Despertar para a Vida
(La Vita)
A vida é um constante desabrochar,
Um dia despertas radiante e em plenitude,
Outros, como dias cinzentos, sem cores e sem flores.
Há dias em que tudo resplandece,
A essência brilha, o amor floresce.
A vida desdobra-se em caminhos diversos,
Cabe a nós escolher a senda a seguir.
Às vezes, na obscuridade, encontramos clareza,
Transbordamos a luz divina que nos habita.
A luz reside em nós, é nosso dever irradiá-la.
Ouvimos que precisamos de motivação para existir,
Mas, no silêncio, encontramos a resposta:
“Acredite em si e nos que te protegem,
Pois nem todos desejam ver a tua luz.”
A esperança nos impulsiona para o novo,
Compreendemos que há energias afins.
Às vezes, não necessitamos de certezas,
Basta crer na possibilidade.
Assim, a vida é um eterno desabrochar,
Cabe a nós florescer.
Desejo, vontade, ação e movimento
A vida é despertada pelo desejo,
impulsionada pela vontade,
e realizada pela força.
A força é alimentada pela persistência,
mas é a resiliência que não nos deixa desistir,
e nos faz recomeçar,
quantas vezes for preciso.
Para todas as coisas é preciso vontade.
Amar é um verbo de ação
e exige movimento,
como caminhar na direção do outro,
com a leveza e simplicidade
que nos torna cúmplices
da nossa própria história.
Porque o amor é uma chama
que se assopra com força,
sem medo de apagar.
Eu quero ver o amanhecer;
contemplar o entardecer,
e admirar o céu estrelado.
Eu quero sorrir sem motivo
e desprezar a tristeza.
Eu quero me contentar com pouco
e fazer o melhor com o que tenho.
Eu quero abraçar com força
e beijar com intensidade e movimento.
Eu quero ouvir a minha alma
dizendo que é hora de ser feliz.
Chegou o tempo de despertar,
então, abra os teus olhos,
pois exite um mundo
bem diante de ti
com momentos ansiando
para serem vividos
e que os olhos da tua alma
também sejam abertos
para que ela venha a sentir
o poder da simplicidade
que a revigora graças ao Senhor,
proporcionando uma rica vivacidade
que chega a fluir de dentro para fora,
assim, esta necessidade é evidente
e aparentemente não é só nossa,
talvez, seja por isso que o dia amanhece, que os pássaros deixam seus ninhos, que as flores florescem,
também devemos seguir nossos próprios caminhos,
mesmo ciente de que tudo acontece no tempo certo,
para isto, não há uma hora perfeita,
a vida é breve, portanto, desperta.
Seria um sonho a consciência despertar de um grande pesadelo, mesmo sabendo que a realidade tem pressa e que a vida recusa falhas
As mulheres devem ser apenas o complemento a vida de um homem e nunca o foco, quando você começar a viver por ela perde sua racionalidade e se torna um escravo do sentimentalismo, nunca comprometa sua própria identidade. Você tem que ser sua maior prioridade.
Temos tanto tempo, e ao mesmo tempo, não temos tempo de nada...
Vivemos na correria da vida e nessa correria vamos deixando de viver,
Na busca de conseguir coisas, conquistar objetivos ou pessoas, vamos deixando de viver o presente que é o hoje, não vemos o que já temos, não damos atenção a quem está ao nosso lado e assim acabamos por perder tudo que nos é ofertado!
Amores e amizades se desgastam...
Pessoas se “vão”...
Fotos amarelam ou se “perdem”...
Momentos felizes viram antigas lembranças....
E no final acabamos por nos dar conta que nada podemos levar,
Que nada, nem ninguém nos pertence,
Que tudo é transitório,
E nessa hora queremos mais tempo, desejamos as pessoas de volta, sonhamos reviver aqueles maravilhosos momentos, queremos poder ligar ou falar com quem a muito já não vemos, ou muitas vezes já nem nesta terra mais se encontram...
E aí vemos o tempo que perdemos...
Então vamos aproveitar o hoje, sempre que pudermos, vamos abraçar a quem queremos, vamos visitar quem há muito não vemos, vamos parar e olhar tudo que temos, vamos agradecer tudo que recebemos, vamos falar o que sentimos e precisamos, vamos nos libertar do que não nos deixa voar, vamos aceitar e curar os corações feridos, vamos “só por hoje” nos abençoar! Vamos só por hoje nos “PRESENTEAR” Mi
Se fôssemos imortais, a vida perderia o seu sentido e a sua beleza, pois a ausência da morte tiraria o senso de urgência e de propósito da existência.
A vida é uma constante dança entre o que percebemos e o que realmente é, desafiando-nos a desvendar seus véus ocultos.