Em meio a Fumaça
Não deixe escapar sonhos igual fumaça. Agarre cada um deles como se fossem joias que adornam seu coração!
Já não sou mais eu, ja nem sei quem eu quero ser.
O tempo que passou, esvaeceu, como fumaça pelo ar. Quem sou eu, como me amar? Quem se achou? Para onde suceder? O jeito é lutar, seguir e vencer.
Qualquer desculpa que vier a sua mente no ato do pecado virará fumaça quando confrontada com a consciência pós pecado consumado.
Poesia 1
Sonhos
Sonhos são feito fumaça,
feito nuvem quando passa,
arrastada pelo vento,
forte, fraco ou só um alento
que invade o pensamento
num segundo ou só um momento.
Sonhos são feito saudade
e 'as vezes, novidade
Inundando nossa alma
dando força, calor e calma
Nos fazendo pensar que a vida,
pode ser imaginada e vivida.
Sonhos nos trazem lembranças
e 'as vezes, também esperanças
De que algo novo pode ser produzido
ou, algo velho pode ser modificado
Pois, sem sonhos,
não prosperamos
Sem ter o que almejar,
nos paralisamos
Palavras é como um trago de cigarro
Quando mal faladas some como uma fumaça
Quando tragadas e guardadas te polui e te mata.
São João no Nordeste: respirar fumaça, engordar, esquecer de tomar remédio controlado e ter crises de rinite.
Vendo o sol se pôr destorcido com a fumaça do meu cigarro, lembrando dos nossos melhores momentos juntos e chorando por saber que é o fim da nossa história de amor.
Quero ser a fumaça em seu trago
O envelhecer do teu vinho
O tira-gosto em sua boca
A sua fantasia mais louca.
Fumaça
Tudo tem limites,
todo bom livro tem um fim.
Assim como nossas vidas,
que um dia acabarão.
Tudo acaba
e se apaga,
como uma fogueira,
que só deixa a fumaça.
Lembranças permanecem,
como o cheiro da fumaça
que fica na memória.
Portanto, coloque lenha na fogueira,
deixe sua vida fazer fumaça,
e sua história não terá limites.
Não posso mais segurar o que sinto, assim como fumaça sobre a palma da mão, não posso segurar meu coração.
Dos Meus Vícios
Trago em mim o trago destilado
Da fumaça embriagada das cortinas
Nas janelas empoeiradas que refina
Tão fugaz sagacidade de meu fado
Neste intenso resplendor enlameado
Regressivo a fusão do meu espírito
Manifesta-se num flagelo quão explicito
Traduzindo um coração amargurado
E destes hábitos a que faço meu refugio
Renego em alto minh’alma ao perjúrio
Em uma putrefação viva e amarga
E no teso fardo que aspira o existir
Precedo assim o inevitável que há por vir
Imorredouro sono que a nós todos resguarda
Sem querer acabo sendo fogo. Que queima, que consome, que muda e remolda. E minha fumaça atrai, é vistosa e enganosa, ela é azul.
Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça. Tomando champanhe ou não. Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça. Por fora, por dentro, não.
TENHO UMA SAUDADE IMENSA DOS PASSEIOS NA MARIA FUMAÇA, MESMO SOLTANDO AS FULIGENS QUE NOS ATORMENTAVAM, SUJANDO-NOS INCLUSIVE. FICARÃO NA MEMÓRIA PARA SEMPRE, INCLUSIVE NAS DOS QUE AS AFUGENTARAM PARA SALVAR O MEIO-AMBIENTE".
O coração da mulher é assim, parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece
