Coleção pessoal de ThomasFranca87

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⁠Sem espaço

Faço-me presente nos teus dias ausentes, tentando encontrar tua alma, mas sem êxito.
Sou um andarilho perdido entre as rotas, cansando pouco a pouco, com o pouco de oxigênio que ainda me sobra, mesmo assim, persisto em te encontrar.
Teu coração tão frio, fecha-se as portas, não deixando frestas sequer, onde eu possa entrar, mesmo que, encolhido.
E mesmo assim, moça, ainda persisto.

⁠Vida passageira

Vida passageira
Sem eira nem beira
Nessa imenso caminho
Cheio de espinhos
Sigo meu destino
Sempre sorrindo
Pois mais vale sorrir
E nunca desistir
Do que vale chorar
Se não podes mudar
Então é ir de conforme a maré
E não ficar aí parando em pé
Vida vai passando
Não podemos ficar esperando
Seguir esse é o dilema
Nesse mundo de gente pequena

O mundo está cada vez mais em caos
Pessoas sem a ⁠mínima vontade de mudar
Nem mesmo com as pragas
Cada acontecimento é um sinal
O ser humano está cada vez mais cego
O que será dos futuros próximos?
Das gerações que nascera ou nascerão?
Será que por pura mediocridade das pessoas
Toda a espécie entrará no colapso da existência?
Acreditar em mudança todos acreditamos
Mas está sendo cada vez mais difícil,
Pois como já diz o ditado,
O justo paga pelo pecador
Então é esperar para ver.

Pensamentos, tumultos e confusões, atormentam-me dia e noite, ⁠uma sensação agoniante, que me faz vagar sem direção.

Uma dor pertinente toma conta do meu ser, sem achar remédio para aliviar. Estou definitivamente perdendo a luz que me contempla todos os dias, me desmanchando pouco a pouco.

Pessoas são como espinhos, te penetram a ponta afiada até ver você implorar para parar, e nem isso faz com que elas parem, pois o desejo de ferir você é maior do que a piedade.

O amor não me é mais nítido, pois o coração de tanto ferido és me falho, cegou-me de uma tal forma que, meus olhos não enxergam mais ninguém diante da minha face.

E assim vivo meus dias nessa imensa e dolorosa agonia que é viver.

⁠Coração às vezes falho, engana e nos deixa em dúvidas constantes, entre o ir e o ficar, nesse tormento que é o pensar, de ser ou não ser, do viável e o inviável, do querer e não querer.
Amor, paixão e atração, sentimentos em total ligação, um é eterno, outro ardente e o outro envolvente, mas será que algum deles realmente pode salvar um coração dislacerado?
Viver e observar as coisas ao seu redor, e de repente, puff! Bate aquele olhar desmanchado, que te faz derreter, entre seguir adiante ou apenas desviá-los, e simplemeste deixar o amor passar não despercebido, mas sim, não saber mas lutar, pois sua alma já está fraca o bastante para tal luta.
Será sempre assim, nessas erosões internas pelo corpo de lutar pela felicidade?