Dilema
“O homem e seu dilema emocional”
Diante de uma situação casual e difícil, posso constatar que:
Quando penso, eu paro e respiro
Encho o peito e sopro devagar
Não deixo meu coração se irar
Assim sou um homem espiritual…
Quando não penso, não paro
Só me arrependo depois, burrice!
Como pude cometer tamanha estultice?
Assim sou um homem natural…
E assim vive o homem esse dilema emocional,
Faz o que não quer fazer
E o que quer fazer, não faz ou faz mal.
Espiritual ou natural, o que é fundamental?
Ney P. Batista
Oct/27/2021
O dilema é inventar um lema.
Para que possamos ficar tristes.
E assim, sentirmos a veracidade da nossa própria e estranha inquietude da mente.
BN1996
05/10/2021
Dilema
O jovem perguntou ao um sábio o que é um dilema.
Ele respondeu:
Casal de jovens se amam na primeira vista, e por alguma razão do destino, se desencontram, seguindo deseludido e nesse caminho da vida encontra outra pessoa, que o compreensiva, carinhosa, e ele se apaixona e casa, constrói uma família pela vida inteira.
Anos e anos se passaram e ela surge, e se encontram e ela pergunta se ainda a ama? Ele responde, jamais magoaria a minha esposa, e uma dor muito forte e profunda , sem controle, como fosse um vomito incontrolável, sai lá do fundo do meu coração, como um adolescente, dis sim eu te amo e te quero sem braços e sem pernas, e ela numa exclamação , numa voz pouco rouca, confessa, ainda não consegui viver sem você!!!
Isso eu chamaria de dilema.
Paz e amor!!!
Autor desconhecido
Quando ficar em dúvida sobre o que fazer diante de um dilema, se pergunte: O que de fato eu quero? Qual meu real desejo? Verá que a escolha sempre foi óbvia e as outras opções, obstáculos.
A ideia de "união" ainda é um dilema nas sociedades africanas, aprendeu-se demaseado sobre a desunião, que se tem adptado como um estilo de vida saudável. Meus queridos, a África dos vossos antepassados sempre rejeitou essa forma de viver, precisam voltar.
In, Despertar da consciência negra
Assim pensa o poeta, em meio ao dilema entre fé e razão. Às vezes, ele anseia por acreditar, mas sua razão o leva a questionar a insensatez da fé. De forma inconsciente, a própria razão nega o que a fé propõe. E assim permanece a pergunta eterna: o que se esconde além do horizonte? O que existe atrás dos montes, sejam eles de retóricas ou metafísicos? Essa indagação, por sua mera existência, é capaz de gerar incerteza e dúvida.
No entanto, é justamente essa dúvida que impulsiona a pesquisa, a busca e a procura incessante por respostas. O ser racional se lança nessa jornada para compreender tanto o universo material em que está inserido quanto o metafísico em que foi gerado. Embora as respostas possam ser um simples "sim" ou "não", é essa ambiguidade que nos motiva a continuar. Afinal, na mente matemática, há um estímulo em explorar o que reside entre o "sim" e o "não".
Colocar o inimigo em um dilema: se ele age em um flanco, ele deixa o outro descoberto, e vice-versa.
Soneto da Existência Dicotômica
No rastro da vida, um dilema se esconde,
Por ouro e por sombra, em dúvida me perco.
Nas curvas do ser, o destino que arremesso,
Vale a pena o viver, ou é fardo que responde?
Verdades se ocultam em fé não contida,
Na pressa da vida, a eterna busca insana,
Cada curva, um desafio, na estrada que emana,
Onde a mente batalha, na jornada sofrida.
Mas na sinfonia da vida, um regente persiste,
Talento e decência, em harmonia tão rara,
Na dualidade do ser, a escolha declara,
Na ética e na luta, o caráter insiste.
E ao final, na busca incessante do ser,
Nos versos da vida, a essência revela:
Na força do sonho, a alma anseia e apela,
Por um mundo que, em dualidades, devemos percorrer.
Está difícil viver;
Está fácil Morrer;
Esse é um dilema que se está longe de solucionar!
O trágico do existir;
In, Pôr do sol
Não podemos salvar todos. Às vezes, nos deparamos com o dilema interno de escolher entre tentar salvar o mundo ou salvar uma única pessoa. No entanto, optar por ser autêntico pode ser a decisão que tem o maior impacto no mundo.
No dilema do coração, dança indecisão, Minha esposa, fogo e paixão. Em sua mente, um jogo a jogar, Entre desejos ardentes, a se revelar.
Meu dilema:
Meu dilema reside na intensidade que carrego em tudo o que sou. Sou intenso no amor, na reflexão, na ação, na palavra e em cada gesto. A vida, para mim, parece breve demais para ser vivida com superficialidade ou moderação, por isso busco vivenciar com fervor tudo aquilo em que acredito e amo. No entanto, essa chama interior, esse querer avassalador, também me exaure. Tudo se transforma em um fardo, pois a intensidade é pesada e, muitas vezes, difícil de suportar. Minha mente nunca repousa, pois estou sempre imerso em pensamentos, e sinto-me esgotado de tanto pensar. Almejo apenas a serenidade, mas ela me escapa incessantemente. Desejo uma mente tranquila, anseio por não ser um fardo para ninguém. Contudo, estou exausto de lutar, saturado de tudo. Sinto-me pleno como um rio à beira da inundação. Só anseio por paz, por cessar essa torrente de sentimentos e, finalmente, conseguir me olhar com orgulho nos olhos.
A grandeza e o dilema de ser pai
Ser pai é destino, missão que se trama,
Nos fios do tempo, oculto, a se entrelaçar,
Não é só a vida que se deve perpetuar,
Mas a alma que, em silêncio, se inflama.
Os filhos, seres que nos atravessam,
Não nascem apenas do corpo, mas do sentir,
Cruzam nosso caminho, e ao nos invadir,
Transformam o vazio que em nós cessa.
É nesse encontro que o belo se revela,
Quando o inesperado faz-se em ser,
Almas que, de não ser, passam a viver,
Forjadas no calor que o tempo sela.
Paternidade, processo singular,
Feito de alegrias e de dor calada,
Reconhecida, mas quase sempre velada,
Nos gestos simples, nas palavras a silenciar.
Em cada ação, o pai, com jeito finito,
Revela o divino que em nós habita,
Semelhante a Ele, na tangente da vida,
Invisível, mas presente, o mundo infinito.
Talvez o pecado maior seja a ausência,
Escolha silenciosa que a distância impõe,
De herói a vilão, o pai assim se põe,
No desejo de moldar, com severa paciência.
Mas é nesse dilema que a grandeza reside,
Caminhar entre a presença e o deixar ir,
Dar o melhor de si, sem nunca mentir,
Que o amor, mesmo imperfeito, é o que nos divide.
E assim, no vasto papel que o pai assume,
Descobre-se que ser grande não é só estar,
Mas que, mesmo ausente, pode perdurar,
Sua essência, no coração que o resuma.
O Dilema da Sabedoria Perdida
Tentando ensinar ao que não quer aprender,
É como dar pérolas a porcos, um esforço vão,
Pois na mente fechada, a sabedoria não há de penetrar,
E o risco é sempre duplo, um jogo sem chão.
Quando dizemos "sim" ao que não entende,
O simples assentimento pode até agradar,
Mas se a incompreensão é o que se defende,
A agressão, o acusar, não tardará a se manifestar.
É um esforço inglório, o confronto com o insensato,
Pois cedo ou tarde, a razão se esgota, se esmorece.
Seja pela força brutal ou pelo cansaço, um fato:
O desgaste é inevitável, e o desgaste, a vitória concede.
Tentativas de convivência se tornam um fardo pesado,
E a razão, em sua luta, pode se perder.
O estúpido, com sua ignorância e peito inflado,
É uma tempestade em que a sabedoria se vê a desaparecer.
O dilema é claro: a sabedoria não se impõe,
Mas a resistência e a negação têm seu preço.
Em cada tentativa, o risco se reescreve, e então,
O caminho do entendimento se torna um triste excesso.
A vida me apresenta um dilema cruel,
Amar-te em segredo, ou renunciar ao meu amor.
O coração me implora, para que eu te abrace,
Mas a razão me adverte, sobre o preço a pagar.
