Dor Fracasso
"Nas trincheira, sóbrias da guerra.
Entre o ódio, o caus e a dor...
Vidas são dilaceradas, por falta de amor.
No eco dos disparos, o coração treme de pavor.
Ecoam os lamentos de quem buscam entre os escombros do horror.
A guerra, essa fera voraz, que devora a humanidade, que tira nossa paz.
Deixa cicatrizes profundas na alma, de todo ser.
Lágrimas se confundem com a vontade de viver.
Nos olhos desfigurado, o choro em prato, cai...
A liberdade luta contra as sombras da escuridão, que para o além vai.
Enquanto a paz se perde em meio à bombas e confusão.
O medo apavora, todo cidadão.
Mas mesmo no caos, há bravura a florescer,
Heróis anônimos que resistem, sem esmorecer.
A dor e o medo da guerra, como vento a soprar,
São poemas trágicos que o tempo jamais apagará.
Que um dia, em um mundo onde o amor seja a lei.
A guerra e seu terror se tornem apenas memórias, de histórias em vão,
E que a esperança, enfim, floresça em cada coração.
Num futuro onde a paz reine, e o amor seja a brandura de toda compreensão.
L Fernando
"Vi morrer, vi morto.
Vi choro, vi lagrimas, vi dor.
Vi uma foto envelhecer até não fazer mais sentido.
Vi passando, vi passado.
Depois, vi morrer, vi para morrer.
Vi o início, vi o fim.
Enxerguei a mim mesmo na foto e depois."
Sempre o mesmo. Ora brilha uma gota de esperança, ora tumultua um mar de desespero, e sempre a dor, sempre a dor, sempre a angústia, é sempre o mesmo.
Reflexo da Escuridão
Nos versos tortos, a dor é o alento,
A escuridão da mente é meu refúgio.
Na putrefação, vejo o meu sustento,
Nas entranhas da vida, encontro o subterfúgio.
A carne apodrece, a alma se expande,
Na podridão, a verdade é revelada.
No vômito das palavras, a esperança
De encontrar beleza na realidade degradada.
Nas veias do mundo, o veneno é o elixir,
O grito do abismo é a minha canção.
Na decadência, encontro o porquê existir,
Na inversão do sentido, a busca pela razão.
Assim, no avesso da vida, sigo meu destino,
Encontrando na negação, meu caminho divino.
Farsa
Inventei tantos disfarces para a minha dor!
Desnudei a alma e embriaguei-me de solidão.
E mesmo diante de tão grande inquietação,
Mantive sempre um sorriso no meu rosto.
Se não fui, quis parecer feliz a qualquer custo!
E esconder do mundo todo o meu desgosto.
Quis ser sempre de tudo o oposto, ainda que,
por dentro, todo o meu ser estivesse de luto.
Nunca os meus olhos verteram uma lágrima!
Nem diante da morte expressei algum lamento.
Nem interjeições de espanto ou sofrimento!
Guardava comigo, engolia à seco, disfarçava!
Não fraquejei um só instante, quis ser forte! Mas
quando te perdi, meu amor, tornei-me tão fraco!
Eu louvarei ao Senhor
Na alegria ou na dor cantarei
Ele é o meu salvador
Ele é o meu Senhor
Ele é Rei
Dor
Sinto que minha força esgotou-se
Rompeu-se as amarras e fui ao chão
Queria caminhar nas ruas em escuridão
Fugir da excruciante dor, de seus açoites
Ainda que eu mergulhe em alto mar
Rapidamente ela me seguiria
Lá no fundo me dominaria
Ela sempre vai me encontrar..
As provações nos rasgam por dentro
Comprimem com força o coração
Causando um caos, e a solidão
Acelera drasticamente batimentos
Sentimentos de impotência e inutilidade
As mãos não alcançam, nada a fazer
Só Deus sabe o que irá acontecer
Resta confiarmos nele de verdade.
Lucélia Santos
Que na dificuldade da vida sempre tenha. pessoas como você pois não saberia suporta essa dor se estivesse sozinho
No fundo do meu ser, sinto uma dor,
Um fogo que queima sem descansar,
Uma paixão ardente, sem pudor,
Que me faz sofrer e me faz sonhar.
Ó musa da poesia, ó doce amor,
Que inspira as almas a cantar,
Sejas tu meu guia, meu Salvador,
Que venha a luz e me faça acordar.
No teu olhar, vejo a beleza do céu,
No teu sorriso, sinto a paz do mar,
Em teus braços, eu encontro o meu véu.
Assim, como o poeta que escreveu,
Eu te dedico este meu soneto a cantar,
Ao amor, à vida e ao eterno renascer.
A nostalgia é a doce dor de lembrar do passado, um sentimento que nos faz reviver momentos que nunca mais voltarão, mas que moldaram quem somos hoje.
Quero paz na mente e no coração.
Quero olhar pra trás com sentimentos de gratidão e não com dor . Me perdoe por todos meu pecados. se magoei alguém ou tratei mal. E eu perdôo a todos que um dia me magoaram me feriram. Quero paz quero tranquilidade, não quero que meu peito doa toda vez que eu lembrar-me de algo que me feriu. Quero ter alívio. Quero que meus olhos voltem a brilhar ,voltem a enxergar tudo mais colorido novamente.
Não há culpa
O tempo erra
e a vida segue
O que choramos
não é a morte,
talvez a dor
Jeito de não ser;
Águas
sem rio,
Humanos sem brios.
