Dissabores
Em tudo vemos a mão Divina, até em nossos dissabores,
pois deles vem o maior aprendizado para a vida.
Entre idas e vindas, amores e dissabores, a vida insiste em me seduzir mostrando o lado mais divertido de si e tentando me fazer ficar. Quando eu achei que já não havia mais nada pra mim nesse lugar e entre uma garrafa ou outra jogava fumaça de cigarro pra cima pensando pra que lugar eu partiria dessa vez, veio você, com esse sorriso cheio de segredos e um brilho no olhar que funciona como imã pra alguém tão suja como eu.
Quanto mais eu bebo a vida com todos os seus dissabores e mistérios, mais lucidamente eu enxergo a nudez que a vida persiste de todas as formas em esconder.
Dentre tantos amores, os dissabores. Dentre tanta beleza a solidão me emplaca, me derruba pelas escolhas infundadas. Falsos amores, verdadeiras dores, resta-me reconstruir cada pedaço meu verdadeiro em mim.
Nas análises nossas paradas são de foram cheinhas de interruptores, beije-me sem dissabores, aos desejos das verdadeiras flores.
O sorriso conquista amores
Dilui da vida os dissabores
Um sorriso no rosto se equipara ao brilho das estrelas
E se iguala a um jardim de flores
O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores
Os dissabores do excesso chegam sutilmente pelos cantos, tomando o todo ... isto se assim, não pronunciar prudência com as palavras ou até mesmo, a prática oportuna do exercício do silêncio.
Os crus dissabores que eu sofro são tantos,
São tantos os prantos, que vivo a chorar,
É tanta a agonia, tão lenta e sentida,
Que rouba-me a vida, sem nunca acabar.
Somos cobaias de nós mesmos .
Criadores, compradores de nossas desilusões e dissabores .
Costuramos nossas realidades em bordaduras de desejos e medos salteados de prantos e saudades daquilo que nunca nos tornaremos, no desejo de sermos unos, em dois ou mais outros seres.
A vida....ahhh, a vida...cheia de sabores, dissabores sem sabores , de sabores e saberes....e de café!
Há tantos dissabores nessa vida, que um amor, de verdade, adiciona aromas, sabores, texturas e consistências em nossa existência. Mesmo que o amado esteja distante as lembranças retomam o paladar do beijo, a temperatura do abraço, alimentam a alma e acalmam o coração. Satisfazem? Saciam temporariamente a fome que nomeamos de saudade.
“Quem prefere o momentâneo prazer da carne corre o risco de vivenciar dissabores por toda existência.”
Nem tudo são flores
São inevitáveis as dores
Que o mundo pode causar,
Tive alguns dissabores
Tive falsos amores
Adentrei sem pensar.
Mas com o tempo se aprende
Com o tempo se desprende
Do que não tem valia,
Foi necessário passar
Por tal situação
Pra ganhar sabedoria.
A cada obstáculo vencido superamos medos, experimentamos forças, compreendemos dissabores e, acima de tudo descobrimos e aprendemos a respeitar nossos limites, o que nos prepara e nos torna cautelosos para fazermos as melhores escolhas. Nem sempre a obediência a estas condutas nos livra das possibilidades de fracassos, mesmo porque temos a certeza de nossas intenções e quais as razões que as movem, sabendo que, às vezes, as atitudes dos outros nos afetam e, neste sentido, só temos controle do que nos pertence. Por isso é sempre bom pensar e repensar nossas finalidades para que não sejamos intempestivos, pois a impetuosidade é saudável quando as atitudes não causam danos a ninguém. É provável que esqueçamos um ou outro motivo que temos para desistir ou continuar, e algumas definições que nos levam a isso são frutos de alguns instantes vividos que moldaram nossas defesas e mostraram a importância do caráter e, o inestimável apreço aos amigos. Entender o que queremos não significa, necessariamente, que precisamos, pois nem sempre o que nos faz falta é parte daquilo que perdemos ou deixamos de fazer.
John Pablo de La Mancha
Os dissabores da vida, como as perdas de mortes, não podem ser uma justificação para a baixa autoestima, a vitimização e a depressão.
Dissabores?...
Ora, seja o ramo que deixa cair as folhas secas
e entrega-se por inteiro, incondicionalmente,
ao inevitável vicejar da primavera!
