Dizeres de Amor
Posso até silenciar-me sobre meu amor.
Mas ao escrever desnudo-me em palavras.
Observe meu olhar.
Seguem uma só direção.
Porque em ti, e por amor.
Sou tua.
(Goretti Mello)
Prove o seu amor elevando os seus pensamentos. Prove o seu amor sobre tudo fazendo um trabalho simples e honesto.
E seja feliz!
O diário de uma interesseira
Ele: O que você sabe sobre o amor?
Ela: O suficiente.
Ele: Você não sabe nada. É uma medrosa.
Ela: Medo? Eu tenho mesmo.
Ele: Medo de mim, de você e do amor.
Ela: Eu tenho medo é de acabar minha vida numa pia lavando louça.
Ele: (Risos). Não vai acabar dessa forma, mas também não vai acabar do meu lado.
Ela: Eu posso conviver com essa informação.
Ele: Você não entende. Eu não vou poder amenizar sua queda.
Ela: Eu só quero que você amenize meu bolso.
03/03/2018
Leite derramado
Bom dia anjo de amor e luz!
Não lamente sobre o leite derramado...
com carinho, esmero e capricho limpe tudo com calma e,
volte a viver como se nada tivesse acontecido.
Mesmo se o tempo for escasso ou te pedir pressa
para compromissos que gritam impacientes.
O leite derramado é um aviso
de que se está em rota de colisão consigo mesmo,
a insistir no mesmo rumo e prumo pode desencadear
prejuízos maiores sejam materiais ou espirituais.
Não apresse o rio,
nem abane o vento para que se mude de sentido,
a vida exige coerência de atos e fatos,
solidez,
antes que o adorno e beleza venham
se instalar sobre bases instáveis.
A pressa é inimiga da perfeição,
corre-se para tudo e,
no fim acaba por descobrir que terá de iniciar tudo de novo
em função de caminhos mal trilhados,
objetivos não delineados
ou desejos perturbados(confusos).
"A luz que te guia,sempre te iluminará enquanto em ti a fé brilhar!"
Ensine aos filhos as belezas da vida, fale sobre o amor de Deus, mas os alerte também sobre as maldades dos homens.
Kaab
Vivemos dizendo coisas belas sobre o próximo, sobre a caridade e sobre o amor. Mas a dificuldade em praticar o elo comum é gigante.
E o que nos importa meu amor
o que pensam de nós?
O que falam sobre nós.
O que importa?
Nos bastamos no amor que conjugamos
Quanto aos de corações amargurados
e pensamentos isentos de toques de ternura;
deixe-os meu bem...
Vem,
façamos amor no universo.
Deixe que falem
Deixe o resto, aos restos!
È engraçado que fala-se, que le-se tando sobre Amor, aí pensam: está apaixonada, falou direcionado a alguém, eu particularmente penso no amor ao todo, a tudo. Pois vejo o amor como a única força capaz de nos fazer superar qualquer limite, vício, problema, magoa, obstaculo. A superar a nós mesmo a cada dia, pois " ainda" somos falhos e assim sendo somos muito rápidos em exigir dos outros, e muito lentos para entender, pra compreender, perdoar e aceitar. Com amor seremos mais que vencedores, e penso que o maior de todos os amores é; o amor por nós mesmos, amor próprio, tendo esse primeiro amor, todo o resto se alcança, não á remédio, reza, macumba, terapia, oração, amigos, bebida, nada disso, a única coisa que supera o menino pirracento dentro de nós, é o amor. Que consigamos no hoje, apostar mais no; Outro, perdoar quantas vezes forem necessárias, e dar sempre uma nova chance, isso é fundamental pra; conseguirmos, pra superarmos, pra permanecermos, pra estarmos..... e criar novos e duradouros vínculos.
Amor real Amor
Sobre esse novelo de fios dourados,
passo os dedos, na tentativa de pegar
fio por fio, na intenção de os enrolar
à minha volta, e neles me tornar um
prisioneiro.
O meu rosto deslizo nessa pele suave
e branca, com dois pontos verdes, e dois
lábios de um rosa suave, onde a boca
passo para melhor os sentir.
Minhas mãos passeiam pelo resto dessa pele,
passando por pontos altos, quentes e macios.
Escorrego por duas coxas, longas roliças e
fartas, e entre elas o céu feito de dois
lábios diferentes.
Passeio por ti meu sonho, encanto que quero
junto a mim.
Foges com medo que te engane, difícil será
de isto acontecer, não vejo ninguém tão doce
e linda, seda de mulher, deixa nesses fios me
me enrolar, e nessa teia linda me perder.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
E sempre acabamos escrevendo sobre a dor ou sobre o amor. Não importa como um livro, texto ou uma vida comece ou termine, vai chegar um ponto em que o amor vai estar nas suas frases ou a dor nas suas entrelinhas, não percebemos mas tudo o que se escreve e já se escreveu esta ligado a uma dessas duas palavras, esse próprio texto aqui pode ser pelo amor a escrita ou pela dor de escrever. Afinal quem ama sente-se grande, acredita ser capaz de escrever um livro sobre suas insanidades platônicas e quem sofre, crê ser um legítimo Bukowski ou a própria Tati Bernardi. Não os vejo, não julgo nem os desmereço, pois os conheço apenas pelo que sentem, explicito em suas entrelinhas.
Era um mar de rosas, violetas, jasmins.
Mergulhávamos sobre pétalas, o perfume do primeiro amor.
Mas a correnteza corre e todo o cheio se dissolve.
Deságuam as rosas sobre as cachoeiras.
Então sob as pétalas, no caule, os espinhos.
Os meus espinhos, os seus espinhos.
Qualquer aproximação brusca, machucávamos um o outro.
O espinho é a defesa da rosa, como o orgulho e vaidade na gente.
Espinhos sobre espinhos e todos já estavam feridos.
Feridos, sem lembrar bem do que houve, só o peso do ódio, do mal humor.
Tentamos nos aproximar pouco a pouco
Era quase um estudo anatômico.
Cutucávamos as cicatrizes. Doía.
Eu cutucava suas feridas ferozmente,
queria chegar à raiz, à verdadeira natureza de si.
Não podíamos remover o passado,
mas remoíamos paulatinamente.
Se o alicerce sobre qual o amor foi construído foi construído é a admiração, o lobo mau fica sem fôlego, mas não consegue destruí-lo.
