Emil Cioran Frases

Cerca de 210 frases Emil Cioran

⁠O dia é hostil aos pensamentos, o sol os obscurece; só florescem em plena noite...

⁠O universo começa e acaba com cada indivíduo, seja Shakespeare ou joão-ninguém; pois cada indivíduo vive no absoluto seu mérito ou sua nulidade.

⁠Instaura-se uma crença? Mais cedo ou mais tarde a polícia garantirá sua “verdade”.

⁠O pessimista deve inventar cada dia novas razões de existir: é uma vítima do "sentido" da vida.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Como gostaria de ser uma planta, mesmo que tivesse de velar um excremento!

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Só os espíritos superficiais abordam as ideias com delicadeza.

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Deixa-se de ser jovem quando já não se escolhe mais os inimigos, quando a gente se contenta com os que tem à mão.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Onde reinam a paz, a higiene e o conforto, as psicoses se multiplicam...

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Mais que uma reação de defesa, a timidez é uma técnica, aperfeiçoada sem cessar pela megalomania dos incompreendidos.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠No pessimista se combinam uma bondade ineficaz e uma maldade insatisfeita.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Os tiranos, uma vez saciada a sua ferocidade, tornam-se inofensivos; tudo voltaria ao normal se os escravos, ciumentos, não pretendessem também saciar a sua.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠A ambição é uma droga que transforma quem se entrega a ela em um demente em potencial.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Nascemos para existir, não para conhecer; para ser, não para afirmar-nos. O saber, tendo irritado e estimulado nosso apetite de poder, nos conduzirá inexoravelmente a nossa perda.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Sem a sede do ridículo, o gênero humano teria durado mais de uma geração?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Nenhuma pessoa sensata foi objeto de culto, deixou um nome, marcou com seu sinal um só acontecimento.

⁠Os valores não se acumulam: uma geração só produz algo novo pisoteando o que havia de único na geração precedente.

⁠O próprio discípulo só respira e se emancipa com a morte do mestre.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Implacáveis, os filósofos são “duros”, como os poetas, como todos aqueles que têm algo a dizer.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Quando conhecemos o equilíbrio, não nos apaixonamos por nada, não nos apegamos nem à vida, porque somos a vida; se o equilíbrio se rompe, em vez de identificar-nos com as coisas, só pensamos em subvertê-las ou em modificá-las.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Que orgulho descobrir que nada nos pertence, que revelação!

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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