Dúvidas
Uma rosa é uma rosa, não há dúvidas de que seja alguma outra coisa. E a flor de lótus é uma flor de lótus. Nem a rosa tenta se tornar uma flor de lótus, nem a flor de lótus tenta se tornar uma rosa. Portanto, elas não são neuróticas. Não precisam de psiquiatra nem de qualquer psicanálise. A rosa é saudável porque simplesmente vive a sua própria realidade. E assim acontece com a existência como um todo, exceto com o homem. Apenas o homem tem ideais e deve fazer isso e aquilo. “Ele deve ser isso e aquilo”, e assim fica dividido contra seu próprio “ser”. “Dever” e “ser” são inimigos. E ele não pode ser nada que ele não seja. (de O Livro do Homem)
Costumamos pensar que se tivermos dúvidas, é porque nos falta certeza. Como se uma coisa excluísse a outra.
Isso não é verdade.
Certeza não significa ausência de dúvidas. Trata-se de ir em frente apesar das dúvidas.
As minhas dúvidas são as mesmas, são existenciais.
Acredito que o trabalho é uma forma de sair, de esquecer um pouco as inseguranças, as coisas que as vezes o corpo não quer reconhecer. Quando não trabalhamos o vazio é bem maior. Porém, quando ficamos inertes por muito tempo a dificuldade de se mover é grande. Então você ouve alguém dizer: Você tem que sair da sua zona de conforto. Mas, não é somente ouvir e fazer: Isso não é fácil. Por exemplo, você pode tentar deixar tudo e mudar por um tempo. Mas, ainda que queira, é impossível continuar quando o corpo não deixa. Você poderia mudar pela vontade, pelo espirito, mas infelizmente o corpo não resiste.
Acho que todos nós temos o mesmo vazio. Há pessoas que tem facilidade para fazer isso ou aquilo que não conseguimos fazer bem, mas isso não quer dizer que elas são melhores que nós. Percebo que neste nosso tempo temos uma insatisfação, temos um vazio. É como se vivêssemos buscando uma energia e nunca preenchemos o vazio em nós. Mesmo que tenhamos muito, temos a sensação de não termos nada. Porque sempre precisamos de mais e mais. Eu não sei que falta é essa, mas o fato é que fazemos parte deste tempo.
Quanto mais penso; mais dúvidas tenho desse mundo imenso;
Quem vem, quem vai...quem fica, quem passa...
Fico tenso!
É intenso o passo, a ida, a volta;
Cada qual com seu apreço, seu mistério e seu intento.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Por isso eu não tenho dúvidas,
Essa é a única coisa que tenho certeza.
No momento em que te vi, eu percebi...
Haver algo especial em você,
Amei-a sem pensar, e quando pensei te amei mais ainda.
As dúvidas são as fragilidades
Que nós humanos expressamos
Diante das situações que não devemos
Tomar como verdade absoluta, mas
Não impede de confiarmos no amor
De alguém.
Não tenho dúvidas de que
quem não se sente feliz
com a felicidade dos outros
é porque está contaminado
pelo sentimento de inveja.
Constantes Vagantes sem Rumo
Falar de amor é sem dúvidas a coisa mais complexa, inclusive refletindo com base no mundo qual vivemos, onde tudo parece tão superficial, nada é duradouro, e simplesmente buscamos preencher o vazio qual mau sabemos da existência, pois não nos conhecemos... É aí que acredito ser a raiz de muitos males, a falta de autoconhecimento e de profundidade de nós mesmos, tal falta que nos torna constantes vagantes sem rumo.
É bem como escutar aquela frase tão famosa “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Podemos até refletir a respeito, mas seu significado é ainda mais profundo que o entendimento mais profundo, pois nós caminhamos exatamente para onde sequer sabemos. Alguns de nós acreditamos estar trilhando algo que queremos, mas será de fato o que realmente queremos? É bem difícil responder, pois não nos conhecemos da maneira qual deveríamos e por conta disto, acabamos por nos precipitar em relação a quem somos, abraçando o autoengano ao invés do autoconhecimento, e pecamos por não saber a questão crucial para os significados de nossas vidas, e então nos tornamos constantes vagantes sem rumo.
Nossa busca por significado é constante e no decorrer costumamos atribuir valor a coisas que são apenas coisas, deixando de lado o que realmente tem valor. Preferimos gravar um show por completo, simplesmente para alimentar a necessidade fictícia de atenção dentre outros, e por isto deixamos o valor da experiencia de lado, não focamos no agora e perdemos a oportunidade de sermos a melhor versão de nós mesmo, simplesmente por não estarmos presentes no agora, estando divididos em diversas partes. Estamos fragmentamos e ao mesmo tempo precisamos ser cada um destes fragmentos e nunca somos apenas um, um inteiro, mas sempre divididos, buscando completude, conforto pela falta, e felicidade inalcançável. Quando falamos de amor, partimos da mesma busca e passamos a confundir muita coisa, pois aliás, não sabemos realmente o que queremos, e por isto, passa a ser uma busca sem rumo. O verbo amar passa a ser apenas mais uma palavra que justifica a sensação fictícia de completude e conforto, entretanto, não passa de uma mera ilusão, pois adotamos hábitos tão destrutivos que mau percebemos e então nenhuma relação dura, e nada é feito com entrega total, estando inteiramente no agora, desfrutando os sabores de ser quem é em sua totalidade, enquanto continuamos a ser constantes vagantes sem rumo.
O diálogo sempre foi e será positivo em qualquer situação, pois, apara arestas e esclarece dúvidas.
livro "Pense nisso 1"
Cãs prateadas da vanguarda, velhos pensamentos o assombra no presente, preságio de dúvidas e nações distintas de um passado recente que virá a tona.
O caminho encantado por flores que quando se encontra duas iguais; sem duvidas se escreve uma bela história.
Durante um bom tempo,
tive dúvidas se eu era um idiota,
hoje tenho certeza que sou...
quando quero ser !
E de repente todas as dúvidas, medos e amarras se foram naquele momento e tornaram-se uma única certeza, você!
Naquele tempo eu tinha dúvidas
Eu não queria acreditar
Que seria pra sempre eu e você
Como é que eu pude acertar?
Depois de um pedido inesperado,
A promessa na varanda teria me salvado.
Tantas dúvidas, fraquezas e escuridão
Você chegou, iluminou meu coração.
Mas não queria que você sofresse
Nas mãos de um cara como eu,
Aquilo que um dia eu fui
Juro que aquele cara morreu.
Esse é um pedido de desculpas
A uma pessoa que eu magoei,
Nem sei se ela está me ouvindo agora
Mas nessa hora eu sinto que me perdoei.
Eu vou embora e não posso mais voltar
Não quero ser, quem vai te fazer chorar.
Eu paro e penso, pra sempre vou lembrar
A sua voz, me pedindo pra ficar.
Aquelas pistas que você deixou
Não consegui nem encontrar.
Aquelas juras de amor
Nunca mais vou escutar.
Você merecia muito mais
do que eu pude oferecer.
Poxa, um anel de noivado?
Eu não soube nem receber.
Hoje eu paro e penso
nos erros que cometi,
Deixei tudo para trás
aquilo que me fazia feliz.
Fico dizendo pra mim mesmo
que eu já me perdoei,
Mas é só uma desculpa,
finjo que já superei.
Tento esconder pra todo mundo
a dor que estou sentindo,
A falta que você me faz
é como num labirinto, estou perdido.
Acho que vou deletar
essas redes sociais,
Digo que vou te esquecer
mas eai, como que faz?
Fico aqui te observando,
mas sério, não me leva a mal.
Sei que sua página virou
mas eu ainda não tô legal.
Naquela esquina,
eu não vou mais passar
Acelerando minha moto,
só pra você escutar.
Olhando assim pareço um idiota,
Já acabou o sexto mês,
Mas eu ainda queria ver seu sorriso
Pelo menos mais uma vez.
Pelo menos eu sei
que você está mais tranquila, serena
Não está mais sozinha,
espero que ele valha a pena.
O Beck ainda tá na minha mão,
nem lembrei de ascender.
Cê sabe, tenho memória ruim,
mas de você nunca vou me esquecer.
Espero que dê tudo certo em sua vida
O que eu não pude oferecer, você ganhe de sobra!
Mas se caso não der certo, me liga
Volto pra você toda hora.
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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