Dor de Amor
Falam de amor próprio, mas são incapazes de reconhecer e prevalecer no verdadeiro amor! Como os sábios dizem "amor é a "doença" da alma", já os pequenos seres sentem somente a paixão, são vendedores de sonhos, são parasitas, outros andam por ai em vielas e becos desferindo suas letais mordidas adornadas de sabor, elegância e perfume, impostores de vaidade sem fim!
Esquecer alguém, um amor... DÓI! Mas se queres esquecer não era AMOR!! E se era amor não causaria DOR!!
Porém nunca é tarde, o AMOR desconhece tempo... tarde é dia, dia é noite... !
Se arrependestes de "querer" esquecer, VOLTE , recomece, arranque a dor, perca-se do TEMPO.
Não se esquece um amor, se o faz NÃO era amor.
Amor ignora tempo, espaço... desaprova... DOR.
Flávia Abib
A saudade existe porque existiram momentos bons, porque existiu amor! É preciso que a saudade aos poucos se transforme em gratidão, pelas oportunidades que teve ao lado de quem tanto amou.Só assim, conseguirás entender que o outro se foi, mas a sua vida tem que continuar.
O amor e o ódio andam juntos, de mãos dadas, em paralelo.
Se cruzam no infinito, imagine: o amor a dor, pois, assim, não haveria nem mais ódio nem sofrimento.
Camões não exagerou, quando disse, que "o amor e o fogo que arde sem se ver", entretanto é relativo a maneira que o amor arde em cada um.
Existe situações em que o fogo ardente se fere a uma paixão, algo incontrolável ou bom, e existe situações em que o fogo ardente descrito por camões trata-se de um fogo ardente que destrói sem se ver pelo amor não correspondido ou nunca declarado.
Me encontro despedaçado, sem chão, pois aquele que completou o meu coração, rejeitou o meu amor, e por fim de mim se afastou! Não saberei o que pensou, nesse momento de tanta dor, só saberei que o que restou foram momentos que vivemos de alegria, vestígios de algo que poderia ser um futuro completo de puro amor!
A pior parte do amor e da compaixão é que nem todos amargurados estão preparados, para enfim, receber.
Dias de desespero
Tem dias que o sorriso é amarelo
Tem dias que o amor se esconde no suspiro.
Tem dias que a tristeza e o medo governam a mente
Tem dias que as orações não surtem o efeito esperado.
Tem dias que a pele treme com a força dos nervos.
Tem dias que a garganta entala com a vontade do grito.
Tem horas que os olhos submersos em lágrimas que não deixamos escorrer, afogam nossa fé.
Tem dias que até o maior fica pequenininho, encolhido entre o sentimento sorrateiro que vem pela sola dos pés.
Tem horas que o aperto no peito esmaga a confiança em dias melhores.
Tem horas que o desespero incontido é capaz de escurecer até o sorriso mais lindo da criança.
Tem horas que a escuridão e o silêncio gritam no cômodo frio.
Tem horas que nada se explica, não queremos explicação, só queremos socorro.
TEMPOS DE AMOR
Hoje o dia amanheceu cinzento e ardor no coração
Tudo para estar certo e o sentimento é de prisão
Prescindindo de mim na empatia de alguma dor
Tentando abrir as nuvens para o sol de um amor
Por onde quer que estejas que te aflore natural
Sem pressa se apresente para Seres imortal.
Eu acreditei durante muito tempo que o amor era tão leve quanto a brisa do mar que bate em meus cabelos, mas tudo que chegou rotulado de amor foi doloroso. E por mais que eu entenda que nenhum amor vai ser igual ao outro, todos eu fico esperando o momento que vou sofrer, que vai doer e acabo buscando desculpas esfarrapadas pra sair disso antes de chegar a dor.
Não tenho que esperar
Não preciso de tanta cautela
O amor é muito mais que isso
É momento de entrega
De dedicação
É fogo, é desejo
É pele e coração
Valorizo a intensidade
Um convite surpresa
Um " me deu saudade"
Um " quero te ver"
Depois o café esfria
O cigarro vira cinzas
Os minutos viram dias
Semanas, anos
E o que restara daquele amor?
Lindas lembranças, saudade ou dor?
A ferida deixada pelo seu amor é como à ferida deixada por um prego, o medicamento para sara-lo será o outro prego, mesmo embora que as suas cicatrizes sejam perpétuas.
NÃO CHORE O AMOR
Não chore nunca o amor perdido
No silêncio sombrio da sofreguidão
Deixai ir, à solta, o luto da emoção
Na dor de o afeto vão adormecido
E quando, à noite, o vazio, for valido
Abrolhai, no peito, a doce recordação
Pura, e feliz, das horas em comunhão
De outrora, e na história de ter vivido
Lembrai-vos dos enganosos, dos idos
Das sensações com haveres divididos
E das maquinas que te fez quiçá doer
E, ao considerar, então, a tua perca
Vereis, talvez, como é frágil a cerca
Da divisão. E que é possível esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 10’41” - Cerrado goiano
Submersão
Negar-te como amor
Temporariamente é impossível.
Não há como domar o que sinto
Nesse consumar do instinto.
E uma agonia me consome
Quando ao homízio me encontro nivelado,
Pois a cama é nosso maior reflexo
Dos beijos, do toque, o mel provado.
E rente ao meu (eu) me defronto
Uma imparável e tenebrosa guerra fria;
De um lado o ego ferido - talhado,
De um outro a razão que me guia
Mas ambos num mesmo prisma distinto
Por querer enlaçar-te aqui e agora
E mesmo ao recente epílogo que se fez
Hei de por ti padecer à demora.
E assim a vida segue seu curso
Onde tudo que existe nasce e morre
Feito a chama que inda vive em mim
Que externamente implode e interna eclode
E por estar sendo sem sentido
A insistencia dum sentir sem estar
Nada mais comporta tamanha dor
De estar remando sem rio navegar.
Agora, doce minha, mentira- peregrina
Translúcido louca(mente) desvairado
Acorrentei-me às palavras furtivas
Que fortes eu teu amor, teu amado.
Negar- te hei, oh abioso tempo
Para que tuas feridas nao me sumam às presas,
Mas que bem sei, quando bem querer
Haveis de curar-me dessa dor que me resta!
Willas Gavronsk
'AFOGO-ME...'
Afogo-me,
tal qual um louco falando de amor,
insano porque não há quem entenda-lhe os pergaminhos.
Desenho corações em linhas sinuosas,
mergulhado nas incertezas dos dias.
Sento-me sob à mesa.
Desonesto,
falando dos dias felizes...
O mar flamejante está à procura de marinheiros.
Soluto porque sou mar de desespero.
Não tenho amanhã,
nem cultivo.
Tampouco porto para ancorar-me nas ilhas incipientes criadas no manjedouro...
No dia a dia,
espero lentidão velada que sufoca-me.
Afoga-me nas substâncias de combinações não feitas,
rarefeitas no tempo sacrificando pulmões.
Sou expressões resultando incoerência,
dias sem sentidos.
Submergindo fracassos nas torturas,
acasos imperceptíveis,
procuras...
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