Dinheiro por Chico Xavier
"O QUE É PEDRO BO:
Palavra oriunda de um personagem de Chico Anysio que designa pessoas distraídas e desatentas, que normalmente faz perguntas imbecis. O intuito desta mensagem é nos alertar para que não nos comparem a está figura, tão conhecida do público que retrata a imagem de uma pessoa desatenta, principalmente na ocasião das eleições"
Com Suor e Com Silêncio
(Letra inspirada em "Com Açúcar, Com Afeto" de Chico Buarque)
Aguentei o peso do mundo,
pra te dar leveza e paz.
Qual o quê
Teus olhares me diziam
Que eu valia o que eu tinha
E o amor ficou de lado
Eu lutei pra ser escolhido
Pra ser abrigo, ser porto, ser chão
Qual o quê
Teu desejo era aventura
E eu, na minha loucura
Te esperei de coração
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Eu vesti os fardos do mundo
Trabalhei dobrado, paguei cada conta
E no fim do mês sou cobra
Se me atraso numa sobra
E não tenho quem me afronta
Eu chorei sem ter quem visse
Sem colo, sem verso, sem força, sem ar
Qual o quê
Pois tristeza de homem é muda
Só se escuta quando é culpa
Ou quando é hora de pagar
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Qual o quê
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Quando éramos felizes tio Chico na rua era conselheiro, mana Minga curibota e os vizinhos, a família mas próxima
E, Chico, se tu me quiseres
Debato política, tomo o teu partido
E se for pra repartir o amor
Que reparta comigo
Se queres me sentir coloca uma música de Chico Buarque,
Saia pela tarde e fique até o sol se pôr, tire uma foto
e volte para casa na companhia da lua e das estrelas.
Veja as pinturas de Van Gogh,
Ajude quem precisa,
Deixe a borboleta pousar em você,
Corra na chuva e não dela
E tome um chocolate quente logo após.
Observe bem e saiba sentir
Eu vou estar nos pequenos detalhes
Inclusive, até no vento que passa por você.
Amanhã há de ser mais um dia,
De esperança renovada,
Chico Buarque nos ensina,
A não perdermos a fé na caminhada.
A vida é uma roda-gigante,
Que nos faz subir e descer,
Mas a esperança é a mola propulsora,
Que nos faz continuar a viver.
Por mais que o mundo pareça perdido,
E o caminho tortuoso demais,
A esperança é o farol que guia,
E ilumina os nossos ideais.
Chico Buarque nos convida,
A sonhar e a lutar por um mundo melhor,
A não desistir nem se entregar,
A esperança é a nossa força, é o nosso amor.
Que a nossa luta não se acabe,
E que a esperança não morra jamais,
Amanhã será outro dia,
E a esperança há de brilhar cada vez mais.
CÂNION DO XINGÓ
Vou seguindo no meu barco
Nesse curso correntio
Águas verdes, Velho Chico
Muito amor por esse rio
Esse Cânion do Xingó
É um tela de Miró
Um lugar que é ouro-fio
Quando um "Sem-abrigo" procura sobras de comida, compreende-se. Quando um "Chico-esperto" procura sobras da vacina "Covid-19", não se compreende, mas, recomenda-se um supositório.
Tem dias!!!
Como já disse chico Buarque “ Tem dias que a gente se sente como quem já partiu ou morreu. Mas como na própria letra da música chico também diz, “Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino para lá” Guinadas, mudanças rotas alteradas interpretaria, Ney Matogrosso. E nos surpreende outrora com o que desejamos, outras com o que achamos não que merecemos, como a vontade de Cazuza “Eu quero a sorte de um amor tranquilo” e os pensamentos diretos de Gil “ A paz invadiu o meu coração” e a vida segue nos versos de Caetano “ Linda, E sabe viver, você me faz feliz, esta canção é só para dizer, E diz Você é linda, mais que demais Você é linda sim “
Acaba Papa Chico...
Porque AMAR não é pecado, e o tão sabes;
acaba Papa Chico com tal lei;
que existe pra vos apanhar a herança...
Que existe nesta em vós tão Nobre andança;
tão só pra vos apanhar tal, bem sei;
daí, a tal roubar, não dês mais chaves!
Não prives, como a em tal, foste privado;
de AMAR de corpo e de Alma a quem quer seja;
com a malvada lei do celibato...
Acabando com tal de imediato;
devido a essa tão injusta lei da Igreja...
a tanto: PURO AMAR, ter anulado.
Acaba com tal enquanto ainda podes;
meu querido Papa Chico, ou HOMEM BOM;
pra que por Ti, tão fique em vós deixado...
Semear o Evangelho, a quem casado;
por tal semear pra nós ter tal som;
de em tal, não vemos presos, pobres bodes.
Porque quem for privado de um casar;
jamais terá quem tome conta dele;
como o, tão bem, tomam nossas mulheres...
Acredita, pois, nisso se quiseres!
porque em vós mesmos, ponho a minha pele;
sem sequer, dela a vós dar, precisar.
Esta estrofe que encima a Ti recito;
é tão só para a tua Alma animar;
pois, jamais, faria algo pra ofender-Te...
Daí, e agora que vamos “perder-Te”;
por dessa missão, ires resignar;
que por Ti, fique esse acabar, inscrito.
AMAR não é pecado, sabes bem;
tal como esse Tão Puro Sacramento;
pelos teus súbditos, a nós tão dado...
Daí, que vejam Tal, a em tais, Achado;
Por Teu, tal como ele, consentimento;
enquanto a Igreja ainda a Ti, pois, tem.
Se Jesus cá Andasse, em Corpo, em nós;
Como o tanto Anda, em nossas Puras Almas;
Iria dar aval, à Tua voz;
Tal como, Abençoar tal fim; com palmas.
...
Chico Buarque escreveu uma certa ópera e eu remeti a canção ao meu pai. Na letra existe uma analogia entre o malandro de blusa listrada e o malandro de gravata. Apesar de ele utilizar gravata, a honestidade sempre estampou seu peito com listras bem visíveis. E dessa forma, eu o imaginava como um malandro às avessas - índole, valores e princípios intactos.
E nesta imaginação, uma confluência de personalidades.
Pais, somos
Tais cromossomos
Honestos, vagamos
Desacobardamos
Um perde pra vida
Outro cede pra morte
Ambos descrentes
Nossa miopia, perdão
Tais inocentes
Nossa utopia, bordão
Passarinho do contra
O tempo passa
como as águas
correntes do Velho Chico
e assim como o poeta
em seu poeminho:
eles passarão...
eu passarinho!
Mais dramático que o Chico Buarque. Mais exagerado que o Cazuza. Mais sentimental que todos os Los Hermanos juntos. Prazer, eu.
E qual é a minha definição de amor?
Tenho o nome de uma música do Chico Buarque, bem antiguinha, a que meu pai cantava no karaokê do bar próximo à sua casa. Depois que eu nasci, ele passou a me levar junto e no final da música fazia questão de dedicá-la pra mim. E eu ficava na mesa, morrendo de vergonha e pedindo que ele parasse com aquilo. Mas ele sempre fazia novamente. Ele sempre cantava a música do meu nome e dedicava pra mim. Por anos. E nunca sequer ficou com raiva ou magoado por eu sentir vergonha dele por isso. Isso é amor.
Quando eu era pequena, sempre que minha mãe chegava do trabalho, eu perguntava se ela tinha trazido presente. E ela, todo santo dia, antes de ir pra casa, passava no supermercado e comprava alguma coisa, mesmo que fosse apenas um bombom. Ela nunca voltava pra casa de mãos vazias. Nunca quis me decepcionar. Isso é amor.
Aos oito, vi uma gelatina no chão perto do caixa do supermercado e a peguei. Ao atravessar a rua, mostrei pra minha tia. Que me fez voltar, devolver e me desculpar pelo roubo. Ela sempre me fez ser e querer ser uma pessoa melhor. Isso também é amor.
Um dia falei pro meu namorado que não gostava de flores, porque eram apenas um presente fútil que se dá quando não se quer ter esforço pra agradar uma mulher. Mais uma grande tirada do capitalismo. Ri e completei que só iria gostar se ele mesmo fizesse a flor. Então ele passou o dia inteiro tentando fazer uma flor de origami por vídeos da internet, pra me dar. E foi o melhor presente que eu já recebi.
É isso.
O amor é isso.
É a música do karaokê,
o bombom do supermercado,
a lição sobre a gelatina,
a flor de origami.
O amor é o detalhe.
Turma da Mônica invadindo o Vaticano. Bento, Chico. Do jeito que a coisa vai, será Magali o próximo papa.
