Dúvida
Pobre da criatividade humana se não fosse a dúvida. Atinge do estulto ao mais sábio, e faz de uma "certeza" surgir tantas outras.
Dúvida de uma tarde
Tentou ser, mas não foi. Tentou ir, mas não deu e simplesmente saiu do carro.
- Volta aqui, Mariles! Gritava o outro, enquanto a ele gritava o silêncio. A caminhar por a estrada avermelhada de pó do sertão, pensava sobre o que tinha o seu devido valor. Tinha ouvido palavras tão marcantes, desde o amor, até o ódio, e simplesmente resolvera que não iria continuar. Não mais. Refletia se estava vivendo uma história inventada, quando seus pensamentos foram interrompidos por Matteo, novamente, a berrar: - Mariles! Exagerei ao falar aquilo, me desculpe! Mas ao virar-se o falou: - É claro, depois da invenção da palavra desculpa, pode-se fazer e dizer o que quer, sem precaução alguma! É normal e bom exagerarmos ao amar demais, estar feliz demais, mas ao magoar alguém, palavras assumem papeis de grandes espadas, e acredite, isso é tão anormal para mim. Pedro retruca: - Perdoa, Mariles! Sabe que te gosto tanto... Isso acontece por você me irritar com certos fazeres! Mas entra logo nesse carro, o sol já está nos deixando. Mariles, com receio da escuridão e do que frio que vinha junto dela, entrou. Já tinham vivido tantos prazeres e desprezares juntos que chegou a conclusão que 'eu te odeio' não é tão forte assim, não quando os dois estão de neurose, exaltados e com sistema irritante inflamado.
Tentou ser, mas não foi. Tentou ir, mas não deu e simplesmente entrou no carro.
Um amplexo pra quem entendeu! :)
A dúvida é um espinho cravado na carne
Incômodo cisco que arranha a verdade
Diante dos olhos de quem só quer ver
Mas que, sem saber, não pode enxergar
A dúvida é cortina que escurece a vidraça
Dos que dormem acordados
Só para ver quem passa
Gritando notícias que façam sentido
E trazendo clareza no modo de andar
A dúvida é sombra oriunda da noite
Escuridão para os olhos
Da convicção, o desacoite
De quem caminha sem rumo
Levando consigo a perversa certeza
De nunca saber qual o rumo a tomar
A dúvida é bruma
De pensamentos nublados
Nuvem de fogo
Sentimento salgado
Acrescendo a sede
De quem já tem sede
De saber o que acontece
Sem ter que se enganar
Quem duvida não dorme
E, se dormir, um barulho acorda
Quem duvida não sonha
Porque a dúvida é o pesadelo
Dos impedidos de sonhar
Responda, se eu te pergunto:
Eu sou mentira ou sou verdade?
Quem pergunta quer resposta
Ainda que machuque
Não ter mais do que duvidar.
Animal Irracional
Minha maior dúvida é: Como podemos se dizer tão racionais, se somos o animal mais difícil de se compreender? Eis aí a questão!
Procurei em todas as fontes, mas nenhuma delas respondia aquela imensa dúvida que permanece na minha cabeça. A dúvida que eu tinha era sobre as tristezas que surgem sem razão alguma. Pensei: por que ficamos tristes por qualquer coisa? Às vezes até as mínimas coisas corrompem o nosso humor e faz com que a única solução disponível seja a estratégia.
As melhores pessoas que conheço foram, sem dúvida, aquelas de quem menos esperei e que mais me surpreenderam, que hoje amo muito.
Ó duvida cruel... será que ela me ama... será que ela me quer.... será que ela me engana... com seus mistérios de mulher...
A dúvida prova a fé.
A fé despreza a dúvida.
A dúvida será sempre dúvida.
A fé se tornará aquilo que evoca.
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