Entenda como Quiser So Nao me Julgue
Quando trabalho meu corpo com consciência sinto uma energia interna como um rio que desce tranquilo irrigando às margens e trazendo vida. No seu término sinto um frescor de vida aumentando ainda mais minha energia como uma cachoeira que desde graciosa formando os rios e sem medo deságua no mar!
Olho para trás e vejo tudo que um dia ja construí...
Olho para trás e me pergunto como eu destruí...
Todas as chances que tinha de mudar eu fracassei...
Todos os medos que eu tinha ainda não superei!!!
"A razão tida como inverdade, e a Fantasia tida como veracidade absoluta, essas coisas mostram o quanto falta para os humanos evoluirem como seres racionais de verdade".
A sociabilidade é como o sorriso de um comerciante com muitos dentes postiços e quase todos amarelos.
AMOR À VISTA
Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.
Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.
Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.
Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.
Mar e montes teus beijos, meu amor!...
Os vivos ouvem poucamente. As plantas,
como o elemento aquático domina,
são dadas à conversa. A menor brisa abala
a urna de concórdia estremecida
que, assim, sensível, se derrama
e é solidão solícita.
Os vivos não ouvem nada.
Mas, havendo acedido a essa malícia
de experiência cândida,
os mortos deixam que o ouvido siga
o fluvial diálogo das plantas
umas com outras e todas com a brisa.
Melhor ainda. Quando, nas noites cálidas,
as plantas se sentem mais sozinhas,
os mortos brincam à imitação das águas
inventando palavras de consonâncias líquidas.
E esse amoroso cuidado de palavras
a urna de concórdia vegetal espevita
até que, a horas altas,
a noite, os mortos e as plantas
caiam no sono duma luz solícita.
Há uma infinidade de estrelas no infinito vasto escuro do universo; brilhando como anjos flamejantes ardentes em sua extrema glória, lutando por um lugar no espaço.
O brilho se esvai consumido pela escuridão, restando apenas uma pedra fria que vaga pelo mar escuro;
Anjos perdem o seu brilho no momento em que perdem a fé.
Anjos caem no momento em que param de voar; durante a queda o vento o leva, a sensação de estar livre é grande mas a de estar caindo é aterrorizante, a única coisa que ele pensa é: será a minha queda final?
Temos que parar de pensar no feminismo como uma espécie de festinha exclusiva para a qual poucas pessoas são convidadas. Nosso objetivo é a igualdade no mundo. Queremos chegar a um ponto em que não vamos mais precisar do feminismo. Para isso acontecer, todo mundo tem que se envolver. Portanto, precisamos de homens feministas para mudar outros homens.
Podemos imaginar como será ou poderia ser, mas viver o que é, como é; é o amor ao que é, pelo que é.
Todos têm necessidade de fazer penitência. É uma necessidade básica, como tomar banho. É sobre harmonia, um equilíbrio interno absolutamente essencial. É o equilíbrio que chamamos de moralidade.
Passar por dificuldades e uma experiência que lhe proporcionar a oportunidade de crescer como pessoa. O fardo pode até ser pesado mas sua vontade de superar é maior e existe Deus que está sempre contigo.
Cada segundo que você está perdendo, nunca mais voltará, então faça cada segundo ser único, como "VOCÊ É"!
" As vezes me pergunto como pude ser tão ausente , tendo você tão presente dentro de mim e em meus pensamentos...
REVOLTA
Passou por mim
Como um vento ao relento.
Soprou. Acariciou.
E, suavemente, ar no meu peito jogou.
Exaltei. Vibrei.
De alegria cantei.
E, de tão macia a brisa,
Não enxerguei a ferida
Que em meu peito se abria.
Chorei. Causei.
Foi para trás que eu fiquei.
Parada. Estática.
Eu fui a folha que voa.
Eu fui a folha que passa.
Seca. Murcha. Despedaça,
Mas que, virando semente,
Em nova folha se acha.
A vida não acaba para quem fica,
Mas para quem passa.
Babaca!!!
O dia adormeceu silencioso como ave calma no ninho.
O coração da noite pulsa nas trevas, enchendo o céu de estrelas.
Ao longe pássaros sonâmbulos pipilam em coro a oração sagrada da noite.
Minha letárgica percepção desliza suavemente entre sombras escuras sem rosto, enquanto sou absolvida de mansinho pelo sono.
