Dor Fracasso
E se duas pessoas sem vontade de continuar a viver encontrarem-se na beira de um precipício e, em vez de saltar, derem as mãos e caminharem na direção oposta à dor?
É apartir desse momento , que as lembranças começam a se apagar, o desespero bate , a loucura cega, o coração treme e a dor arde dentro peito. É inimaginável aceitar que nada será como antes, que não à terei por perto, todos os dias , seu cheiro, seu abraço, seu sorriso. Tudo foi uma ilusão, ou se tornarar uma e, não importa o que eu faça , não importa quão desesperado esteja, a culpa está sempre presente em mim, culpa de ter desperdiçado minha chance de ser feliz, a culpa de cometer os mesmos erros, a culpa de ter perdido você e, apartir de hoje, começarei a esqucer essa culpa que te trás vividamente dentro de mim. Eu queria tentar mais uma vez, queria mesmo, mais do que qualquer coisa mas, não consigo imaginar a complexidade que tudo se tornou. Eu amo você com toda louca paixão que meu coração possar sentir, algo que não se explica, algo que se sente desesperadamente.
Não sei por que mas eu sinto a nescecidade de te mandar mais essa mensagem, não sei quando, nem como, nem onde. Não planejei nada, apenas escrevi e, criarei coragem de te enviar. Sei que não concerta nada do que já foi, mas me trara um pouco de paz.
Sofrer verdadeiramente por amor é algo que jamais vivenciei um dia e, você me deu a oportunidade de conhecer o amor e a dor, o que ele causa... sei que me tornarei alguém melhor com tudo isso que passamos, com perda... você se tornar a minha Sharon, mesmo eu querendo que fosse minha Jay. Entretanto, você é muito querida para mim, você viverar sempre em minhas memorias mais felizes... me desculpe e te amo.
PH.
Todas as formas que eu sinto sua falta é confusa. Era o primeiro sorriso depois de um dia cheio, era o primeiro desabafo depois de uma lágrima escorrida pela face, era a primeira ligação do dia, a última da noite, e pela madrugada com voz de sono e exaustão era o único consolo, era o colo distante, era o abraço sincero, era o beijo que preenchia, as vezes te culpo, mas também sempre tive a minha parcela por isso ter escapado e saído do controle, por duas vezes, duas vezes acreditei em mudanças, mas te via a cada minuto se afundando mais, seus amigos e os bares são testemunhas disso. Por inúmeras vezes eu chamei, eu até gritei, eu escrevi, eu liguei, eu pedi, te livrei... mas você nunca quis ouvir, você não dava a mínima porque como você mesmo disse “eu não te amo e foi isso que eu tentei chamar, gritar, escrever, ligar, pedir e livrar o mundo”, apenas eu não queria acreditar apenas eu sabia e não queria que fosse real. Eu pedi tanto isso para de vez te deixar ir, só não calculei que seria tão dolorido ouvir.
"Eu venho e lhe escrevo.
Nessas linhas te vejo.
Em minhas palavras me perco.
Fito seus lábios, fantasio um beijo.
Peço-lhe uma chance, minha felicidade eu vejo.
Tua negação me veio.
A tristeza me pegou de um jeito.
A solidão é me um berço.
Me deito.
E na escuridão, perdido, só teu brilho eu vejo.
Sua alegria é meu desejo.
Por ti, grita meu peito.
E para tentar amenizar minha dor.
Eu venho e lhe escrevo..."
Tem um lagarto verde morando
no meio da minha testa.
Penso fazer um buraco
com a furadeira
entre os meus olhos
para puxá-lo pelo rabo.
Taparei com uma rolha, depois.
Me dói muito a minha cabeça
com as andanças do sáurio.
Desparafusa minhas ideias.
Açoita meu sínus
Não devemos nutrir os sentimentos tóxicos como o ciume, medo, hostilidade, depressão...
Onde houver prazer, também haverá dor e vice-versa.
Acredito que o segredo seja estar em movimento. Não se fixar no prazer e nem na dor. Não reprimir e nem evitar os sentimentos, apenas tomar responsabilidade sobre as mesmas.
Escondendo minhas lágrimas na chuva
Como eu desejaria esquecer quem sou
Tentar esquecer que você é minha pele
Tentar esquecer que sem você, eu já era
Como eu queria ter escolhido viver com ela
Quem seria eu na terra dos mortais
Se não qualquer um a mais
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu.
Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive,
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia, nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou
Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento.
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu
E quando você precisa de colo,
e de um abraço pra esconder a solidão?
E quando você precisa
só de um carinho no seu coração?
E tá todo mundo longe,
tão longe pra secar sua lágrima,
tão longe que a saudade dói,
de tão longe...
E quando você precisa
e tá longe de quem te ama,
só resta a saudade do insubstituível
e a dor que realmente dói.
Frida Kahlo
Faz uma tela sentida:
Prepara pincéis e tintas,
Um'alma exposta, ferida...
O que ela externa, tu pintas.
Carrega nas cores quentes:
Rosto? Amarelo-pavor.
Ígneas lanças nos dentes;
Na boca, maçã do amor.
Nos olhos, usa três cores:
Tenta azul, verde e cinzento.
Tons de finados amores...
Arco íris em tormento.
Não poupes nas cores frias!
Põe púrpura nos cabelos.
Nos seios, como farias?
Cor de gelo, sem apelos.
Nem penses ficar com ela;
Assim, ela te domina!
Crava no corpo da tela
A fria espada da China.
Fêmea louca que se esvai?
Ah... Não te sintas dorida.
É tinta o sangue que cai.
É bela e ainda tem vida.
(Verônica Marzullo de Brito)
Houaiss
O que significa:
O espinho que doeu para sair?
O mecânico após prisão no elevador?
Um abraço de conforto?
A farpa arrancada com agulha incandescente?
Galanteios pela rua após inverno noturno?
O caco de vidro que exigiu corte no pé?
O pára-quedas que abriu?
A dor curada por injeção?
Um bom filme após desistir de conversar?
O dente de leite sangrento no telhado?
Mais abraços, secando as lágrimas?
O bote no naufrágio?
O corpo após a dieta?
A integridade após a solidão a dois?
O arco-íris?
(Verônica Marzullo de Brito)
as vezes me pego a pensar
porque tanta solidão
porque não consigo ter alguem
porque isso dói tanto
uma dor inexplicável
algo que não se deve desejar a ninguém
tantos porquês sem respostas...
A luz bate no solo, e ao soar um impulso, meu olhar está compenetrado em pedaços de recordação. Em torno do meu pranto, fixo o olhar na ruína que me cerca, são fragmentos da minha vida, mais uma vez a aflição vem me visitar com seu envoltório ácido e sombrio. O olhar prostrado, observando o vazio e a dor entrelaçadas, lhe diz algo? Aparentemente sereno, mas com tochas de desgosto percorrendo meu arcabouço. Ali um dia esteve presente o amor.
alheio ao lado da musa
começo a escrever
neste exato momento,
às doze horas deste dia
seis de junho de dois mil
e dezoito, porém, alguém
à procura de alguma alegria
aproxima-se, trazendo biscoitos,
bom café com leite qual anestesia
velho frio desta manhã, gélida tersã.
quisera ter agora bela e divina mente sã.
é intrusa gripe meu companheiro, atchim!
está servido, meu amado leitor querido?
não é o espirro, é o café com biscoitos.
bem que podia ser um chá de alecrim,
apesar desta alegria gastronômica.
encontro-me em palpos de aranha,
a escrever anônimo pelo conselho
parecendo-me situação bisonha.
debaixo de relho, pois, minha cabeça
tropeça no avesso desse acontecimento
ao se ver num espelho a lhe espelhar
o movimento lento, deve ser
pela idade-bedelho.
devagar a divagar
vai-se ao longe
diz a musa
a qual do
poeta
usa.
e a gripe, minha deusa?
vamos desengripar
primeiramente
a sua mente,
o resto
vamos
deixar
para o
ar quente.
claro, se ele
não estiver
ausente.
escrevendo apenas uma
estrofe por semana,
conquanto, seu
conteúdo seja
autêntico
é andar
à galope.
preste
atenção
a musa
não diz:
trote, de pura ilusão.
estará lentamente
cumprindo a sua
missão, assim
fala a musa,
ao pensar
pelo meu
pensar,
porém,
de coração!
e a musa acrescenta: quer ser poeta
então escreva, escreva,
quem sabe se…
porém, da gripe não falou mais nada
pareceu-me completamente desinteressada,
porém, uma coisa eu sei ela nunca fica estressada.
jbcampos
Sentimentos
Não sei explicar,
Sinto como se algo estivesse
Me vigiando
Dia após dia.
Dia após dia,
Meus sentimentos desaparecem.
Dia após dia,
Passo a me conhecer menos.
Dia após dia,
Choro,
Morro por dentro
Aos poucos.
Dia após dia,
Meu corpo muda.
Não sinto nem mais fome,
Nem necessidade de sorrir.
Não quero companhia,
Não quero desenhar,
Nem customizar,
Sair,
Nem mesmo sentir.
Dia após dia,
Eu mudo
De mente,
De pensamentos,
De futuro.
Dia após dia,
Fico mais vazia,
Mais fútil,
Desprezível,
Repulsiva sentimentalmente.
Dia após dia,
Me torno o monstro
Que tanto temia.
Dia após dia percebo
Que tudo isso aconteceu em um só dia,
Que ainda virão mais dias,
Que ainda virá mais dor.
Dia após dia percebo
Que não sei mais
Nem quem sou,
Que tudo acabou
E que ainda virá outro dia
Após esse dia.
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