Desfaz

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Me abraça e desfaz o que não faz bem.

Inserida por LayannyCavalcanti

Tempo que trás, tempo que leva. Tempo que faz, tempo que desfaz. Tempo que escreve, tempo que apaga. Tempo que fortalece, tempo que esmorece. Tempo que fica, tempo que vai. Tempo que cura, tempo que fere. Tempo que nasce, tempo que morre. Tempo que constrói, tempo que destrói. Tempo que prova, tempo que aprova. Tempo que confirma, tempo que cancela. Tempo que revela, tempo que encobre. Tempo que ilude, tempo que desilude. Tempo, na verdade, que eu nunca vou saber ao certo o papel, até que então chegue o TEMPO.

Inserida por viniciussoares

⁠O tempo não percorre uma linha reta entre passado, presente e futuro. Ele se desfaz, suave e silencioso, a cada tic-tac de um relógio que pulsa dentro de nós, bem ao lado esquerdo do peito.

... viver o agora não é uma escolha; é a única verdade que realmente possuímos.

Inserida por Aquila

"Onde o Eu Se Desfaz no Nós"
por Sezar Kosta

Na esquina do tempo, onde o sol não se apaga,
nasceu um silêncio que fala, um espaço sem pressa,
um cálice de alma que transborda em nós —
e o meu peito, antes ilha, virou mar,
onde seus olhos naufragam em festa.

Foi ali que o “eu”, cansado e só,
deixou a máscara e se fez ponte,
um traço de luz sobre a água escura,
onde o desejo se fez verbo e se fez canto,
e o medo, enfim, se tornou esperança.

Ah, o amor! — esse rio desobediente,
que não cabe em palavras, nem em rimas simples,
que nasce da terra bruta do silêncio interior,
e cresce, selvagem, entre as pedras do tempo,
até que o mundo inteiro se curva ante o seu encanto.

Naquele lugar, o corpo se fez verbo,
a pele, poema; a respiração, canção,
e o coração, esse velho marinheiro,
aprendeu a navegar na imensidão do outro,
sem perder de vista a luz da própria estrela.

Se o mundo era antes um espelho quebrado,
hoje é um quadro pintado a duas mãos,
cheio de cores que só o amor sabe misturar —
o teu riso, meu abrigo; o teu silêncio, meu verso;
e a certeza de que o “meu” é sempre “nosso”.

Por isso volto, noite após noite,
a essa ilha onde o tempo se desmancha,
para regar a flor que a vida plantou,
onde o amor não se prende, apenas se entrega —
e o eu se dissolve, suave, no abraço do nós.

Inserida por sezar_kosta

⁠"A magia não invade — ela espera. E só se revela quando você se rende ao toque que desfaz as barreiras entre o que se é e o que se teme ser."

Inserida por matador777

⁠Goiás

Terra do sertanejo
De viola apaixonada
Meu Estado é o Goiás
Um amor que não desfaz

Inserida por samamba410_1097037

⁠Num tempo em que o amor se desfaz em fragmentos, como folhas secas sopradas pelo vento indiferente…
Num tempo em que os corpos se encontram, mas as almas não se reconhecem,
em que o prazer se tornou moeda fria e o desejo, um artifício sem essência…
Ali, no meio do deserto emocional de uma época árida, dois seres foram colhidos pelo sopro misterioso do destino.

Ela, mulher já moldada pelo rigor dos estudos e pela solidez das escolhas;
ele, homem simples, que caminhava com a esperança nos ombros e a dignidade como única bagagem.

E então, como quem não teme o improvável, a vida — com seus dedos invisíveis — conduziu-os ao mesmo instante, ao mesmo espaço.

Ele buscava apenas um trabalho.
Ela, serena e altiva, conduzia os trâmites das contratações.

Mas o que se deu naquele momento fugiu à lógica das funções e papéis.

Os olhos dele encontraram os dela — e nesse breve cruzar de olhares, o tempo pareceu deter sua marcha.
Um frio, suave e lancinante, percorreu-lhe o ventre;
o coração, em súbita rebelião, disparou, como se quisesse anunciar-lhe que havia acabado de adentrar outro universo:
um mundo de possibilidades jamais sonhadas, de beleza não prevista, de encantamento silencioso.

Ela, com um sorriso que parecia carregar toda a luz ausente daquele mundo tão sombrio, o acolheu com uma delicadeza que não sabia ter.

O tempo, então, os envolveu com sua rede sutil: as mensagens foram nascendo, os diálogos se multiplicando, a amizade se firmando como quem finca raízes em solo fértil.

Mas, aos poucos, algo mais delicado, mais tênue — e por isso mesmo mais perigoso — começou a despontar.

Ele, envolto em desejos calados e vontades que jamais ousara confessar, percebeu-se enamorado.

Ela… ah, ela, embora casada, embora presa aos laços que o tempo e a história haviam tecido, pressentia, em cada palavra trocada, que aquele homem guardava para ela um sentimento que transcendia a amizade.

Mas, com a altivez de quem conhece o peso das escolhas, permaneceu firme, limitando-se à candura da amizade e ao respeito que ainda tributava ao casamento, apesar das dificuldades que o atravessavam como ventos insistentes.

E assim, ambos permanecem, suspensos…
Como folhas que o outono ainda não decidiu deixar cair,
como estrelas que se olham de longe, cientes de que, embora se reconheçam no brilho mútuo, jamais poderão colidir sem que o universo se parta em dois.

E fica, então, a pergunta que apenas o tempo poderá responder:

Será que o mesmo destino que os fez se encontrarem ousará, também, uni-los?

Ou será este um amor que deverá permanecer, para sempre, no território do não-dito, do suspenso, do que poderia ter sido, mas não foi?

O tempo — este velho escultor de verdades e silêncios — dirá…

Pois o amor, quando é verdadeiro, não conhece pressa: ele é paciente como quem sabe que, mesmo no mais árido dos desertos, sempre haverá uma flor a nascer.

Um amor assim: belo, intenso… e, quem sabe, perigosamente eterno.

Arquitetura de Eternidade
Não nasceu de um sopro impaciente,
nem de um desejo que o tempo desfaz.
Foi amor plantado docemente,
em terra onde o silêncio é paz.

Não foi relâmpago em noite escura,
mas brasa quieta que acende o chão.
Não prometeu juras de altura,
mas construiu com devoção.

Cada palavra, medida exata,
cada silêncio, um lugar sagrado.
Na planta da alma, linha reta,
traço firme de um cuidado.

Não foi paixão que devora e cansa,
mas presença que repousa e acalma.
É afeto que veste a esperança
e faz do outro um lar na alma.

Forjado em pedras de confiança,
cavado fundo onde o medo cessa,
é amor que em si mesmo se lança
sem precisar vestir promessa.

Ergue-se alto, com alicerce,
na leveza de um gesto nu.
Onde um tropeça, o outro oferece
a mão, o colo e a fé em cruz.

Não teme o inverno, nem se abala
com vendavais ou dias sem cor.
Pois quem se ama com alma embala
até o silêncio com calor.

Na rotina, acha poesia.
Na demora, cultiva o bem.
Ama até a melancolia
que todo coração também tem.

É templo e é estrada, é porto e é vela,
é vinho vertido, é pão repartido.
É sol quando o céu se revela,
é chão onde o passo é ouvido.

No rosto do outro, espelho e abrigo,
no peito, pulsa a mesma canção.
É estar inteiro, mesmo em conflito,
e escolher amar... em comunhão.

Porque amar não é ter só festa e flor,
é regar a raiz nos temporais.
É saber que um grande amor
não vive de instantes… mas de cais.

Cais onde se espera sem cobrança,
onde se chega e se é bem-vindo.
Onde o tempo vira esperança
e cada gesto é sempre lindo.

Assim se constrói — pedra por pedra —
um amor que nunca se desfaz.
Não é castelo de areia que quebra,
é arquitetura de eterna paz.

Inserida por tamara_guglielmi

⁠Entre as sombras da alma, habita o silêncio que não se desfaz, e é nele que a psique se descobre, metamorfoseando dor em renascimento.

Inserida por Roses_Of_The_Shadow

⁠"O frio do corpo se desfaz com um bom agasalho, mas o frio da alma, provocado pela humilhação de um preconceituoso, é difícil de aquecer, porque não há tecido que proteja contra a dor do desprezo.

Inserida por Izaiasafonso

⁠No fim, o corpo se desfaz,
restam átomos, vida que se refaz.

Inserida por I004145959

⁠No fim, o corpo se desfaz
e o que resta são átomos prontos para outra forma de existir.

Inserida por I004145959

O Tempo que Escuta
No campo vasto da existência, onde o tempo tece e desfaz ilusões, muitos se perdem na busca incessante por um sentido.
Eu, aqui, deixo meu pensamento. Trago no peito a quietude dos campos e o burburinho da cidade, transformando o invisível em verso, o silêncio em sabedoria e a solidão em ponte para o reencontro da alma consigo mesma.

Minha escrita é para quem sente, para quem pensa, para quem ousa viver cada instante com a intensidade de um raio e a delicadeza de uma flor.

Às vezes, me pego em silêncio — não por falta do que dizer, mas por não saber se o mundo ainda sabe ouvir.
Colecionamos tanto barulho, tanta urgência vazia, que a melodia da alma vira um sussurro perdido na ventania.

Carrego em mim uma pressa calma — daquelas que não se apavoram com o relógio, mas se inquietam com o tempo desperdiçado.
Tenho vontade de fazer muito, sim, mas sem perder a alma no caminho. Essa alma que se enrosca em atalhos e se perde nas veredas sem estrela.

Já não busco respostas rápidas — dessas que vêm prontas e se desfazem ao primeiro vento.
Busco verdades lentas, aquelas que só o tempo revela. Como o gosto de um bom vinho que espera pacientemente a taça certa.
Como a brasa que vira cinza com dignidade, sem pressa de apagar — apenas aceitando o destino de virar pó e adubo para o novo.

Nem sempre estou onde meu corpo está.
Minha alma — essa andeja incansável — às vezes vagueia no passado, catando memórias como quem colhe conchas na praia da infância.
Outras vezes, conversa com o futuro, tecendo esperanças e desenhando pontes para um amanhã que nem existe ainda.
Mas quando estou presente... ah, quando estou — sou inteiro. Ali, a vida me abraça, e eu a recebo com a sede de quem encontra um poço após longa caminhada.

E sobre a morte? Ah, a morte...
Essa velha amiga que nos observa desde o primeiro suspiro. Muitos a temem, a evitam, como se fosse o fim.
Quando talvez seja apenas um novo começo.

Que ela venha, sim. Mas que me encontre em plena dança — com os pés na terra, os olhos no céu e o coração transbordando de vida.
Que me encontre vivo — não apenas respirando, mas sentindo cada batida, cada riso, cada lágrima, cada instante que se fez eternidade na alma.

Porque, no fundo, a grande arte não é evitar a morte, mas aprender a viver enquanto ela não vem.

E viver, para mim, é estar inteiro no que sinto, no que penso, no que sou.

Inserida por voxtream_brasil

⁠Que teu coração não se esqueça de que tudo o que é terreno se desfaz como a névoa ao amanhecer, mas o Amor de Deus resplandece eternamente como o sol que jamais se apaga.

Inserida por kutscher

⁠Teu Olhar

Teu olhar mostra todas as verdades
Teu olhar desfaz todas as mentiras
Teu olhar me instiga
Teu olhar é um universo que me causa frio na barriga
As vezes me causa dúvidas
E cada vez me damais vontade de explorar
Teu olhar demonstra aquilo que é verdadeiro e não é qualquer
pessoa que sabe decifrar
Por isso eu me sinto previlegiado, por ser o eterno tradutor do teu olhar.

Inserida por yuricantto

⁠“Mesmo Sem Ver, Eu Vou”
Quando tudo ao redor escurece
E a alma quase se desfaz,
É a fé que, quieta, aparece
E sussurra: “Ainda és capaz.”
É no abismo da incerteza
Que a esperança cria raiz.
Mesmo ferida, a fortaleza
Dentro do peito não diz “desisti”.
Resiliência é fé com cicatriz,
É seguir mesmo sem chão.
É saber que o tempo fere,
Mas também estende a mão.
Fé não exige entender,
Só pede que não se desista.
É o passo sem saber onde pisa,
É confiar na estrada imprevista.
Há dias que pedem coragem,
E outros só pedem ficar.
Mas há força até na espera —
Na vontade de recomeçar.
Resiliência é quando a dor
Não te faz negar o amor.
É cair, e ao invés de parar,
Decidir se reconstruir devagar.
Então segue… mesmo com medo,
Mesmo em prantos, mesmo só.
Pois quem caminha com fé no peito
Nunca está, de fato, só.

Inserida por ZANUTE

⁠Toda despedida é um nome que se desfaz no ar.

Inserida por ninhozargolin

⁠No Caminho da Graça
No processo, o chão some dos pés,
O coração se aperta, a alma desfaz.
Tem noite escura, tem vento contrário,
Tem medo calado e pranto diário.
Há dias que o cansaço grita alto,
E o “não aguento mais” parece salto
Que leva à beira do fim da estrada,
Onde a esperança jaz quase calada.
Mas ali, no limiar do desespero,
Surge um toque invisível, verdadeiro.
É Deus que sussurra em tom de paz:
“Eu te sustento, filho, vai um pouco mais.”
Não faltará graça, nem luz na escuridão,
Seu amparo vem na forma de oração.
E mesmo sem ver, teu espírito sente
Que o céu trabalha — suave e presente.
Então, se vier a vontade de parar,
Lembre-se: Deus é força pra te levantar.
Chora, luta, mas não solta a fé,
Pois quem caminha com Deus, nunca é de vez.

Inserida por ZANUTE

⁠Do medo,
Se faz uma dor,
Da moeda,
Se desfaz um sonha(dor)

Inserida por Madasivi


E lá no alto,
O silêncio reina,
E uma vez ou outra,
Uma ventania pesada passa e desfaz tudo,

Inserida por Madasivi