Em meio a Fumaça
FUMAÇA BRANCA
Mal colocado no armário
Não te esqueçam Jorge Mário
Lá se vão histórias tantas
Por trás de fumaças brancas
Em decisão vespertina
Incendiaram a Sistina
Queira esse “novo” calor
“Ascender” com mais fervor
Fé praticada em ações
Tocando assim corações
Usando assim suas garras
Numa luta que não para
Reforçando ali, sem medo
Nessa “Estância” de São Pedro
Seja eterna a busca audaz
Sem vaidades: pela Paz. Alfredo Bochi Brum
PROMESSAS DE PAIXÃO
As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento
Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento
Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada
Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A MORTE
Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...
Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia
Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte
Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando
debilidade
inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano
CELER
Tudo frágil, indo, tudo passa
do que é deixando para trás
num rastro breve, tal fumaça
e se lhe dado o tempo, verás
Tudo acaba, o fado, num zás
a juventude se faz sem graça
morosa, enrugada e sem gás
assim, sem que esforço faça
A ilusão se vê numa ilusão
lamento e pranto sem valia
desejo nos desejos em vão
Pois, banal torna a despedida
e pouco importa a sensação
de aparto em aparto, morre a vida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 08’10” – Araguari, MG
✍️Queridas e queridos a fumaça da "lâmpada mágica" acabou, portanto o gênio deixou de atender os pedidos.
🎲🫖
Há riquezas que são superficiais, meramente palpáveis e flexíveis, que podem virar fumaça a qualquer momento; outras são fortunas incalculáveis e ainda que pareçam subjetivas, são intensas, duradouras e atemporais, por serem as únicas que o coração consegue recolher e abrigar, protegidas não a quatro, mas a sete chaves e em cofre personalizado, cofre que não admite cópias de chaves nem troca de segredo. Quem esquece ou releva isto abre definitivamente a porta para o descaminho.
Queimar o seu papel e soltar fumaça já era: acenda o fogo do seu cônjuge, porque faz bem à sua saúde e exala o perfume do amor.
Faz muita fumaça um caminhão com problemas no motor: não vai acontecer a mesma coisa com o cérebro daquele que aceitou conselhos errados?
Como um fumante que expele a fumaça do pulmão para os ares, assim serão os desobedientes no inferno expelidos da presença eterna de Deus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp