Efemeridade
Na era contemporânea, a efemeridade das relações e a busca incessante por novas experiências parecem ter substituído os valores tradicionais de romantismo e compromisso, fazendo com que a verdadeira cumplicidade se torne uma relíquia dos tempos passados.
Tanta gente fingindo e sendo arrogante, que esquecem a efemeridade de suas patéticas vidas cegos por causa do maldito dinheiro., Enquanto isso o tempo vai passando tão rapidamente, que não se dão conta e nem terão tempo de ser pelo menos uma vez na vida verdadeiros consigo mesmos.
A vida humana é um sopro instantâneo. A imprevisibilidade da morte, da fraqueza e da efemeridade de sua vida, faz-nos mais sofredores do que irracionais.
A VIDA & A ROSA: EFEMERIDADE E SUTILEZA
Só existe beleza naquilo que queremos. Somos autocríticos de nós mesmos e de todos que permitem. Somos a faca e a espada que cortam ferozmente o coração do lobo. Somos lobos sedentos. Somos a água que mata essa sede. Somos a sede que não tem fim. Somos o fim, daqueles que não se permitem sonhar. Somos o sonho, de quem aprendeu amar. Somos o amor, dos que na vida, quiseram lutar. Somos a luta dos dias de sol. Somos o sol brilhando às 5h da manhã. Somos o amanhã, de quem acredita na vida. Somos sol, raio e flor. Somos incontáveis células de amor.
Ao buscar constantemente a efemeridade de encantos passageiros, talvez você esteja perdendo a oportunidade de apreciar o verdadeiro tesouro que tem ao seu lado, aquele que está comprometido em caminhar ao seu lado, mesmo nos momentos mais difíceis.
Nossos corações entrelaçados na teia do impossível, onde a eternidade abraça a efemeridade, e o amor dança nas sombras dos destinos desconhecidos
De tudo, a não observância na efemeridade da vida, torna-nos uma geração embriagada com o ópio da eternidade da juventude.
O que o homem
diante da efemeridade da vida?
Sangue e pó
Entre nervos e juntas
Água,
Chão
Pisa o abismo entre chamas e brasas
O vento sopra
A chuva cai
Oscila o tempo, acalma o temporal
de pingos e pingos umedecida a alma
Da tarde, do ocaso
Esperando o amanhecer!
VIOLA NO SACO
Na efemeridade dos sentimentos de prazer,
temos vezes ou outra, baixar a batuta, girar as craveias que
tesam as cordas, deixando-as relaxadas e em desafino.
A afinidade é deixada de lado, a harmonia em dissonância com a
melodia. O que rezava a partitura deixa de ser o manual que
regia todo conjunto. Hora de enfiar a viola no saco e navegar
por outros horizontes, onde uma nova melodia pode pedir
uma nova afinação, um casamento acústico harmônico e
melódico perfeito em que a alma de tão feliz, a plenos pulmões cantaria.
Na efemeridade da vida, descobrimos que a verdadeira riqueza reside na marca que deixamos através de nossa história, não nos bens materiais que acumulamos.
"A efemeridade da vida deverá, mais do que tudo ser consumida em adoração a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo com todas as forças"
Talvez o Tempo, por sua irrevogável efemeridade, seja tal qual um rio que não podemos domar; sempre impermanente, recente, irresoluto, enfim, jovem demais para assumir qualquer forma definitiva. É justamente por isso que nós, sujeitos a esse mesmo Tempo, devemos nos tornar parte de seu fluxo: não tentar resistir contra ele, que mesmo assim ele persistiria; tampouco se alienar dele, porque sua extensão é ubíqua às nossas vidas; em vez disso, tornar-se em sua inefável sintonia. A correnteza tem a água do rio em si mesma; o que acontece com a água do rio quando a correnteza é apaziguada? Em verdade, somos cada um o infinito instante sintonizado do todo eterno.
Nós somos o tempo.
