Desilusão
Século XXI: O Cântico da Desilusão
Vivemos no século XXI,
onde a lei é falha,
e o amor — se ainda existe —
não passa de um eco,
uma palavra sem corpo,
sem gesto, sem verdade.
O pecado se fez costume,
a fraternidade se apagou,
e o homem esqueceu
o papel que lhe foi confiado.
Vivemos num mundo
onde já não se fala em Deus,
onde irmãos se tornam inimigos,
onde a traição caminha de mãos dadas
com a covardia.
No século XXI,
o ouro e a prata
valem mais que uma palavra honesta.
É um mundo rico —
em petróleo, minerais, pedras preciosas —
mas miserável em amor,
pobre de espírito,
sedento de fidelidade,
faminto de honestidade.
Eis o nosso tempo:
um mundo sem compaixão,
onde púlpitos se erguem
não para a fé,
mas para falsos profetas,
que exploram a inocência
de um povo devoto,
cegamente crente.
Vivemos cercados de mentiras,
em meio a promessas partidas,
prostituição, drogas, vícios,
e homens que se dizem humanos,
mas não passam de sombras,
de micróbios corroendo a essência.
E quem sou eu neste caos?
Sou apenas um poeta —
indignado, ferido,
mas ainda de pé.
Pois não se vence uma guerra
lutando sozinho…
Oh, baby,
bem-vindo ao século XXI.
Somos a mão que ergue e que afasta, o reflexo do contraste na sombra, o caminhar seguro e a desilusão. Num mar raso de pensamentos, nos afogamos, sem mais desejar conhecer o amanhã. Ao sabor dos segundos, esquecemos de ser felizes, e perdemos quando deixamos de viver.
Por amor; Dei adeus a minha desilusão.,
Busquei você que estava tão distante,
e tomei as rédias do meu coração.
E por um instante eu parei pra pensar...
Vi que a vida não tem graça sem você,
pra que chorar, pra que sofrer, pra que
viver sozinho nesta solidão; Quero viver somente para ti meu amor,e nossos
sonhos que estavam adormecidos, acordou. Pra que viver sozinho nesta solidão; Se existe o sol, se existe o mar,
e se ainda existe amor em nossos corações.
Um choque de realidade pode curar uma desilusão, porem só o tempo trará uma nova visão de quem causou uma grande decepção. Pense muito antes de decepcionar quem te ama e que confia em você porque existem dores que o tempo não cura.
Sendo criança, sentimos ânsia pra ser adulto.
Somos adultos e sentimos desilusão de não termos sido a melhor fase que foi a infância.
Se o otimismo em excesso
te trazer a desilusão...
Deixe a baixa expectativa
ser o seu ponto de equilíbrio.
Vivo num vazio profundo
Sem dor, onde o amor se
Distancia
Do bem viver
A desilusão da vida
Te leva num caminhar
Que silencia a alma
Em busca da existência
Que grita pela permanência
Do pulsar constante
E tão passageiro.
De uma presença
Necessária
E desnecessária
Que impulsiona
A ficar e vencer!
@zeni.poeta
Por mais que você se sinta abandonado, desiludido, não se desespere!
Olhe para o lado, sempre vai ter alguém para lhe dar uma palavra de apoio e conforto!
E se não aparecer, fique tranquilo, Deus está te acompanhado e lhe intuindo!
O tempo pode curar, mas também pode deixar doente. Podemos gerar esperança, ou uma profunda desilusão. Pode nos revelar o amor de Deus, ou o egoísmo e indiferença dos homens. Assim como pode também nos revelar que nada, e nem ninguém poderá nos afastar do amor Dele por nós.
Tropeçam sobre meu corpo, ali jogado, ferem minha alma que já anda tão desiludida. E quando ninguém vós exerga? E quando nem mesmo você se sente?
Vazio e invisível, assim nos vêem, assim nos sentimos, em meio a multidão tão distante, que vaga ao nosso lado. Perdidos, sem saberem o que, ou quem procuram, dias tristes, noites longas, fotos sorridentes. Felicidade escassa, misantropia em evidência!
A pessoa se perde dela mesmo quando vê a sua vida no ângulo da desilusão. Mude esse ângulo, você pode!
Eu, que guardei tantas dores,
Acumulei desilusões
E chorei tantos dissabores,
Agora sei rir sem motivo aparente.
Tudo que sofri acabou com apenas um toque.
Vi que toda névoa se dissipou
E agora tudo faz sentido.
PASSARÃO
Podes meu eu repudiar, quando quiseres
De súbito, quando a desilusão me crucia
O ideal da má sorte uno, se, assim, preferes
Apressa-te e me asfixie nessa árdua poesia
Ah! deixe então à mercê da vil crueldade
O meu trovejar piegas, e que então fine
Na desilusão a fúria bravia da tempestade
Do desprezo, assim, então o desejo arruíne...
Se me hás de desprezar, afirmo, seja logo
E não depois em que o afeto estiver calado
Desdenhe-me de pronto, assim, me afogo
Na ilusão do ideado tão querido pelo fado
Dores, pranto, suspiros vou ter no coração
Tendo-te perdido eu, mas, eles passarão!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 09'35" - Araguari, MG
"Venho tentando.
As amarguras, desilusões, esquecê-las venho tentando.
Tento falar do bom da vida, sobre o amor, do seu sorriso, venho tentando.
Sua beleza, seu sorriso, que me ilumina, sem ti não estou aguentando.
Fazê-la feliz, venho tentando.
Mesmo falho, as vezes sem a atenção e o carinho que mereces, venho tentando.
Tento uma e duas, mais de mil, mas continuo tentando.
Todo esforço é válido por quem venho amando.
Meus medos, você afastou com seu beijo, meu doce anjo.
Acordei de um pesadelo, onde o meu eu não tinha mais você, alegrando-o.
Em 'sonho' me perguntou se poderia eu, viver sem você, que da minha existência, era o acanto.
Com meus olhos de tristeza e lágrimas, com minha'alma tomada por completo, em pranto.
Respondi com a voz de um coração ferido: - Amada minha, ainda não. Mas venho tentando..."
