Destino
Talvez fizesse bem,
Aquela espera.
Talvez fosse além,
Por ser tão bela.
Mas talvez seja de quem,
Só a venera.
Talvez as histórias,
Fossem histórias.
Talvez os sonhos,
Fossem sonhos.
Mas talvez soassem suasórias,
E o gosto pelo mistério,
Sempre impera.
Quem sabe seja impulso,
E esperança,
Quem sabe seja discurso,
Pela temperança,
Mas quem sabe seja percurso,
E a insegurança,
Só seja austera.
Há quem diz que é verdade.
E há quem diz que não se sabe.
Há quem diz que é importante.
E há quem diz que está distante.
Quando determinarem, pelo menos,
A resposta será sincera.
Eu não sei quem está certo,
Também não sei quem está mais perto.
Mas se eu descobrir em algum verso,
Sei que será tudo, mesmo que discreto,
Para ela, que vive bela e terna.
Em sua vida que é poeta.
Saberia ela como ele se sente?
Incerto de tudo e por vezes contente
Saberia ela que ele não mente?
Com ela é sincero sem saber se é vero
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberia ele quem é ela?
Diferente e do seu jeito, tão bela
Saberia ele como a espera?
Quietamente inquieto
Em sua inconstância que vem por certo
Talvez os dois não soubessem
Talvez não deveriam
Talvez os dois se esquecem
Mas se lembram com carinho
Saberiam os poetas, que assim é o amor?
Ou diriam os profetas que o nosso é temor?
Não nos vemos, ou dizemos que é sonho e distante.
O que será isso que não entendemos?
O que nos fará se persevera com afinco?
Dirá para nós que estamos sozinhos?
Ou roubará a voz em que nós nos escondemos?
Já não sei se procuro,
Ou se a procura é minha,
Mas sempre te esqueço,
Para te ver em toda a vida.
Havia um riacho,
E por ele um caminho.
Cruzando-lhe, o garoto,
Encontrou-se sozinho.
Porém, distante sonhou,
Em encontrar seu destino.
Havia uma estrada,
E nela, um poeta.
Que dizia ser sábio,
E tocava clarineta.
Mas a música lembrava,
O garoto de casa,
E inquieto seguiu,
Com sua historieta.
Havia uma cidade,
E nela pessoas,
Convivendo, o garoto,
Encontrou-se sorrindo.
Mas a estrada o chamou,
E após uma briga,
Estava ele animado,
Em perseguição do destino.
Havia um magnata,
Que ofereceu um sorriso.
Era Trazido em moedas,
Mas sua memória era um aviso.
Fugiu então, o garoto,
Da ganância e do perigo.
Havia a saudade,
Do que é fácil e distante.
E do passado a memória,
Atormentava enquanto diante.
Mas a estrada que seguia,
Prostrou-se perante,
A jovem alma que riu,
E continuou ele errante.
COM CERTEZA
Se for para invadir meu mundo que seja para valer, que seja sem muitos rodeios. Adentre com convicção, com certeza, não acorde minha felicidade, não desperte a saudade, nem cultive expectativas se não for para ficar.
Deixe as delicadezas de lado, o romantismo adormecido, as gentilezas fora do contexto, afinal de contas você está só de passagem e esta sua vinda foi só um acaso.
Nada foi programado. O destino apenas quis provar que tudo ficou a uma distância adormecida, nada será sólido se não for unido com convicção.
Analise a situação. Cada dia, cada mês, cada ano, tudo foi evoluindo sem que tivéssemos planejado, fugiu do nosso propósito, ficou longe do nosso entendimento.
Mesmo assim foi bom o reencontro do passado com o presente. Movimentou as águas serenas, demoliu os muros que dividia as certezas das incertezas, despertou o rubro e forte sangue das veias que permaneceram estáveis a um longo período.
Pare de verbalizar, ninguém mais aguenta esse tipo de coisa. Vejamos: nada mais importa, a não ser os que nos deixe com a certeza de que tudo vale a pena.
Arriscar o que? Nada. Nada tem para arriscar, a não ser uma certeza dentro da outra. Ninguém mais quer incertezas, inseguranças, dissabores; o que importa hoje em dia é a certeza do que vamos sentir.
Portanto, se for para ter certeza, com certeza.
Que a Chuva lave todas as amarguras...
Que o Vento sopre todas as folhas secas...
Que a Memória esqueça todas as loucuras...
Que o Destino encerre tudo que não me satisfaz...
Que o Tempo leve tudo que não me serve mais !
Robson Araujo
O segredo da FELICIDADE está apenas em nossas mãos...Quando aprendermos a dar asas aos nossos sonhos e liberdade aos nossos ideais, todas as conquistas estarão aos nossos pés...Somos os degraus de nosso próprio destino, os escritores de nossa própria História !
Robson Araujo
Soslaio juvenil
Um olhar
Uma pena
Um punhado de terra
Um voo de balanço
Trançando as próprias pernas .
Há flores que me encantam, me dançam
Há rosas que perfumam, respiro.
Há músicas que me tocam, me cantam !
Há saudades que me abraçam, viajam
Há lembranças que guardo, lembro.
Há pessoas que apaguei, apagadas.
Há gente sem nada, calada
Há gente sem risos, sem graça...
Há coisas que marcam, que ficam,
Há outras se vão com o tempo, com o vento.
Há sonhos que tenho nas madrugadas,
Há sonhos que dormem nos meus braços
Há sonhos que se deitam na minha cama
Há palavras que se vestem, outras se desnudam.
Há sonhos que tenho dobrados, guardados.
Há coisas que dizer não faz sentido,
Há outras coisas que calar é um erro.
Há forças fracas, cansadas...
Há amores que não se esquecem
Há amores que não se lembram,
Há tantos nadas, poucos tantos !
Há quantos, tal vezes...quem sabe.
Há como encontrar saídas,
Há também como ficar parado.
Há o quê se quer e não dá,
Há o que não se quer e tem.
Há enfim tantos meios, tantos lados
Há tantas passagens, viagens...paradas.
Há começos e fins, como há fins e começos,
Há o que for, o quê tiver de ser...
Há e será: o destino é o há !
Há de acontecer o que está escrito.
Algumas pessoas desenham seus destinos com traços fortes e bem definidos, outras apenas o rabiscam de maneira tímida e confusa. Adivinhem quais delas alcançam o sucesso?
Um momento pode mudar o rumo dos acontecimentos. Muda sua vida, suas historias, seus conceitos e pode fazer do destino algo que jamais imaginava.
Quem diria
O mundo deu suas voltas,
E um dia
Você voltaria.
Aquilo era apenas
Um desvio,
Na estrada
Do nosso destino.
VÁ PENSIERO / VERDI
Va', pensiero, sull'ali dorate.
voa, pensamento, com tuas asas douradas;
Va', ti posa sui clivi, sui coll,
voa, pousa-te nas encostas e no topo das colinas,
ove olezzano tepide e molli
onde perfumam mornas e macias
l'aure dolci del suolo natal!
as brisas doces do solo natal !
Del Giordano le rive saluta,
Cumprimenta as margens do rio Jordão,
di Sionne le torri atterrate.
as torres derrubadas de Jerusalém...
O mia Patria, si bella e perduta!
oh minha pátria tão bela e perdida!
O membranza s'i cara e fatal!
Oh lembrança tão cara e fatal !
Arpa d'or dei fatidici vati,
Harpa dourada dos grandes poetas,
perché muta dal salice pendi?
porque agora estas muda?
Le memorie del petto riaccendi,
Reacendas as memórias no nosso peito,
ci favella del tempo che fu!
fale-nos do bom tempo que foi!
O simile di Solima ai fati,
como Sòlima fez com o destino
traggi un suono di crudo lamento;
traduz em musica o nosso sofrimento,
o t'ispiri il Signore un concento
deixa-te inspirar pelo Senhor
che ne infonda al patire virtü
che ne infonda al patire virtü
para que nossa dor se torne virtude!
_vai agora e sua vez!- Ela estava tão linda, com seus vestido creme, e seus lindos cabelos negros ondulados caídos nos ombros, sua pele morena, parece que tornava mais citilante com o ofuscar do sol da tarde em suas costas, e o seus olhos, tão negros brilhantes, que pareciam duas estrelas, o seu sorriso estava agora envergonhados por perceber que a fitava muito , voltei minha atenção novamente em seus olhos , e me veio a mente as lembranças que eu queria a qualquer custo afastar, mais as vezes era inevitável, murchei meu sorriso que ate uns segundos atrás estava escancarados , e ela percebeu.
_ ei, esta tudo bem?- ela disse com sua voz suave, caminhando a passos lentos em minha direção e se sentando no meu lado na rocha.
_você disse que nunca ia me deixar!- eu tentei em uma tentativa falha de falar com uma voz firme , mais minha voz saiu trêmula,as lagrimas já insistia em sair pude perceber pela visão embaçada que eu estava tendo do pôr do sol.
Ela soltou um suspiro, e pegou em minhas mãos que estavam repousada em meu colo, aquele contato estava sendo tão real.
_eu estou aqui, não estou?-me virei para ela, ambas sabíamos que não era daquela forma que eu estava falando.
_eu sinto tanto...-falei já não conseguindo conter as lágrimas, aquilo doía muito em mim.
_ei, shh! Por favor, não fale isso,olhe para mim!- ela pegou em meu queixo me forçando a olhar para ela-não foi culpa sua, foi um acidente o.k?, por favor tira essa ideias de sua cabeça.
Sabia que eu tinha sido culpada, isso me tirava o sono, mais ela tinha razão foi um acidente e eu tinha que me acostumar com a perda.
A abracei com toda minha força, e tive que me segurar para não dar um risinho , por que ela fez um barulho fanhoso devido ao meu aperto, ela estava ali e agora e eu tinha que aproveitar.
_tome!- ela me deu umas pedrinhas, tínhamos a mania de sempre que ver algum lago jogarmos pedrinha, e ali tinha um lindo lago, e um pôr do sol magnífico a nossa frente.
Me levantei e fui em direção ao lago, senti a brisa invadir meus cabelos, estava Um fim de tarde maravilhosa.
_pense em um desejo, quem sabe ele não se realize!- ela disse atrás de mim- mais Não sei se isso funciona dessa forma, mais não custa nada tentar- ela deu uma risadinha, oque me fez rir também.
_oque você pediu?- eu falei ainda de olho no lago, e logo sentir suas mãos se entrelaçarem na minha, e ela assim como eu também olhava o lago.
_pedi para ficarmos juntas sempre, mesmo que se case, que vá morar longe, que se forme em alguma coisa, mesmo que algum dia você se ver sozinha, eu possa estar sempre com voce ,na tristeza, na alegria, na saúde na doença até o fim dos nossos dias ...-ela queria que eu terminasse, mais eu estava absorta em palavras, apertei mais sua mão, como se aquilo a fizesse a permanece sempre aqui do meu lado.
_até que a morte nos separe! - eu disse por fim. Fechei meus olhos fiz meus pedidos e joguei as pedrinhas no lago que fez um barulho ate agradável, abri meus olhos e olhei para ela, a qual também olhava para mim.
_está na hora de ir.-ela disse, eu já deveria ter me acostumado que a Cada vez que eu Fechasse meus olhos ela sumiria.
_tudo bem! - minha voz saiu fraca, e as lagrimas forçaram a sair de novo, mas eu as censurei, em vez de lagrimas coloquei um sorriso meio triste, mais ela não percebeu, e então se desfez o nosso contato, e se afastou.
_adeus!- ela sussurrou.
_até breve-eu disse, e então fechei os olhos e deixei que as últimas lagrimas caíssem, e me deixe levar de volta a vida, que por ironia do destino ia ser sem ela!
Eu amo, com motivos!
Me ame. Não tente descuidar...
Mas se isso acontecer, fique tranquila
O destino vai cuidar.
Tudo está onde deveria estar, não existe suposições, o que tinha que ser é e ponto final. Se dar pra mudar? - Sim! Pois tens o teu livre arbítrio. Mas, voltará ao lugar de origem se não for concluído com resignação e resiliência o destino traçado pra ti. As peças de um quebra cabeças sempre existirão, cabe à ti acoplá-las sem burlar uma peça sequer. A Terra é escura mas o céu é límpido.
O homem, quando é reduzido a nada, ou, por outras palavras, é um sobrevivente, não é trágico mas sim cômico, porque ele não tem destino.
Essas colocações do tipo "enquanto você reclama da vida, tem gente lutando por uma" me faz pensar o quê? Que eu devo ficar infeliz por estar vivo e alguém ter problemas para sobreviver? Que eu deveria de alguma forma dar minha vida em troca de outra, para ela sobreviver? Que eu deveria saber que estou vivo e saudável e outras pessoas não estão assim? Que eu não posso reclamar da vida apenas porque tem gente que sofre mais que eu? Que eu...Ah, Santa Babaquice, Batman! Cada qual com seu destino e que ninguém ache que se o destino de alguém por ser bom é como se fosse um pecado ou alguma coisa do tipo "que estamos devendo a alguém". Sei que sou chato a perceber certas coisas, mas tem cada coisa que não há como não analisar.
Não basta saber onde você quer chegar, você tem de saber como chegar. Saber a rota é tão ou mais importante, do que saber o destino final.
Não existe nenhum aplicativo moderno para conduzir a presente vida do homem a experimentar um plano superior, voltando ao mesmo destino, uma vez que já foi escrito com sangue humano.para viver a vida abundante e eterna.
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