Dinheiro por Chico Xavier
Gal, Betânia, Caetano, Gil e Chico não tem como explicar: não é quinteto mas soa assim. É um, é cinco ou é mil?
Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura, é o que a gente encontra"
Chico Buarque
Prometo AMAR-te e HONRAR-te até que a DISSOLUÇÃO deste [ordenado pelo Papa Chico] novo casamento, ou o divórcio; nos separe!
Altera Papa Chico, este erro havido;
Em teu desobedecer a JESUS;
Que por nós foi pregado em uma cruz;
Por tantos, em tais termos cometido!
Altera também o do celibato;
Deixando, pois, cá teus Padres casarem;
Para ocultos, tais a AMAR cá não andarem;
Porque não há em nós viver mais ingrato.
Amar, não é pecado Papa Chico;
Mas separar a Almas que Deus uniu!
Por permissões humanas como as tuas…
Daí, muito triste contigo fico;
Mas com Fé, que vejas o que ELE viu;
No tão bonito AMAR, cá de ALMAS SUAS.
Com esperança que alteres o erro cometido com o teu inverter do: “até que a morte do nosso corpo AS separe”, tal como, com o do celibato, cuja única intenção é nada mais que para: uma não tendo herdeiros legítimos [porque não se puderam casar], terem que deixar todos os bens adquiridos pelo suor do seu bonito por humilde trabalhar, para a instituição que bem sabes, tal como também tu deixarás os teus (…).
...sçimnplesz...né Chico
imagina alguém te falando em pleno século pré-pandêmico:
Piu, por que tu faz sempre o mais difícil???
Chico, meu mestre de Fotografia Cinematográfica,
marido de Ella Durst, minha mestra de Fotografia Still,
não entendo a pergunta...só vou pelo mais fácil
...mas um tikinho de razão tinha este meu tão jovem saudoso Chico Botelho
talvez uma herança dos árduos tempos de informática à lenha
ou ainda por ter compensado a falta de presença como Alfa com algorítmos próprios
e com a nave em andamento
tento evoluir o pensamento
raspando o pentimento
pra tentar sem arrependimento
sair do sempre mesmo momento
com Dio cuidando de della mia Anima
piu
CHICO BU ARTE ganhou o Prêmio Camões. Não só porque ele escreve Ca mãos. Ele escreve também com Alma e
Coração.
Parabéns Chico! São pessoas como você que engrandecem e enobrecem esse País, e nos faz bater com orgulho no peito e dizer : Sou Brasileiro!
O oleiro molda o barro, o Chico-esperto molda o otário, o primeiro trabalha na arte dos artefactos, o segundo nas artimanhas do vigário (Vigarice).
Para ti, Papa Chico:
QUE JAMAIS SEPARE O HOMEM...
Que jamais separe o homem, as Almas que DEUS uniu;
Foram palavras tão lindas, que um dia proferiu;
Aquele que ao casar-nos; a olhar pra nós sorriu!
Que jamais separe o homem, as Almas que DEUS uniu.
Alertou-nos nesse dia, Quem por DEUS Veio falar;
Que anular a tal feito, jamais se poderia dar!
Por levar de ambos queria, com dois mais UM, a SELAR;
Pois separar essas Almas, seria DEUS desonrar.
Desta vida já partiu, aquele BONITO mensageiro;
Que nossas Almas uniu, com A Bênção DO CORDEIRO!
Que nosso PAI bem conserve, no mais BONITO LUGAR;
E Sua Alma bem PRESERVE, por nossas Unificar.
Porque o que LHE prometemos, certo dia num Altar;
Nesta vida cumpriremos, até vir o SEU chamar!
Foi BOM SER que conhecemos e sempre iremos HONRAR;
Oxalá nos reencontremos, em SEU LINDO Habitar.
Por isso meus amiguinh@s, vamo-nos UNIFICAR;
Mantendo-nos bem juntinhos; pois vida, é um passar.
Que JAMAIS alguém separe, quem se unir a concordar;
Porque separar tais Almas, seria a DEUS desonrar.
Com o carinho dO AMOR,
VELHO CHICO
É um rio que nasce em Minas,
vem da Serra da Canastra,
ao Atlântico se alastra,
leva água pras usinas
e pra casa das meninas,
corta o Nordeste inteiro,
mata a sede do vaqueiro.
Esse é o rio São Francisco,
chamado de Velho Chico,
é o Nilo brasileiro.
Ó Mama África!
Tu que vistes teus filhos serem arrancados dos teus seios.
Sentiu o estalo do chicote que ardia feito fogo,
No tronco eram castigados, sem mesmo serem culpados,
Só queriam liberdade para todos.
Ó Mama África!
Teus filhos ainda sofrem o mesmo castigo,
São marginalizados, desvalorizados, oprimidos...
Mas tu ensinastes teus filhos a ter resistência,
São guerreiros natos,
E jamais esquecem sua essência,
Ó Mama África!
Teus filhos vêm reconstruindo a história,
Lutando por liberdade.
Tem um preto em cada canto do mundo, Transformando a sociedade
DIAS DE CHICO
Tem dias em que fico de Chico,
Science,
Buarque,
Anísio,
Cesar,
Mendes.
Noutros sou João,
Donato,
Gilberto,
Bá,
Do Rio,
Ninguém.
Mas hoje eu acordei Múcio Goes.
Nenhum martelo acadiano me parece um sorriso, um velho medo, um velho preto, um velho Chico
Índio cinzeiro! Índio plantar... E ver se vai brotar
Xícara tem cê agá no chá
Francisco tem o cê agá no Chico...
E o cisco tem o cê agá no olho que chora?
Ou foi o cê que agarrou a hora?
Chico Buarque
Sempre foi a mais bonita das meninas dessa sala.
Não, não é do Chico Buarque, é daquele que vos fala
Que, por sua conta e risco, admirava as melenas
Da menina encantadora, que não era de Atenas.
Para ela declamava os poemas de Neruda,
Era um sinal dos tempos, uma “paixonite” aguda.
Comentavam toda hora a Geni, a Carolina,
Mas um dia, a Roda viva afastou-o da menina.
Despedida lacrimosa cheia de “não me abandone”,
Procurou diversas vezes conversar por telefone.
Inspirado na Maysa ou, ainda, no Jacques Brel,
O contato se manteve, só que via Embratel.
Com o tempo, declinaram duração, ardor, freqüência
E, com o passar da banda, conformou-se com a ausência.
Corroída pouco a pouco, desabou a construção.
Amanhã foi outro dia, apesar do coração.
Muitos anos se passaram, numa festa do colégio,
Encontraram-se de novo. Dissipado o sortilégio.
Passearam em silêncio pelo pátio da escola,
Recordando os bons tempos, quando lhe passava cola.
Procurava ver no rosto da senhora corpulenta,
Entre rugas, o sorriso, o encanto, a pimenta,
Que haviam desertado sem sinal de compaixão.
Ocorreu-lhe: “Para ela é a mesma sensação?”
Conversaram mais um pouco com colegas de outrora.
Nada mais fazia a ponte do “então” e do “agora”.
Cabisbaixo, afastou-se sem que ela o notasse.
Caminhando, só lembrava a mais linda da sua classe.
Por instantes, a lembrança cativava por inteiro
Parecia-lhe ouvi-la a cantar Pedro Pedreiro
A imagem se turvava , apesar de obsessiva.
Era tudo a vingança da maldita roda viva.
Relembrava os momentos do passado esquecido
E o trauma do encontro com o grande amor perdido.
Vítima de uma lembrança que um dia o deixou louco,
Prisioneiro de uma frase “partir é morrer um pouco”.
Uma farsa do destino, um embuste traiçoeiro
O instante revivido não valia o primeiro.
Um abraço, um beijo morno e a viu se afastar
Uma lágrima a segue , um suspiro: Vai passar.
*Do livro ´´Desespero Provisório``, Ed. Edicon
Breve comparação
Mulheres são como as musicas de Chico, onde um simples objeto tem vários significados, que só o criador pode dizer com certeza o que ele significa já os homens são como as musicas de Mamonas Assassinas, simples e explícitos, todo que tem a mostrar esta ali diante de seus ouvidos, de longe parece ser apenas zuada uma confusão de palavras, mas é necessário apenas um momento de sua atenção para ver que aquela zuada faz sentido e tem profundidade.
AS ÁGUAS
Eu sou as águas...
Amazonas Paraná, rio Nilo, velho chico...
Olhe ai o São Francisco, Solimões
O Yangtzé, Mississipi Missouri, Yenisei
Tenho águas tenho peixes orcas tubarões
Estou indo! Que saudades!
Será que volto?
Tive uma morte honrada
A onde morria no mar
Hoje minha morte e desgraçada
Morro todo dia!
Pelas nascentes, pelas margens
Eu sei que vou me acabar.
Eu sou o rio de lagrimas após o arpoar
Lagrimas, derramadas pelo amor
Lagrimas aos ventos de dor de amar
Sou o rio, sou rota sou caminho
Sou energia para sua vida
Carreira para sua canoa
O cais do porto o embarcar
Ninho para o seu Iate
Balança para a sua lancha
Balsa para suas cargas
Viagens, apoios para seus navios
Eu sou o rio que hoje...
Seca pelo efeito do seu estio.
Fui induzido
Perdi as nascentes
Para as ignorâncias das gentes.
Descabelaram o meu leito
Poluíram as minhas lagrimas
Eu sou o rio e já matei muita sede
Semeei vidas
Atiraram-me redes
E com meus frutos, sanaram as suas fomes
Sou o rio...
Todavia explorado pela mão do homem
Roubaram as minhas pedras
Meu ouro
Meus tesouros
Fiquei fraco esmoreci
Não consigo mais fazer estouros
Gasoso, evaporo aos céus
E caio como chuva orvalho
Faço cachoeira
Como enxurradas corto atalho
Embelezo os jardins os risos
Amplio a bonança disperso prejuízo
Sou a fonte que vem dos montes
Sou vida dos mais, pequenos
Ate aos grandes como os elefantes
Olhe o banho olhe a comida
Estou na panela na cacimba
Eu sou o rio... Sou vida.
Antonio Montes
As Vezes
as vezes meu silencio é uma pagina em branco
minha barba
a borda da xicara
o Chico rolando na vitrola
a cola
o colo
a bola
a sala
o solo
meu silencio
minha agricultura
minha roça
meu roçado
minha sala
minha bala e eu baleado.
Velho Chico.
Volta chuva pro sertão
molha o pobre e molha o rico
enche aqui meu coração
que de tristeza não fico
traz de volta o nosso irmão
que se foi na solidão
das águas do Velho Chico.
Minha terapia é ouvir Chico, minha inspiração para os contos é Rubem Braga e para a poesia Juan Gelman.
Velho Chico….
Mata o calor, mata a sede
Mata a seca, encanta o ator…
deixando para sempre a saudade de quem aqui ficou…
Velho Chico que salva, mas também leva para a morada do Santo Senhor,a morte é dura, mais dela nunca nenhum homem escapou...
Que sua morada na casa do Senhor seja eterna ate o dia de sua volta para que possamos rever nossos queridos e viver com eles para eternidade.
Saudades Eternas
segue na paz...Domingos...
Ariana Aquino.
