Ébrio
Com você eu beberia até um mar
Ficaria ébrio, e acordaria aprendendo a te amar
Te ter por perto e nunca te machucar
Dar carinho, e sempre ter coisas boas pra cuidar.
Meu futuro é um caminho ébrio que desconheço…
que está sendo moldado através de um passado,
que virou o meu hoje pelo avesso…
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
Devaneios De Um Jovem Ébrio
Salve Napoleão das letras
Que nas suas noites de loucura
Entre leitos de amor e tavernas
Por vezes sonhou com a sepultura.
Da tua mão macilenta
Nasceram os mais belos versos
É a tua benção me Lord
É só isso que te peço.
Não me esqueça quando
Em toda a sua glória e esplendor
Nos braços da eternidade for sonhar
Lembre-se deste poeta que por ti só tem amor.
Bardo inglês de luz e treva
Ajuda-me a libertar
Dessa simbólica estaca de tortura
Para mais uma vez ter o direito de sonhar.
O amanhã será sempre improvável se eu não sentir teu doce cheiro. Irei ficar como ébrio na beira da estrada, com os faróis desesperados na vida desenfreada, ofuscando a minha visão.
Ainda que eu pareça ébrio sob a luz do teu olhar, tenho a celebre lucidez de sentir e dizer que te amo.
EU LA MANCHA
Amar um gesto que de tudo ébrio,
Permite-se no vento afundar,
E dar-se mais, ao que tiver na espera.
A pedra o risco de voltar jamais.
Amar perdido de amor tomado,
Puxado a vil monumento agastado,
A voz já rouca de implorar que deixem
Seus olhos verem se lhe cabe a cabeça,
A altura a forca que se vão largar.
Solto o destino, solta a sorte,
Larga-se sozinho espreitando a morte,
Que antes de abraçá-lo se compadece e chora,
Ainda não é hora, o amor vai se abrasar.
Amar redondo, o mundo circundar,
Cadê Dulcinéia, fugiram meus lugares,
Onde fico, dormem meus cansaços,
E a minha fadiga de me levantar.
Acorda-me amor, amor, com beijos,
Retira a infante veste,
A espada pesa, sinto que a loucura,
Deixara-me louco, por não te encontrar.
Campos, trigais, moinhos ao vento,
Vê-se distante, mais longe, te amo,
Mostra-me antes, dos caminhos limpos,
O lume longe do olhar da bela.
Ó formosura, amar encarnado,
Amor que sinto, corpo atormentado.
ÉBRIO
Um uísque.
Duplo, por favor.
Preciso desentalar da garganta,
Este nó, esta dor.
Só não me sirva com desdém,
Sou humano como você, meu bem.
Não faço isso todos os dias,
Só bebo quando me convém.
Anos de vida me fizeram mole,
Saudade é o que sinto agora,
Por mais que eu me enrole
Talvez eu fique ou vá embora.
Este copo aqui, ó, vazio.
Avermelhou-me o rosto,
Desequilibrou-me o corpo.
Atingiu-me a voz.
Bebi tanto do seu amor; e por fim me dei conta que a garrafa já estava vazia, e que meu estado ébrio era por saudades suas, já que não havia restado mais nada.
"Sou um tantinho démodé um tantinho contemporâneo. Um tantinho ébrio um tantinho lúcido. Um tantinho Emoção um tantinho razão. Um tantinho estranheza um tantinho leveza. Sim, Sou um tantinho de tudo! compreensivo, leal, disciplinado. Sujeito a erros e acertos como todo ser Humano que possui a miníma sensatez em interpretar a vida como ela é....
Amar? Longe de mim.
Prefiro a nobreza do ébrio,
misantrópico a enternecer,
tomara Deus deixar-me só..
... assim terei o que viver.
Escrevo poesias cerebrais, dicotômicas, sem tempo. Cada palavra insignificante esmiúça o livro ébrio que presumo ser minha vida maçante.
E o tempo é como as areias do deserto, jogadas ao vento, metamórficas, simplórias. O meu tempo despenca desastradamente tornando-se apenas um pequeno monte de areia.
Ode a Bailarina
Fecho os olhos e escuto a voz de uma doce flauta doce.
Ébrio, inebriado por perfumes de flores amarelas
Percebo que tem uma bailarina bailando ao meu redor
Está vestida de assas de borboletas
Traz um chapéu bordado
Um cachecol com cores que não imaginava existirem
Um nariz vermelho de palhaço
Um sorriso encantador, que encanta a minha dor
Seus pés não tocam ao chão
És livre, linda, liberta
O som de sua risada me envolve, esquenta, me devolve
Abro os olhos e me vejo dançando no meio do metrô
Todos do vagão me olham com indignação, reprovação
Cheguei em minha estação, tenho que voltar ao trabalho
... ainda ouço a flauta e sua risada doce.
29-Ébrio e só
Embriagado de dor e aflição
Bêbados para alguns,
Mas incompreendidos pela situação
Fé em Deus por possível solução
Desacreditado e ignorado
Pobre coitado, sempre chutado.
Nem sua estória foi mencionada
Uma carreira toda terminada
Atrás de um pedinte em vício
Um dom caindo em desperdício
Um ser invisível aos afortunados
Ignorados e odiados
Sem defesa ou oportunidades
Vagando sem ter o que comer
Pela sorte de alguma bondade
Com muito pouco vem a sobreviver
Nas promessas do poder
Mais um número a se perder
Seres humanos em tormento
Filhos do sofrimento
O homem é um doente perambulando pela vida desde que nasce, como se fosse um ébrio- de vez em quando vai ao médico, assustado com algum sintoma, que sendo escondido pelos remédios se acalma.
''Não seja ébrio de orgulho, de arrogância. Seja repleto de amor, de paz, de simplicidade. Não deixe o mal fazer morada em seu coração.''
Num dialogo entre um ébrio e um sóbrio existem mais verdades do que mentiras do que nas juras de amor e fidelidade pois a ninguém é dado prever o futuro.
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