Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
“O que eu acho que dei ao teatro brasileiro, quando eu apareci, foi um repertório diferente do que se representava, e o amor pelo teatro”.
Não é uma legislação que vai impedir que um indivíduo preconceituoso – seja lá contra qual minoria for – deixe de sê-lo.
Doa a quem doer, cada um tem o direito de pensar o que quiser sobre tudo. O ideal, apenas, é que nos eduquemos constantemente a fim de que cometamos cada vez menos injustiças com nossos semelhantes.
Um racista – ou melhor, “etnicista”, porque a raça é uma só: humana – é um pobre miserável que não sabe valorizar as pessoas por quem elas são e prefere ver, nas aparências, um motivo para definir quem é bom e quem é mau, quem é feio e quem é belo.
Cada um tem direito de pensar e falar o que quiser a respeito de tudo e de todos. Isso não significa, porém, que seu discurso terá fundamento ou que será inquestionável. Nunca!
Como contentar-se
Como contentar-se com um grão de areia depois de afundar os pés na orla da praia?
Como contentar-se com o clarão da lua cheia depois que o astro rei correu da raia?
Como contentar-se com águas pelos tornozelos havendo mergulhado em alto mar?
Como contentar-se em prender os cabelos depois de experimentá-los ao vento soltar?
Como contentar-se com o brilho de uma estrela distante depois de haver cruzado o universo?
Como aceitar-se maltrapilho, cabisbaixo e hesitante após ter seu nome declamado em prosa e verso?
Como contentar-se com um canto à capela tendo se encantado ao som da sinfonia?
Como contentar-se com as chamas de uma vela após maravilhar-se com a luz da epifania?
Como contentar-se com rabiscos e rascunhos, depois de visitar a capela sistina?
Como conformar-se em correr riscos, cerrar punhos pra em seguida ser vencido na esquina?
Como ter saudade do Egito ou contentar-se com o deserto, depois de avistar a terra prometida?
Como conformar-se com um rito, convencer-se do que é certo, sem saciar sua sede por vida?
Como contentar-se com metades, depois de ter se entregue por inteiro?
Como contentar-se com saudades quem jamais se fez forasteiro?
Como contentar-se em cumprir metas e prazos na busca de riquezas que disfarcem a dor?
Como acostumar-se com sentimentos rasos já tendo mergulhado nas profundezas do amor?
Milhões de estrelas condenam o homem a ser um grão neste deserto. De certo somos o que restou de um pó cósmico ou de um átomo sem identidade e sem juízo.
Divina vontade como proclamam em toda cultura, em cada povo. Um casal que brinda, casal que ri. De sua união, um mundo novo, com velhos hábitos e redundância. Ambos padecem em 'um só corpo'.
Um pedido!
Meu céu faltava uma estrela...
O vento Parecia soprar mais frio que de costume.
Olhava pro céu e fazia um pedido...
Tinha medo do escuro...
Pois e amigo da solidão.
Mas hoje o vento pode soprar...
Pode ter noite não ter estrelas nem luar.
Dor não haverá,
Estou à beira mar, segurando sua mão.
E tão bom saber... Que finalmente o amor me foi concedido.
E que deus me ouviu você chegou.
Meu pedido foi atendido.
Preciso de um café.
Depois preciso de silêncio.
E se não for pedir de mais.
Quero ficar em teus braços...
Até que passe a chuva,
Quero ficar contigo.
Só mais um momento.
E morrer de amor enquanto é tempo.
Perda/ão
Já perdi um amor por não saber tê-lo
Já desabafei com a pessoa errada
Já vivi em um dia a felicidade de uma vida inteira
Já chorei em uma noite mais do que o meu olho podia suportar
Já vi meus amigos abraçando meus inimigos
Já vi inimigos me estendendo as mãos enquanto todos dormiam
Já me feri só pra poder sentir uma dor física
Já procurei antibióticos para a alma e não encontrei
Já fui do céu ao inferno e do inferno ao céu numa pequena fração de tempo e em longas equações também
Já fiz maldades e bondades, mas nenhuma me fez tão viva quanto a última
Já pedi perdão algumas vezes, outras não, mas essas até hoje me rondam
Já me amei o bastante a ponto encolher o mundo em minhas mãos
Já me odiei de tal forma que gostaria de não ter existido
Já senti ciumes de um amor
Já torci para ele encontrar alguém melhor que eu.
Já perdi um amor por medo de não saber tê-lo, e é como se eu tivesse me mutilado.
Um lápis, um papel, e um cigarro é tudo que preciso para com as letras, desenhar uma história triste.
ENTRE A CRUZ E A ESPADA
Um lado meu está em prantos.
O outro está comemorando.
Ora de lua, ora de maré, ora eu mulher.
Em meu coração perdido esperando.
Sempre amando...
Um lado meu se vê distante.
O outro bem de perto e ofegante.
Do instante que te quis por um segundo.
Pelo sim e pelo possível não, eu ainda acredito no toque de mão que jamais será em vão.
A mesma emoção...
Um lado meu ama ardentemente.
O outro raciona logicamente.
Já não insisto tanto, pois tua ausência anestesia aquela saudade que aprendi controlar.
Mas, mesmo em parte do encanto, quero tanto cada metade de teu canto.
Quem sabe, quando, um dia,
um beijo, algum desejo despertar.
O pedaço desse amor que está faltando.
Te aguardando...
Um lado meu versa e reversa
O outro está racionado em fração de razão e profissão.
Entre a cruz e a espada, ainda sinto luz
Para alguma estrada pintada ou trilhada.
Por diversas formas de amar o meu ser.
Ser antes de tudo a mulher que bem te quer.
Te quer...
___________Norma Baker
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