Emmanuel Marinho Pao Velho
Um velho e uma velha estavam no maior amasso quando ela muito excitada disse:meu amor me bate com o seu instrumento d mijar...o velho nao pensou 2 vezes pegou o pinico e quase matou a velha d pinicadas!
Lágrimas do português
Natural de Portugal, na mesa de um restaurante
Está o velho homem apreciando o vinho do Porto
Enquanto no fundo se sente um tanto morto
Ao fitar os olhos de sua sedutora amante
Filhos e esposa em casa, dura lembrança
Mais um sentimento que ele jogou fora
Não restando nem mesmo alguma esperança
De consertar o que é o seu presente agora
As lágrimas que o português então derrama
Todas tão frias, desaparecem ao anoitecer
Sua vida é o seu próprio pesadelo, veja
O sujeito não dorme, mal consegue comer
Apenas mais uma dose e outras tantas
Que amenizam a sua vergonha moral
Vendeu sua alma por um preço medíocre
Foi presenteado com o prazer infernal
As lágrimas do português, de crocodilo
Não comovem mais os seus semelhantes
Longe de casa, dos amigos e de si mesmo
Encontra fôlego na companhia da amante.
A vida é bem igual,o novo se torna velho em fração de segundos,a única celebração genuína é o velho e tão renovado amor, só ele cra, recria, se recria.
Às vezes a vida nos surpreende com acontecimentos que nos tira do chão. É o velho ditado popular, nos pega de calças curtas. Como somos responsáveis por aquilo que cativamos, damos a volta por cima.
Sou mais velho que o próprio tempo;
A minha idade não é contada pelos números do homem;
A minha fé não é medida, pelas minhas graças;
A lágrima que desce de meus olhos, não são feitas de aguá;
O meu amor não foi causado pela euforia da paixão;
Por isso sou o mais vazio e oco dos homens.
Sabe porque os velho sábios dizem que a vida e seu maior tesouro ?
pense ! você pode trocar o dinheiro pela paz a fama pelo carinho de sua familia tudo na vida pode ser trocado , agora sua vida você pode trocar porque ?
Tudo o que não se usa
pode ficar enguiçado,
velho é aquele abusa
de quem está ao seu lado.
Ivone Boechat
Velho não é a aparência de alguém, mas sim a alma de quem exerga o outro apenas pela sua aparência física.
...e lá fui conversar com o velho filósofo e sábio.
Estava eu esperançoso por perceber em suas palavras, algo que me fizesse encontrar comigo mesmo, e obter algumas respostas.
Pra mim ele não falou nada, pra me manter desperto.
Mas aprendi, que sendo um buscador, as respostas partiriam desse amago, chamado de "eu!".
a rosa do velho ocidente
Entre as brumas do velho ocidente,
Havia uma rosa que se destacava,
Com pétalas rubras e perfume envolvente,
Ela encantava a todos que a olhava.
Seu caule forte e espinhoso,
Escondia a delicadeza de sua flor,
Era como um tesouro valioso,
Que guardava todo o seu esplendor.
Ela crescia à beira de um rio,
Que corria tranquilo em seu leito,
E lá a rosa exibia todo o seu brio,
Deixando seu aroma pelo ar perfeito.
E mesmo com o tempo e a idade,
A rosa continuava a florescer,
Símbolo de força e de verdade,
Que nunca deixava de surpreender.
Assim era a rosa do velho ocidente,
Um tesouro de beleza e poder,
Que sempre será lembrada eternamente,
Como um exemplo de amor e de viver.
Há um velho ditado que diz que a lã não pesa para a ovelha. Portanto Deus não dá para cada um de nós um fardo maior do que podemos suportar. No entanto, todo fardo além do que já temos e decidimos carregar, não devemos reclamar. Pois é por nossa própria conta. Não por culpa de Deus.
OS INFORTÚNIOS DE AFONSO
Por Nemilson Vieira (*)
Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(27:02:18).
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