social e no trato com o próprio ser humano, estagnou-se, e alguns casos piora cada vez mais”. E infelizmente, isso parece cair feito uma luva no mundo que vivemos, apesar de ter sido escrito há um século. Talvez porque o problema sempre parece algo distante, algo que deveria ser mudado pelos outros e não por nós. É engraçado perceber que para algumas coisas é necessário acreditar que a solução vem justamente do caminho inverso. De baixo pra cima, do um pro todo , do vizinho ao país inteiro.
Eu não sei ao certo se quem tem boca vai a Roma, mas se sim, quem tem um belo par de ouvidos vai á Júpiter. Isso porque saber escutar sempre vai ser uma dádiva, e não um sinal de fraqueza, falta de atitude ou submissão. Afinal, quem é cheio de si, transborda e exala a sua essência sem precisar sequer abrir a boca.
Nunca se mentiu tanto no mundo como em nossa época. Aos poucos, ninguém mais acredita em ninguém porque todo mundo está no modo marketing de ser automático. A característica instrumental desse modo é que tudo é meio para se atingir um fim.
O ser humano está adoecendo moralmente
Vivemos uma época marcada por um fenômeno alarmante: o esfriamento das relações humanas!
As pessoas já não cultivam vínculos duradouros. A memória afetiva foi trocada pela pressa, a consideração substituída pela indiferença, e o respeito? Abandonado à margem do caminho!
As pessoas, tomadas por um egoísmo corrosivo, já não enxergam o outro como alguém a ser valorizado — mas como uma ferramenta!
E quando essa ferramenta deixa de ser útil, é simplesmente descartada. Sem remorso. Sem reflexão. Sem dignidade.
Essa postura revela uma profunda falência emocional e ética.
Estamos vivendo uma era em que a utilidade vale mais que a história compartilhada, e a conveniência fala mais alto que a gratidão!
É a banalização do vínculo humano! É o triunfo da frieza sobre a empatia!
E mais: muitos acham isso normal!
Chamam de “desapego”, de “liberdade emocional” — mas na verdade, é desumanização disfarçada!
Se não reagirmos a essa tendência doentia, seremos empurrados para um mundo onde as pessoas coexistem, mas não se reconhecem. Onde estão perto fisicamente, mas isoladas em alma.
É preciso reconectar o ser humano à sua essência!
Resgatar o valor da presença, da memória, do olhar no olho, da consideração verdadeira!
Não podemos aceitar como normal o abandono da sensibilidade.
É hora de restaurar o afeto, a dignidade e o respeito nas relações!
Depois de anos de relacionamento, as pessoas que achamos que amamos naquela época, podem não ser nada na tua vida atual e ainda assim, aguentamos, quem sabe pelo tempo, pela idade, pelas doenças e principalmente, pela falta de coragem de começar tudo de novo. Poderia ser diferente, mas a tendência das pessoas mostrarem quem são de verdade e a falta de remorso nisso, explicam tudo.
Se o que eu criei há 50 anos ainda é apreciado por um público que nem sequer havia nascido na época, essa é a maior recompensa.
Vivemos numa época assim, em que o projeto de interpretação é em larga medida reacionário e sufocante.
Numa época em que o amor é fútil
E pode ser moeda de troca
Ser poeta é ridículo e ultrapassado
Onde relacionamentos são uma forma de conveniência em um negócio injusto, o amor é apenas uma palavra mascarando um sentimento falso...
A palavra filosofia (em Grego - philosophia) vem da Antiga Grécia, um termo da época de Pitágoras, dos tempos de Sócrates - um dos maiores filósofos (em Grego - philosophos) do mundo grego (e de todos os tempos) - que iniciou muitas das discussões filosóficas que nos trouxeram essa tradição.
Filo (Grego. philos) é o amor, um amor de amizade, um amor de uma relação de vontades - bem mútuo - como o de duas pessoas que cooperam para chegar a um grandioso e virtuoso objetivo.
Sofia (Grego. sophia) é o saber, a própria sabedoria, que aparece como um termo cujo próprio conceito envolve uma postura de humildade sublime.
> Filosofia significa então o amor ao saber, um amor de amizade, o amor à sabedoria!
Muito além desse significado, a filosofia não é somente o amor à sabedoria, mas é um saber procurado, um saber buscado. Um saber guiado por um método intelectivo, introspectivo e extrospectivo, um saber culto que quer conhecer o que é a realidade e a verdade.
No conceito dos sábios (em Grego - sophos) Platão e de Aristóteles (grandes filósofos e discípulos de Sócrates), a filosofia é o saber racional, um saber reflexivo, o saber adquirido; a busca pela totalidade do conhecimento humano - por meio da razão. Por último, a totalidade dos conhecimentos humanos acerca das coisas da natureza, adquiridos pela luz natural.
Etã, Hemã, Calcol e Darda foram referências em sua época. Não superaram o rei Salomão em sabedoria, mas marcaram sua geração. 1 Reis 4:31
Estamos vivendo uma época em que
pessoas mais capazes do que nós mostram,
todos os dias, o quanto são mais felizes e
bem-sucedidas do que nós. Não há como
fugir; por mais que você largue o celular ou se isole do mundo, não vai adiantar nada. Todas as pessoas ao nosso redor nos comparam o tempo todo. Já não basta nos afogarmos em fraqueza ao ver isso. Eles fazem você querer ser como eles ou morrer tentando. Mesmo existindo a forma antiga e simples de apenas viver segundo seus conceitos e ser feliz à sua maneira, as pessoas continuam tentando ser a "super feliz", mesmo sendo impossivel.
Em época de inteligência artificial, quem consegue fazer algo usando a própria a inteligência é rei. 26/06/2025
A cada geração é confiada a guarda de um testemunho; e a cada época, a sagrada missão de discernir os sinais do tempo.
"Houve uma época em que os artistas brilhavam pelo "talento",
e não pela "vulgaridade"!!...
Otávio ABernardes
Goiânia, 16 de julho de 2025.
Para mim, a Semana Santa vai muito além de um simples feriado. É uma época que ressoa como uma melodia divina, um momento em que Deus me concede a alegria de enxergar as pessoas como elas me veem. É um tempo onde o carinho se espalha, onde é tão bom dar quanto receber, e onde o respeito é estampado como um carimbo em cada relação humana. A Semana Santa é um período profundamente enraizado na espiritualidade e na esperança, é um momento que, para mim, pertence aos sentimentos mais puros e sinceros do coração.
"Houve uma época que eu caí.
Estive vagando na escuridão, sem saber que direção seguir.
Tentaram matar meus sonhos, destruíram minha esperança.
Pensaram que me atirando ao chão, eu não me levantaria mais.
Erraram ao fazer isso..
Pois é no chão que me refaço, é na dor que me levanto."
Houve uma época que as pessoas se encantavam apenas em olhar para o céu.
Sonhavam com uma tal: Felicidade.
Acreditavam em deuses, e num sentimento que chamavam de "amor".
E existia o fim da vida. Que eles chamavam de morte.
(Nepom Ridna)
As consequências do analfabetismo científico são muito mais perigosas em nossa época do que em qualquer outro período anterior.
