Efêmera
Aqueles olhos castanhos claros, que por um momento me levaram aos céus em seu ponto mais bonito; e a partir dali, no último segundo em que os vi, rezei aos céus para que eu os reencontrasse. À tua espera, o amanhã torna-se mais incerto que antes. Com um semblante cativante, uma doce melodia toca em minha mente, e meu coração, que antes era como um mar revolto em uma forte tempestade, encontra a calmaria depois de um tempo quase que infinito. Uma garota singular, seu rosto calmo como uma pequena estrela a brilhar.
Quando eu me deparo com a beleza que se transforma a cada segundo, quando eu tento fixá-la com a intenção de eternizá-la, é inevitável sentir desde já a saudade, por reconhecer que ela é efêmera, mas que imediatamente ela se materializa na lágrima que caí de tanta emoção
E a gente tantas vezes se ilude, tentando acreditar que é para sempre...aí, chega aquele dia, que o término acontece...justamente para nos lembrar que sempre e nunca são tão extremos...tão intensos...e tão ilógicos, diante desta vida, que como sabemos, é tão efêmera...tão passageira...
Olho para estrelas...
Pensamentos tão fugaz
quanto a brisa da noite.
Eterno olhares de luxúria,
Desejos que talvez não
mais exista.
Contentamento de ser,
Contentamento de quer ter.
Tão longe minha mente poderá
perecer.
Então aqui afirmo,
Como o conto de um poeta,
Minha existência é tão efêmera.
Leve consigo seu segredo. Mas há como que um reflexo desse segredo toda vez que vejo o meu verde gramado, observo o céu estrelado, a delicadeza laranja do meu carpete e ouço qualquer vibrato de violino. Ah, leve consigo seu segredo. Mas não se esqueça da relação estabelecida com o “acaso” e a “ocasião”, de um bom tempo, que fizera parte da nossa primeira existência efêmera.
A vida é muito breve...
O nosso tempo por aqui é limitado demais
para que o gastemos com rancores e
desentendimentos que nos trarão
somente sofrimentos. Quando enfim
compreendermos a efemeridade da existência,
estaremos preparados para exercitar,em toda
plenitude, a tolerância e a paz.
O demagogo é uma rodovia barata por onde transitam os tolos, até que os buracos desmascarem sua efêmera suntuosidade.
Os artifícios até podem impressionar por alguns instantes, mas é a realidade do que somos que sempre prevalece.
Somos Poeira de Estrelas
É engraçado, às vezes eu me sinto velho,
mesmo jovem e com vigor dos dias da mocidade.
Sinto as minhas entranhas explodindo, a alma fervendo.
De vida, de vida! de vontades e sensações incríveis …
Quero fazer tudo, ler todos os livros, ver todos os filmes,
conhecer todas as mulheres, viajar pra todos os lugares,
É incrível, incrível! Ainda assim vem aquela sensação do tic tac,
do tempo escapando entre os dedos, a cada dia, semana ..
Vos digo que a vida é efêmera.. 80, 90 anos e desapareceremos.
Como dizem os poetas, somos poeira de estrelas!
Então o que realmente importa é o agora, isso mesmo, agora, hoje!
Estou indo pra vida a cada dia, intensamente! Vamos?
E por mais que o mundo diga o contrário, continuarei agradecendo por tudo e por todos, todos os dias antes de dormir, pelas coisas mais simples, triviais, e efêmeras da vida.
Observe as coisas terrenas como se estivesse no topo de uma montanha. Desta forma, constatará como são pequenas e efêmeras.
À minha existência se tornou tão logo algo superficial, que existo em certos aspectos e, vivo em outros.
Existo de forma tão singela que passo despercebido.
Me recrio, porém me manter em construção é tão difícil, diria até impossível.
Minha atmosfera é catastrófica, depressiva, me preenchendo de forma quase que diariamente de dor.
A alegria e, a felicidade se tornaram pessoas que me encontro em situação irregulares, mas me tornam felizes em seus pequenos detalhes.
O amor é, encontra-me em pequenas traços na natureza, me olhar no espelho e, me ver livre de toda a "perfeição" que a sociedade tanto impõe.
Na boa? Já vivi o suficiente para compreender que este mundo não passa de um efêmero estágio. Há uma eternidade de vida pela frente.
Brisa
Algumas pessoas chegam,
movimentam-se e não dizem por que vieram ou diz pouco;
mal comparando, é como redemoinho que,
desfeito, não é lembrado,
a não ser aqui e ali onde restam alguns fragmentos da efêmera existência.
Outras pessoas são como brisa de fim de tarde,
que tocam em nós como se estivéssemos no alto de uma montanha
a qual nos envolve totalmente.
Levados como em sonhos somos depositados na realidade,
qual realidade parece não existir.
Quando essas pessoas se vão,
a brisa fica,
não se sabendo por quanto tempo, nos envolvendo em cálidas recordações,
e sempre renovando, em nós,
o prazer de relembrar.
A vida, essa tecelã habilidosa, entrelaça momentos com linhas douradas de alegria e prata de tristeza. Como um ciclo eterno, ela nos lembra que a felicidade é como uma estrela cadente, brilhante e efêmera , mas a tristeza também é fugaz, como a sombra de uma nuvem que logo se dissolve.
Cada sorriso é um fragmento de um quadro colorido, enquanto cada lágrima é um pincelada que empresta profundidade à tela da existência. Na sinfonia da vida, a felicidade é a melodia e a tristeza é o contraponto, criando harmonia mesmo nas notas mais sombrias.
Apegar-se demais à felicidade é como prender um pássaro em uma gaiola. Deixe-a voar livre pois a tristeza também tem seu propósito . Ela nos ensina, amadurece nossa alma e nos prepara para novas alegrias . A vida é uma dança de luz e sombra, e encontrar equilíbrio é abraçar a plenitude dessa jornada efêmera e preciosa .
A vida é uma dádiva que nos oportuniza à contemplação das belezas que nela existem, mas desperdiçamos as oportunidades, ao ocuparmos com as futilidades que nós mesmos criamos e que nos proporcionam a falsa ideia de felicidade.
"Que tristeza sinto, dessa menina,
Que a felicidade esbanja a todos, sorrindo
Que só beleza, eternas alegrias, conta
Mas, ao chegar em casa, em pranto,
Tão-logo maquiagem se desmonta..."
(25/12/2015)
O tempo passa velozmente; a experiência de vida acumula sabedoria e maturidade; resta-nos a certeza de que tudo não passa de momentos fugazes; numa caminhada assaz efêmera.
No repertório da vida a certeza da fugacidade nos ensina a concretude de momentos felizes que fazem parte de uma engrenagem chamada ilusão efêmera.
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