Emil Cioran Frases

Cerca de 209 frases Emil Cioran

⁠Se a inveja te abandona, és apenas um inseto, um nada, uma sombra. E um doente. Enquanto ela te sustenta, remedia as fraquezas do orgulho, vigia teus interesses, vence a apatia, opera vários milagres.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Enquanto um conquistador triunfa, enquanto avança, pode permitir-se qualquer delito; a opinião pública o absolve; mas quando a fortuna o abandona, o menor erro se volta contra ele.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Nada nos torna mais infelizes do que a obrigação de resistir a nosso fundo primitivo, ao apelo de nossas origens.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠A multiplicação de nossos semelhantes beira a imundície; o dever de amá-los beira o absurdo.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

O conhecimento arruína o amor: à medida que desvendamos nossos próprios segredos, detestamos nossos semelhantes precisamente porque se assemelham a nós.

Emil Cioran
História e utopia. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠O ceticismo que não contribui para a ruína de nossa saúde é apenas um exercício intelectual.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Todos os nossos rancores provêm do fato de havermos ficado abaixo de nossas possibilidades, sem ter conseguido alcançar a nós mesmos. E isso nunca o perdoaremos aos outros.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Sem Deus tudo é nada; e Deus? Nada supremo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠O desejo de morrer foi minha única preocupação; renunciei a tudo por ele, até à morte.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Por que nos retirar e abandonar a partida quando ainda nos restam tantos seres a decepcionar?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Envelhecendo aprendemos a converter nossos terrores em sarcasmos.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Se a História tivesse uma finalidade, como seria lamentável o destino daqueles que, como nós, nada fizeram na vida. Mas no meio do absurdo geral, nos erguemos triunfantes, nulidades ineficazes, canalhas orgulhosos de haver tido razão.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Que inquietude quando não estamos seguros de nossas dúvidas e perguntamos: são verdadeiramente dúvidas?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Por que desfazer-se de Deus para refugiar-se em si mesmo? Por que essa substituição de cadáveres?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠O mendigo é um pobre que, ávido de aventuras, abandonou a pobreza para explorar as selvas da piedade.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Não se podem evitar os defeitos dos homens sem fugir ao mesmo tempo de suas virtudes. Assim, nos arruinamos pela sensatez.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠Sem a esperança de uma dor ainda maior, eu não poderia suportar esta de agora, mesmo que fosse infinita.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠O que me dá a ilusão de jamais ter sido um iludido é que nunca amei nada sem ao mesmo tempo odiá-lo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Só medimos nossas próprias forças na humilhação.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠A santidade me faz tremer: essa ingerência nas desgraças alheias, essa barbárie da caridade, essa piedade sem escrúpulos...

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS