Emmanuel Marinho Pao Velho
" Das águas Jesus é a fonte eterna, da padaria ele é o pão da vida, das árvores ele é a Oliveira verdadeira, dos sentimentos ele é o amor perfeito "
Mata a fome que te mata
Come o pedaço de pão
Caído no chão e desfigurado
Come aquilo que te come
Às pressas, mas come
Come sem saborear
Apenas ao som do mastigar de pedaços
Com o estalar das mandíbulas desesperadas
E o ranger dos dentes amarelados pelo tempo.
Neste Natal, desejo-vos o simples,
O pão e o vinho sobre a mesa,
As mãos dadas sem pressa,
E a alegria serena de uma noite estrelada.
Que o pinheiro seja o símbolo vivo
Do calor que une as famílias,
Como o pão partilhado,
Como o vinho que aquece a alma.
Aos vossos e a vós,
A paz do que basta
E a luz do que é.
Feliz Natal!
O Natal é o que nos fica das coisas simples:
o cheiro do pão quente na mesa,
o abraço que se dá sem motivo,
a luz serena de uma vela acesa,
que aquece mais do que qualquer ouro.
Não é preciso muito para encher o coração.
O brilho verdadeiro não está nas vitrines,
mas no olhar de quem partilha,
no sorriso que chega sem pressa,
na alegria de estar juntos,
mesmo quando o mundo lá fora parece agitado.
Este é o tempo de voltar ao essencial:
a palavra dita com carinho,
o gesto que ampara,
a gratidão por tudo o que já temos.
Porque o Natal não se mede em excessos,
mas na abundância do que é sincero.
Que os nossos dias sejam como esta época:
simples, luminosos, plenos.
E que a fartura maior esteja onde sempre esteve:
no calor humano que nos faz verdadeiramente ricos.
para você, amiga que me bloqueou no WhatsApp: você é tão linda e bonita quanto um pão de três meses de idade. parabéns! já vai tarde!
o PÃO "VÉIO" DA PADARIA
Maria era casada, com o João da padaria;
Todo dia João levava pão para Maria..
Maria nada dizia, sobre o pão que lá estava,
Deixava sobre sua mesa; continuava o que fazia.
No outro dia bem cedo, lá o pão amanhecia,
Já duro, nada macio, lá ficara por todo o dia.
Passa o tempo, passa o dia, mas João da padaria
Não deixava de levar, o pão de cada dia,
Mas maria continuava, como quem não aprecia,
O pão que João levava, com "suor do dia a dia.
Certa feita uma vizinha, visitando Maria,
Observou a quantia de pão velho que na bacia havia;
Perguntando à Maria, o por que daquele fato,
Maria desconversou: quanta louça, quanto prato!
A vizinha estupefata, com o quanto pão havia
Eo porquê João levava, ainda assim todos os dias..
Ela então com ousadia, perguntou para Maria:
".Se não te fazes tanta falta, posso levar para mim ?
Maria sem nem olhar, dizia: Pode levar !!
Pra mim não tem serventia...
A vizinha com muito amor, levou o pão que endurecia;
Velho, duro e desprezado, por Maria todos os dias
Mas a vizinha bondosa, com suas mãos habilidosas
Amassou dentro da água, esperou amolecer, espremeu por entre os dedos,
Até toda água se escorrer..
No outro dia bem cedo, o aroma era percebido
No formo assavao pão velho e desprezado que havia se transformado,
Em um lindo e saboroso pudim, que ninguém desprezaria.
Um pedaço foi deixado, na casa de Maria
não a ela endereçado, mas ao João da padaria.
Pois seu nobre gesto contínuo, alguém o valorizaria.
Talvez você seja esse pão, neste texto ilustrado,
Por alguém tenha sido desprezado.
Eu não sei quem é ou foi Maria, como no texto citada,
Mas eu sei que bem mais próximo
do que você imaginaria, há um Deus, de toda sabedoria, que te trata como o pão,
Esse pão da padaria...
Alguém te valoriza...
Mlb finalizado em 21.07.21
Café de Amanhã
Pão na chapa enche de açúcares
os vasos sanguíneos do burguês ao acordar
de açúcares padece o corpo cansado
sem pão na chapa na mesa ao levantar
Frutas fornecem nutrientes essenciais,
lipídeos e vitaminas que enchem o cérebro de energia;
uma uva, uma manga, uma banana
trocam de preços todos os dias no mercado:
a saciedade está tão cara comprar!
Mas o pão, o pão têm simbolismo divino
na alimentação
foram multiplicados, são o corpo de Cristo
cada pedaço fora dividido após terem sido ungidos
em suas santas bênçãos
Hoje, à mercê do Estado
que não é divino,
nem pai, nem democrático,
o pão, de tão caro contrasta desigualmente
com miseráveis salários
condenando à inanição!
O pão divide o burguês do proletário;
enquanto a mão de um estica-se
para no miolo algo ali passar
outras, juntas, rezam à noite
para quando, no café da manhã
do amanhã,
o estômago logo acordar.
"Eu sem você é tipo celular sem carregador,meia sem seu par,pão sem manteiga,eu sem você não dá certo"
P A R
Adolescência e Legião.
Fogueira e violão.
Café e pão.
Arroz e feijão.
Integral e derivada.
O zap e a última rodada.
O lar e a mulher amada.
O primeiro passo e a jornada.
Jangada e travessia.
Noite e dia.
Ritmo e melodia.
Rima e poesia.
Michael e o pop.
Nirvana e o rock.
O grafite e o hip hop.
Praia e sol.
Pelé e futebol.
Campo e girassol.
Você e eu.
O micróbio é humilde, o vírus que se infiltra, o pó, o pão, o glóbulo de sangue, o esperma, o interminável futuro na sementinha, o vingativo chão, a água ínfima: o átomo é humilde; humilde é Deus.
Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado.
Vem de Deus essa beleza
que floresce na raiz
serve o pão de cada mesa
nos momentos mais gentis
onde vive a natureza
o ser humano é mais feliz.
Padaria Doce
Ontem, fui à padaria e chegando lá pedi dois reais de pão. Na vitrine, comecei a reparar um pão doce que nunca tinha visto antes, para mim era novo, pois nunca o tinha notado ali.
Mas ontem acordei e fui à padaria comprar pão, e ele estava lá. Doce como mel, atrativo como as estrelas em sua constelação e chamativo como um meteoro caindo no chão.
Hoje, acordei entediado e com muita fome fui novamente comprar mais pães. Chegando lá, o pão doce estava mais bonito, atrativo e chamando atenção. Foi aí que decidi perguntar à atendente se era novo aquele pão. Ela olhou para mim e com olhar de questionamento me perguntou: "Você nunca viu ele por aqui? É o tradicional da casa."
Mas ontem acordei e fui à padaria comprar pão, e ele estava lá. Doce como mel, atrativo como as estrelas em sua constelação e chamativo como um meteoro caindo no chão.
Achei estranho, sabe? Logo eu, observador, nunca ter percebido... E fui embora mesmo sem levar o pão, porém pensando o quão bom poderia ser aquele pão.
Mas ontem acordei e fui à padaria comprar pão, e ele estava lá. Doce como mel, atrativo como as estrelas em sua constelação e chamativo como um meteoro caindo no chão.
Chegando em casa, fiquei ansioso para voltar na padaria e olhar se aquele pão ainda estava por lá. E advinha? Para minha felicidade, ele estava lá. Só que havia um problema: ele era caro demais para levar. Fiz várias ofertas, só que todas foram recusadas, deixando apenas a incerteza se um dia aceitariam.
Mas ontem acordei e fui à padaria comprar pão, e ele estava lá. Doce como mel, atrativo como as estrelas em sua constelação e chamativo como um meteoro caindo no chão.
Meu único medo é que alguém assim como eu o observe tanto assim... E o adquira. Espero que não seja tarde demais para baixarem seu preço e eu finalmente conseguir levá-lo.
Porque ontem acordei e fui na padaria comprar pão, e ele estava lá. Doce como mel, atrativo como as estrelas em sua constelação e chamativo como um meteoro caindo no chão.
