Durma bem meu Anjo
Eu preciso de mais,bem mais que isso,
Mais que o grito dos ventos,do sussurro da dor
do ódio e do rancor.
Isso é demais para mim,então talvez eu precise de menos,
Ou de mais,aliás,eu quero a medida certa de tudo,
Da dor ao amor!Eu preciso estar em paz com o mundo.
Entenda,eu preciso da balança,a da vida,
aquela que trás aos homens sorrisos no rosto e alegria
Para quando escurecer eu saber que não estou sozinha
E que ao amanhecer eu já saiba lutar com armas minhas
Para isso eu só quero alegria!Sorria.
Ao longe
vem um vulto caminhando
chegando...chegando
bem mais perto
já consigo ver
seus longos cabelos
lisos...
longos...
negros...
posso ver os detalhes
seu corpo é belo
lindas curvas
cobertas com um vestido vermelho
lindo sorriso
olhos que brilham
como cristais lapidados
bem mais perto
avisto teus lábios
carnudos...
brilhando com desejo
és perfeita mulher
rosto de menina
ao teu redor
brilha uma aura azul
infelizmente acordei
era um sonho maravilhoso.
(Fouquet, maio, 2010)
Acordei cedo
bem de manhãzinha
pra te ver nascer
sem saber como seria...
um clarão surgiu
pouco antes das seis horas
nesta manhã fria
gelada de outono
os pássaros cantaram
sem parar
despontou forte
sem nuvens para atrapalhar.
A chuva que ontem assustava
deu lugar
ao teu calor
que veio irradiar
venha...
sol imponente aquecer os nossos corações
as pessoas se alegram
ressurgem raios de esperança.
(Fouquet, maio 2010)
Tocava aquela música que era a nossa cara
Quis saber como você estava
Senti a sua falta...
Bem que você podia me ligar
Como vai? O que tem feito?
Disfarçaria pra não dar nenhuma bandeira
Pra fingir que "tá"tudo certo
Que a minha vida continua da mesma maneira
Mas o tempo que era tão pouco com você por perto
E agora um deserto
Já sei que as flores de plástico não vivem
Deixava aquela música invadir a sala
Pra preencher o espaço que você deixou
Quem sabe você volta... até a música parar
Como vai? O que tem feito?
Disfarçaria pra não dar nenhuma bandeira
Pra fingir que "tá" tudo certo
Que a minha vida continua da mesma maneira
Mas o tempo que era tão pouco com você por perto
E agora um deserto
Já sei que as flores de plástico não vivem
Eu sou uma garota, no minimo BEM diferente de qualquer uma.
Não tenho muito o que dizer sobre mim, sei que as vezes chata, egoista e até ignorante. Falo a verdade mesmo que doa a quem doer, aprendi a me amar desse jeito. Não é que eu seja uma garota má, não nada disso. Mais eu já sofri muito nessa vida, perdi meu avô com 11 anos. Foi aí que me tornei uma garota rebelde, não ligava pra nada do que as pessoas falavam, pra falar bem a verdade ainda não ligo. Me tornei, digamos assim uma marginal. Fiz novos amigos, que certamente não eram os melhores, pois já tinham ficha na policia e tinham asaltado uma lanchonete aqui perto, perto de casa.Bom voltando, fiz os novos amigos, deixei os velhos e bons amigos pra trás, pra falar serio, levei duas amigas comigo mais isso aconteceu bem depois. Primeiro os meus novos e melhores amigos, me arumaram um namorado, eu tinha um corpo no todo muito bonito com 11 anos. Tudo bem, eu já namorava, já tinha participado de umas coisinhas com meus amigos, quando decidi puxa minhas amigas pra essa vida maluca que eu tinha. Era só festa, bebedeira, a gente caia na zuação sexta de noite só voltava pra casa na segunda. Mais vocês se perguntam,e os pais dessa garota, bom eles fizeram de tudo, tudo mesmo, mais ela já tava viciada nessa vida. A liberdade que eu tinha era maravilhosa, foi que veio o primeiro susto. Caí de moto, quebrei um braço e bati a cabeça com muita força, isso aconteceu em uma noite quando voltava com um amigo de uma festinha. Minhas amigas, já não tinham mais jeito, estavam as duas como eu. E as pessoas começaram a falar: ''ela levou minha filha pro mau caminho'', ''essa menina não tem mais jeito'', ''vai acaba presa como o namorado''. Eu nunca liguei pra nada disso, eu sabia que minha mãe moria de vergonha de mim, mais que sentido tinha eu viver se tudo o que eu mais amava tava morto e enterado? Fui indo desse jeito até completar uns 12 anos ou 13. Terminei com meu namorado por insistencia de minha mãe. Por mais que ele fose oque fose, eu o amava, aprendi a amar. Mais ela, ah ela, ela o tirou de mim sem dó nem piedade. Eu quase mori, eles me levaram pro interior, onde estou agora, e me deixaram lá com uns tios. Eu estava muito mau, quando conheci três meninas, amigas de verdade. Hoje sou feliz, e vi que minha vida era muito ruim. Mais de certa forma ainda pertenço a marginalidade, e eu quero minha liberdade de volta. Estou lutando com todas as minhas forças!
As únicas coisas que eu me lembro bem são as decepções. Bons momentos só passam na mente quando a vida está prestes a mudar ou acabar.
A Poça D'água
A poça d’água é bem interessante. Quando pequeno eu costumava pular sobre ela para ver a água espirrar para todo lado. Também jogava uma pedrinha pra ver aquelas famosas ondinhas. Sim, ela era considerada um brinquedo e tanto pra mim naquela época. Com o passar do tempo percebi o quanto ela pode ser cruel também, mas não por si só, mas pela maldade do homem. Quem já não tomou um belo banho indesejável quando um carro passa maldosamente sobre uma poça d’água? Coitados dos enfermeiros! Mas uma poça d’água pode nos nossos dias ser ainda mais nociva e mesmo que nela contenha água bem limpa. Estou falando da dengue. Assim como todas as coisas e pessoas, a poça d’água pode ser vista de vários ângulos, um brinquedo, uma oportunidade pra zoar com os outros ou o risco de uma doença mortal. Quem sabe um dia quando tudo isto aqui passar e Jesus voltar para purificar este mundo, nós poderemos brincar novamente com a poça d’água inocentemente.
Sempre me dei bem com as palavras, porém, nunca sei quando estou madura para escrever. Definitivamente, não sei qual estado de espírito me faz escrever melhor.
Na real, quero dizer que nos últimos dias não tenho conseguido sequer escrever uma frase com coerência e coesão. Não consigo equilibrar meus pensamentos, nem definir em ordem as minhas palavras.
Algo tem me prendido. Algo tem me impedido.
Não sei o quê. Nem sei como.
Talvez, as minhas palavras encham-se de sentidos múltiplos depois de hoje. Ou quem sabe, depois de agora.
Faz-me Bem
Toda essa beleza que vejo em você,
Faz-me tão bem;
Todo riso que estampa seu rosto,
Faz-me tão bem;
O brilho dos teus olhos me olhando,
Faz-me tão bem;
A voz que canta meus ouvidos,
Faz-me tão bem.
Notaste o quanto sua presença
Faz-me bem?
Olhe nos meus olhos,
Sussurre palavra qualquer,
Dê-me um sorriso
E sinta-se bem.
O professor tem em suas mãos o bem mais precioso que alguém pode receber e cabe à ele repassá-lo com a dignidade que o aluno merece!
Eu mesma, chego a conclusão de que o ser humano que pensa sofre bem menos que os que sentem... e os que se acostumam menos que os dois!
Acostumar-se a um cheiro, uma casa, uma companhia, trabalho, cores, espaços, até mesmo com a solidão...
Ah! solidão que faz a gente insensível e só!
Certo, nunca estamos sós, mas me sentir só vez em quando me fez pensar!
Será que estou me escondendo do mundo?
Ou o mundo não me mostra o que quero encontrar?
Sempre dei muita liberdade a quem passou pela minha vida, sempre busquei os espaços que a vida dá!
Hj encontro nesse vazio às vezes paz, às vezes nada, e outros momentos de uma tristeza que não tem explicação!
Espero...
Sofro...
Devoro a mim mesma em pensamentos... meus sentimentos...
E tento me acostumar com esse ser só.
E só.
Pensem bem no amanhã. E tentem perceber que ele não existe, que ele é so o amanha. Viva o hoje, o segundo, viva sua vida.
Teu cabelo perfumando o vento
primavera bem antes do tempo
tua pele de fruta tem cheiro de flor
e eu que ontem vivia os invernos do amor
hoje colho um outono de paz
amanhã um verão de calor
são fenômenos da natureza em nós.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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