Diversidade
Sabe?
Quando nos vemos como membros
Ou de todo o universo, uma parte
O mundo e nosso corpo como templo
E o semelhante em outra face
Semelhante, não igual
Não existe esse negócio de normal
Cada um tem sua infinidade individual
Tratar todos igualmente é surreal
O mundo é um grande palco de hipócritas.
Seja religião ou sexualidade não há um enredo descente e verdadeiramente inclusivo. Os que falam de amor, não amam. Os que militam pela diversidade, só aceitam os que estão dentro dos seus restritos conceitos (padrões) de igualdade.
"O motivo das guerras não está nas diferenças entre as pessoas, mas na incapacidade de enxergar a humanidade que há em cada uma delas".
"As guerras são uma manifestação da incapacidade humana de resolver conflitos de forma pacífica, uma evidência da ignorância que nos afasta da compreensão de que, no final, todos estamos conectados e somos um só."
O problema não é que as pessoas emitam suas opiniões. Isso é ótimo! O drama é que algumas pessoas tentam, a todo custo, impô-las sobre as demais.
Que o mundo seja regido pela bondade
Repleto de seres movidos pela felicidade
Ao som da boa música
Com a consciência de que crescemos e
aprendemos com a diversidade
Explicar racismo a quem recusa escuta, muitas vezes, se assemelha a implorar que adultos — de qualquer origem — não joguem lixo no chão: um esforço exaustivo, contra o óbvio, feito para preservar um mundo que não foi eles que sujaram.
Ensinar racismo a pessoas brancas, às vezes, cansa tanto quanto explicar a um adulto que não se joga lixo no chão.
Mesmo com vozes de diferentes minorias, existe um pensamento dominante, e quem foge dele é frequentemente silenciado — o que contradiz a própria ideia de diversidade como liberdade de divergir.
Diversidade não é só incluir corpos ou identidades; é sobretudo garantir essa liberdade, a pluralidade de pensamentos.
De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.
Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.
Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.
Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.
Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.
O altruísmo autista não é motivado por convenções sociais e segue um padrão linear independente do recorte psicosocial do indivíduo. É algo rígido essa doação de si sem esperar nada em troca.
“No dejeto eu sou o milho."
Eu fui mastigada várias vezes, recebi ácido, passei por caminhos tortuosos, me misturei com coisas ruins, mas não fui desdobrada em partes menores. Eu saí desta experiência inteira e me destacando. Passei pelo bolo fecal, mas não sou ele.
Acredito que é muito limitado respeitar o "diferente" apenas dentro do seu espaço.
A diversidade precisa e deve caminhar de mãos dadas, dentro e fora dos quadrados.
Eu não sou você,
você não sou eu
e a visão diferente
de mundo não é
motivo para espanto.
Os meus olhos não
são os seus e nem
os seus são os meus:
ambos são óbvios.
Também vejo tudo
e o mundo inteiro
através dos sonhos
que cresceram comigo.
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