Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Hoje...
as palavras serão belas
os motivos serão justos
os gritos serão de contentamento.
A felicidade atrevida
dominará ainda mais a tua vida.
Tapei meus ouvidos para os gritos
Deixei de perceber mesmo os gemidos
Cansei do barulho que é viver
Quero o silêncio dos sepulcros
Onde os lábios frios são sempre mudos
E falar nem tem pra quê
Mas o som dos meus pensamentos
É mais alto que o trovão
Não há quietude onde há vida
Só a ruidosa comiseração
Vou te pegar, arrancar toda sua pele, jogar óleo quente, vou dançar ouvindo seus gritos e gemidos, vou dilacerar seu podre coração, vou te levar para o meu inferno... Até que você sinta um pouco do preço que á formiga paga por ser pisada por você. Te amo...
O silêncio das palavras e os gritos das ações ,nem sempre conseguem dizer ou expressar : O amor, o respeito, a consideração e o carinho que nutrimos por alguém.
Gritos silenciosos;
Atravessam as paredes da alma;
Percorrem as distâncias da mente;
E ecoam nos espaços do coração.
Mundo mudo
Mundo meu
Mudo meu mundo por causa do seu
Mudo mudo em silêncio
Em gritos por dentro
Gritos entre rajadas de beijos
Metralhados pela metralhadora da tua boca
Mudo fico -- sem você.
Então o nosso corpo é uma festa, de gritos, uivos translúcidos, lúdicos, irônicos, que dança e rodopia, que se deixar enraíza e ali mesmo se cria, mas inquietos que sente frio e sente calor, o frio da dor o calor do amor e por fim pode estar em todos os cantos em rhythmos de festa ou transparente através da sutileza do grito num corpo em existência real e visível.
Tomara que o meu silêncio seja capaz de ensurdecer-te assim como teus gritos converteram-se sussurros que atravessaram minha alma sem deixar rastros.
Ouça os gritos de inspirações do meu coração;
É como de um filho teu que não foges à luta em nenhum segundo;
Com determinação vai em frente e não descansa sem que seja campeão!
Dá-me a tua paixão, pois se não houver lugar onde escrever... Te exaltarei com escritas no chão;
O encanto acabou!
Gritos que deveriam ser sussurros...
Lágrimas que deveriam ser gargalhadas...
Distância que deveria ser "união"...
Ideias que deveriam ser compartilhadas...
Opiniões que deveriam ser ouvidas...
Arrependimento que deveria ter sido orgulho e realização!
Sonhos Sonhados
Hei de ouvir,
nossos gritos…
Nossa alegria
atravessando todos
os sonhos sonhados nessa vida.
Quero ainda sentir o cheiro
da comidinha da minha tia.
Que tão delicadamente,
servia um prato a cada um de nós.
O silêncio
Dos gritos ao peito negado
e a boca que as mãos cega
dos beijos que nunca mais beijaram os lábios
em tão arbitrária censura padece.
Monossilábicas falas se apresentam
desaparecem das frases os verbos
subitamente silenciadas, somem também as palavras
logo desistem de compor tão pobre repertório.
E as palavras antes tão docemente pronunciadas
ao serem censurados por seu algoz censor
para todo o sempre cessam.
Murcham o peito sem os gritos
murcham os lábios sem os beijos
e as mãos murcham em cólera.
Do coração da poesia
É do coração da poesia
Que ouço os mais belos gritos.
E dos seus segredos
Colho pequenos viscos.
Há um oásis no tempo
Em que o verso se cria
E desta fonte de redenção
Despe-se o sentir da emoção
Toma-me, ó dor de poesia,
Inflama-me o corpo
Revista-o,
Soterra-o de amor.
Debulha este meu sofrer
Deixe-me em teus braços enternecer.
Doa-me seus rios
Infeste em mim seus brios
Empresta-me a tua cor
O teu semblante
O teu olor.
Resgata-me desta ilha
Regozija o meu falar
Apure o meu paladar.
Deixe o teu coração, ó poesia!
Com o meu orar.
Enide Santos 04/01/15
Tarde Tranquila!
Pôr do sol...
Bolhas de sabão!
Sonhos que voam.
Em contramão.
Gritos de alegria.
Emoção!
Tarde tranquila.
Tempo de verão.
Socorrista ou taxista do Universo,
Ouça meus gritos ou leia meu versos.
Tudo aqui é pesar,
Por sorte, ainda posso fazer o apelo: venha me buscar!
O conflito generalizou,
Entre raças, etnias e classes
Já nem sei quem eu sou
O de que lado tenho ficar.
Muito azar, não?
Eu que tanto já mudei,
Do mel do fel, já provei.
Não sei, logo pensei
Em provar uma nova dimensão.
Já que nessa não há mais solução.
No aguardo da resposta,
Desta liminar!
Rebenta a manhã como um punhal
de gritos
na caserna
O arame farpado
que serve de paredes frágeis a este quartel
improvisado
foi cortado durante a noite
Há marcas evidentes do inimigo
e da sua passagem traiçoeira
por aqui
Estremece o sangue nas veias
a raiva corta os pulsos
e o medo apodera-se de todos nós
Não há heróis,
existe apenas
a cruz de guerra entregue ao pai
ou ao filho que o pai não conheceu
e a memória sentida
escrita no mármore da sepultura
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
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