Emil Cioran Frases

Cerca de 211 frases Emil Cioran

⁠A eternidade não conduz nem ao triunfo do bem nem ao do mal: ela anula tudo.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por PensamentosRS

⁠Todo o prazer insaciado é uma oportunidade perdida pela vida.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por PensamentosRS

⁠Aqueles que amam com grande paixão nunca poderiam amar várias mulheres ao mesmo tempo: quanto mais força há na paixão, mais o seu objeto se impõe.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por PensamentosRS

⁠Pode-se sufocar tudo no homem, salvo a necessidade de absoluto, que sobreviverá à destruição dos templos, e mesmo ao desaparecimento da religião sobre a Terra.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠A democracia, maravilha que não tem nada a oferecer, é, ao mesmo tempo, o paraíso e o túmulo de um povo. A vida só tem sentido graças à democracia, mas a democracia carece de vida.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Se a inveja te abandona, és apenas um inseto, um nada, uma sombra. E um doente. Enquanto ela te sustenta, remedia as fraquezas do orgulho, vigia teus interesses, vence a apatia, opera vários milagres.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Enquanto um conquistador triunfa, enquanto avança, pode permitir-se qualquer delito; a opinião pública o absolve; mas quando a fortuna o abandona, o menor erro se volta contra ele.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Nada nos torna mais infelizes do que a obrigação de resistir a nosso fundo primitivo, ao apelo de nossas origens.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠A multiplicação de nossos semelhantes beira a imundície; o dever de amá-los beira o absurdo.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

O conhecimento arruína o amor: à medida que desvendamos nossos próprios segredos, detestamos nossos semelhantes precisamente porque se assemelham a nós.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Implacáveis, os filósofos são “duros”, como os poetas, como todos aqueles que têm algo a dizer.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Ninguém se recupera do mal de nascer, chaga capital entre todas. É, no entanto, com a esperança de nos curar dele um dia que aceitamos a vida e nos submetemos às suas provações. Os anos passam, a chaga permanece.

Emil Cioran
The Fall into Time (1964).
Inserida por Graciele_Mariana

⁠É próprio das pessoas normais considerar a morte como algo que surge do exterior e não como uma fatalidade inerente ao ser. Uma das maiores ilusões consiste em esquecer que a vida é cativa da morte.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por IntoTheVoid

⁠O homem faz um doloroso esforço para salvar – mesmo na total ausência de certeza – o mundo dos
valores em que vive e ao qual contribuiu; faz uma frustrada tentativa de vencer o Nada da dimensão temporal a fim de alcançar o universal.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por IntoTheVoid

⁠O espermatozoide é o bandido em estado puro.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠Só nos tornamos cúmplices da vida quando dizemos – de todo coração – uma banalidade.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠O conhecimento em pequenas doses encanta; em grandes doses, decepciona. Quanto mais se sabe, menos se quer saber. Pois aquele que não sofreu do conhecimento não terá conhecido nada.

Emil Cioran
Nos Cumes do Desespero. São Paulo: Hedra, 2012.
Inserida por Claudineidias

⁠O poeta: um espavitado que sabe atormentar-se sem motivo, que se dedica com ardor às perplexidades, que as procura por todos os meios. E depois, a ingênua posteridade se apieda dele...

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

⁠Só sou eu mesmo acima ou abaixo de mim, na raiva ou no abatimento; em meu nível habitual, ignoro que existo.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por Claudineidias

"Somos e permanecemos escravos durante todo o tempo que levamos para nos curar da mania de esperar."

Inserida por misr