Enquanto
E no caminhar...
Uma parte em que me sinto tão bem,
Escrevo enquanto caminho.
Tudo guardo em um lugar que talvez, o coração.
Vou a lugares que nunca pisei,
Sei que não, mas muito vejo e muito sinto, enquanto lá estou...
Sinto cada momento, cada ler,
Cada lugar é meu olhar a ver,
Um outro olhar sentindo ...
E porquê escrevo?
Nem sempre leio, mas escrevo.
Sinto no olhar, o amor que tem em cada passo dado,
No vento que passeia,
No casal que se olha, sem saber que já se conhecem,
No desejado beijo da mulher de olhos tristes.
" Amo tanto as rosas "
É tanto o amor, que expressam no silêncio de sua beleza.
Rosas, sempre são rosas.
E no caminhar...
Paro a admirar, o tanto que o tempo me aguarda.
E a ouvir as flores do caminho,
E escrevo sim,
Para ti e para mim.
Tanto preciso e desejo:
Teu olhar , teu sorrir, teu chorar...Teu vinho [suave]...
"E das rosas, tenho o amor"
E não importa que chova,
Não há pressa no caminhar,
Tenho tempo, todo tempo.
Chego até onde queiram as palavras,
É nas palavras que dou passos,
Sem que queira ou tenha onde chegar, [afinal]...
Não há (espera) no fim.
É lugar sem vista sem escrita,
Podia ficar e ver tudo,
Mas é no caminhar,
Que te lembro e escrevo.
Podes ler aqui o que sinto,
E tanto de tudo já senti...
E tanto de tudo escrevi.
" Do amor, das rosas "
Amor que vivo e sinto.
Não é um amor ali ou longe...
É dentro, é meu e em mim.
Dele sofro, dele é o meu sorriso e minha dor.
A saudade de quem não sei...
Que não percebi ou não passou em meu caminhar,
Um amor sem nome e endereço,
Solitário e de intenso desejo,
Amor que te escreve.
E caminhei ...
Escrevi e te guardei
Te vi rosa, te senti [amor...]
Pude ver o quanto estais bem agora,
Eu precisava te encantar,
É desse jeito; sem querer, sem prever ou saber.
Mas me tenhas nas linhas e entrelinhas...
Todos os pontos são teus e na falta deles, eu suspirei...
Teu sorriso estará nas reticências do escrever [...]
Eu...!
Ainda , muito caminharei, muito!
Escreverei e guardarei,
" Amo as rosas "
Em meu caminhar me falam,
" É das rosas meu amor "
Um amor sem nome e endereço.
Mas me tenhas nas linhas e entrelinhas...
Que sempre,
Por ti e por mim escrevo .
José Henrique 🌹
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
Ninguém conhece mais as ovelhas do fazendeiro do que o cão pastor.
Pois enquanto o fazendeiro alimenta o seu rebanho, o cão pastor é obrigado a ficar sempre de olho e, é nesse observar, que o cão percebe todos os erros.
Teu beijo me provoca sensações que...
A tua pele enquanto se esfrega na minha causa uma eletricidade capaz de iluminar esse bairro inteiro,
Cidade,
Estado,
Droga, o estado que você me deixa,
Sem nexo,
Sem pudor,
Sem... nada.
Um amontoado de sensações,
Arrepios,
Vontades,
Não... necessidades,
Sons,
Boca,
Língua
A tua língua... reclamo quando não a sinto mais na minha
E logo me calo, sentindo por onde ela percorre
Corre...
Molha...
Não! Me calar é a única coisa que eu não faço.
Foda-se o nexo.
Eu quero é perder o resto
Das roupas,
Do juízo.
E te ganhar em troca,
Sem pressa.
Recomeça... sem fim.
É interessante o paradoxo do crescimento evangélico. Enquanto aumentamos em números, a influência na sociedade diminui. Isso prova que o Evangelho não está crescendo, mas o projeto pessoal de algumas lideranças. Pois, onde o Evangelho cresce a sociedade é impactada e transformada.
O mundo corporativo é como um Motoboy nas ruas da cidade de São Paulo, enquanto uns avisam que a sua porta esta aberta, outros chutam o seu retrovisor.
Uma verdade indesmentível,
é que a vida será sempre bela,
pelo menos enquanto estivermos vivos,
e a soubermos viver...
Osculos e amplexos,
Marcial
SEMPRE A VIDA PODERÁ SER BELA
Marcial Salaverry
Uma verdade precisa ser dita, e deverá ser bem entendida, é aquela que afirma que enquanto estivermos vivos, certamente devemos curtir bem a vida, sempre saudando com alegria cada dia que vemos nascer, pois sempre poderá ser o último, e assim, deve ser muito bem aproveitado..
Contudo, existem aqueles que vivem se queixando da vida, e para essas criaturas, a mínima contrariedade é recebida com revolta e reclamações, e assim sendo, dificilmente conseguem ser felizes, por não saberem viver a vida em sua plenitude, pois reclamam tanto, que não tem tempo para sentir a felicidade, para sentir as coisas boas da vida, para sentir que apenas o fato de estar vivo já merece ser festejado...
Apesar das crises financeiras, apesar das rebeliões em presídios, apesar das ações terroristas, apesar de gripes e resfriados, apesar de certos vírus que estão aparecendo, sempre podemos perceber que a vida é bela, mesmo se considerarmos certas ações de nossos politicos e aqueles que se intitulam líderes neste País, e que apesar de estarmos em uma situação delicada, apenas conseguem pensar em seus umbigos, e em acumular mais dinheiro, fruto de sua corrupção desenfreada...
Se o futebol dá tristeza, vamos assistir o vôlei.. Não temos mais o Senna, nem o Pelé, nem o Guga? Temos os nossos nadadores, judocas e atletas que seguem nos dando alegrias...
Não está chovendo? Vamos curtir uma praia ou um passeio no campo... Está chovendo? Vamos curtir um cinema. Enfim, com ou sem problemas, vamos viver. Saibamos viver, saibamos aproveitar o fato de estarmos vivos.
Para comprovar que isso é verdade, saibam observar um nascer ou um por do sol, a beleza das ondas quebrando na praia, o canto dos passarinhos, a beleza de uma flor. E que tal o verde das matas? E aquele por do sol especial que vemos nas regiões serranas? E o luar? E o brilho das estrelas? E a chuva gotejando no telhado para embalar o sono?
Também existem outras maravilhas que não são da natureza, tais como as obras de arte, as poesias, os contos, que nos são proporcionadas por artistas de alma sensível que procuram embelezar nossa vida com seu imenso talento. Pintores, escultores, poetas, escritores, artistas de circo, teatro e televisão, nos brindam com sua arte. Aproveitemos esse brinde. Vamos tratar de ver o lado bom da vida, que existe, e merece ser aproveitado, deixando de lado o que nos traz o noticiário de jornais escritos ou falados, que procuram abordar mais o lado negro das notícias, esquecendo as boas, que não dão ibope...
Nunca podemos nos esquecer de que devemos sempre agradecer a Deus, mesmo quando tivermos que enfrentar problemas, quando tivermos que superar dificuldades, eis que na realidade temos que encarar a adversidade como um teste para provar nossa capacidade de superação, para provar que merecemos aproveitar o lado bom da vida...
Claro que tudo ficaria mais fácil se nosso caminho fosse sempre aplainado, se não tivéssemos que enfrentar dificuldades. Mas, que mérito teríamos? A justificativa de nossa presença no mundo, é justamente essa capacidade de abrir nosso caminho, de saber como passar os obstáculos, de saber superar adversidades e vivenciar vitórias.
Não podemos fugir dos problemas. Temos, sim, que saber enfrentá-los. Exemplificando, temos o que ocorre quando surge uma montanha no traçado de uma estrada. Existem três caminhos, quais sejam: desistir pura e simplesmente de nosso objetivo, e deixar pelo caminho todo o esforço que nos levou até lá, o segundo, que é enfrentar o problema, e cavar um túnel pela montanha e o terceiro, que é contornar a montanha, se verificarmos que ela é realmente intransponível, e essa terceira atitude reflete nossa ponderação pois, ao encontrarmos em nossa vida obstáculos que nos pareçam intransponíveis, e se não quisermos perder todo o esforço que nos levou até aquele ponto, temos que estudar maneiras de vencer o problema. É aí que mostramos nossa real capacidade de vida. Ao conseguirmos improvisar uma saída, provamos a nós mesmos do que somos capazes.
Enquanto isso, aproveitemos para curtir tudo o que de bom a vida nos oferece e que, convenhamos, não é pouco, até mesmo para paladares mais exigentes, por exemplo, que tal sentar em um banco de jardim e curtir um lindo por do sol? Que tal num dia de chuva, colocar um CD de música suave e curtir uma tarde preguiçosa? Que tal ter um emprego, e poder trabalhar para ter do que descansar depois? Que tal acertar na MegaSena, e ficar coçando o ... dedão pelo resto da vida? Que tal saber ser feliz com as coisas que conseguiu ter até agora? "Se não posso ter tudo que amo, devo saber amar tudo aquilo que tenho..."
Então crianças, é difícil viver bem a vida? É só saber aproveitar aquilo que está a nosso alcance. Ter objetivos e lutar por eles. O mais importante contudo, é o perfeito conhecimento de nossas possibilidades e saber até onde poderemos chegar. Lutar por objetivos inalcançáveis é muito problemático.
Procurem não fazer da vida um tormento, para evitar o incomodo stress, e curtam, principalmente a Natureza, que é o melhor calmante que existe, sempre tendo assim condições para viver mais UM LINDO DIA, e fazendo com que dia possa ser ainda melhor do que o anterior, ainda que não seja tão bom quanto desejamos que seja o próximo...
Enquanto Cecília procura pelo espelho em que perdeu a sua face, eu procuro pela minha alma “ninja” nos telhados.
Afinal, em que telhado perdi a minha alma de criança, onde ela está, em qual deles ficou?
Qual foi o último salto rumo ao desconhecido que dei sem medo de cair, de me machucar ou de morrer?
Sem o peso da gordura, sem os exageros e sem a lentidão promovida por isso e com tudo isso somado a atual idade, eu não perderia a minha alma, o meu coração, nem a minha força.
Mas Deus me fez reflexivo, e honestamente, decidi aceitar minha condição humana e absorver, ao mesmo tempo, uma alma menos ninja, mais espiritual talvez.
Se me tornei filósofo da minha vida, então não perdi a alma de criança, deixei o tempo tomar conta de mim. Me descuidei ao encarar o relógio como um brinquedo, quando ele é a única possibilidade de controle da minha própria existência.
Diminui meu tempo, esgotei minhas forças, desequilibrei minha alma. Mas não vai ficar assim, amanhã voltarei a praticar exercícios físicos...mas se não existir amanhã?
Enquanto alguns botões não abriram,
outras flores já se foram.
Cada um a seu tempo.
Todos igualmente dignos.
Para Pensar
O Apocalipse da Meia Fina.
Por Kate Salomão
Certa vez enquanto eu me arrumava para ir trabalhar, minha avó me observava.
E eu perdida em minha loucura, estava fazendo mil coisas ao mesmo tempo e não encontrava minha meia de fina de jeito nenhum. Eu já havia vasculhado tudo e nada de encontrar.
Minha mãe, tentou falar comigo e eu nervosa dizia:
- Não posso parar para te ouvir ou vou perder a hora.
E minha avó sem dizer uma palavra se quer, só me observava, claramente o
"Apocalipse da meia fina " tinha chegado aquele lar.
E quando eu já tinha chegado ao ápice do meu nervosismo; minha avó colocou uma xícara ☕ de café sobre a mesa e me pediu calma e me disse que tudo daria certo, que às vezes nos preocupamos desnecessariamente e vemos problemas onde não existem.
Eu a olhei e pensei: _- dessa vez a vovó errou!! - A dita cuja da meia fina pode me levar a perder o emprego.
E ai me acalmei forçadamente e justifiquei isso a ela.
A vó Maria me olhou, levantou a sobrancelha, abriu a geladeira e tirou a embalagem com a meia fina de dentro do congelador❄, ( dica, dificulta que a meia fina desfie), e a colocou do lado da xícara de café ☕.
Meu rosto se iluminou.
E ela começou... filha, seu senso de responsabilidade me orgulha e sei que certamente você seria despedida de seu emprego, se hoje não fosse sua folga.
Para Pensar
Kate Salomão
Em minhas pesquisas diárias enquanto selecionava uma frase bacana para o Lendas de Vó, ( minha página no facebook.com/Lendasdevo), me deparei com essa pergunta: " Quem você impressionaria se o mundo todo fosse cego?" por Kate Salomão
Uma pergunta curta, simples e direta, que tem o poder devastador de nos jogar sem piedade diante de quem realmente somos e que nos faz refletir o quanto de conteúdo de qualidade possuímos e que tipo de ser humano realmente queremos ser.
Vou além, qual o tamanho e a verdade de nossa fé.
Essa é uma pergunta que expurga totalmente o "Ter" e enaltece o "Ser".
Pense ninguém iria ver o quão bonito e descolado você é, se sua roupa é dessa ou daquela marca, se seu carro é um carrinho ou um carrão e os usos e costumes não mais importariam.
Na verdade somente o que importaria seria a essência, o conhecimento e o quão dispostos estaríamos em ajudar e ser ajudado.
Nada contra ter isso ou aquilo; "digno é o homem de desfrutar do fruto do seu trabalho", no entanto sempre estamos a um passo do futuro e é hora de pensar com cautela a respeito do que estabeleceremos como metas para vida, lembrando que o "Ter" é uma distração temporária, que o "Ser" é eterno e o minuto do agora é o ontem do daqui à pouco.
Rum caseiro!
Entrego-te nas mãos o meu jejum, enquanto despojo o teu.
E sem pudor algum, unos, viramos lobo e fingido cordeiro!
Bebo um vaso por inteiro e de seguida mais um!
O terceiro como o primeiro, soube a secura e bom rum!
Por entre runs arfados, acendo mais um cigarro
P’ra dar folga ao que não sei
Ser banal ou bizarro!
Trocamos de nomes, uns nobres, outros reles;
Fundem-se prosas, taras e peles;
Oh minha Deusa, dói-me tudo de te beber;
Tenho a boca seca de te saber de cor;
Os braços gritam queixosos, de te abrir o ventre a rombos de machado!
Bendito o néctar que dá calor e nevoeiro!
Beija bem, é doce mel beijoqueiro!
Não tenho em mim, poro que não chore, nem cigarro que chegue ao fim!
Acendes-me uma fogueira que me quer cortejar,
Aquecer ou talvez amar...
Mas a chama vai fraca, assim como a força do nosso enredo
Que joguei ao lume…
Fico tonto, de tanto olhar o céu, revoado de anjos e demónios!
Uns, querem-me enviuvar, outros casar!
Pergunto aos primeiros:
De que vale amar
Se quase ninguém o sabe fazer?
Talvez a minha sina não seja essa,
Talvez seja só procurar!
Era o que havia:
Amor bastardo, um cinzeiro, lume e rum caseiro!
Bebemos tudo...
O que havia p’ra amar!
Se a pessoa esquece da existência do celular enquanto está com você, não tenha dúvida: isso é amor!
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