Desejo Morte
Dizem que os olhos são uma espécie de janela para a alma. O que está por trás da minha? Amor, ódio, medo, alegria, tristeza, morte... Vida! Tudo isso em um piscar de olhos!
O liberalismo teológico está adentrando sorrateiramente nos arraiais pentecostais. Existe uma forte resistência a teologia reformada (calvinismo), mas nas caladas, o liberalismo teológico está galgando o seu espaço. Uma coisa que sempre ressalto a respeito do liberalismo teológico é que "ele mata". Ele corrói como um câncer, é morte com aparência de vida. E infelizmente, muitos estão flertando com a morte!
14 de setembro
E se passaram doze anos…
Seria o destino se encarregando?
Ou a vida ensinando?
Simplesmente provando…
Deveria eu acreditar que exista outro alguém,
Que vai me amar?
Que vai querer estar?
Que vai querer ficar?
Que vai querer ser meu par?
Não existe culpado para a morte.
Existe àquele que fica e tem sorte…
Ou por que é forte
Ou por que deve ir em busca do norte?
Só ouvia que era para não desistir…
Para resistir…
Para não deprimir…
Para me permitir…
Ah e eu vivi…
Sorri e não morri…
Tenho meus traumas.
Mantenho a calma.
Tenho a fé que invade a alma!
Se acredito que existe o amor?
Acredito com fulgor…
Sem temor…
Com humor…
Que seja avassalador…
E não devastador!
Já provei do amor além da vida!
Hoje rezo para que ele prossiga…
No paraíso da partida…
Pois aqui estou decidida!
Amadurecida!
Construída e…
Resolvida…
A criar um novo Setembro!
É como se estivéssemos em cima de um prédio, e quando nascemos, nos pulamos dele e essa queda demora anos para acabar, alguns mais e outros menos. Agora pense que quando perceber pode ser tarde de mais e você já estar perto do chão. Então, se estamos caindo, por que não aproveitar a queda? Aproveite a vida como se fosse a queda que um dia vai chegar ao fim, e quando batemos no chão, morremos.
E você preocupado em ser nada depois do fim.
Não faz sentido ser nada depois de tudo isso.
Ser nada é muito pouco perto de tudo isso!
Que fim?
Nessa vida eu tive o prazer de conhecer o mundo, junto a ele pessoas, culturas e me aprofundei no conhecimento de coisas que jamais um ser humano comum se interessaria. Vivi grandes paixões e amores, alguns dolorosos e outros marcantes, vi flores nascerem, amores morrerem. Passei por situações e cenários inimagináveis de medo e euforia. Nunca foi aventura ou má sorte do destino. foram apenas a construção do que eu sou hoje. Tive que conhecer a dor pra entender o que é o prazer, tive que perder pra saber cativar, pois agora eu tenho a plena certeza do que serei amanhã.
Hoje sou um homem, um homem forte e vivo, não sobrevivo. Sigo vivo!
Título - Limite
Pessoas tão vazias nesse mundo, todos fingindo algo que não são somente para aceitação daqueles a sua volta. Que coisa tão feia e vazia, por que a sinceridade morreu a tanto tempo? Por que aqueles sorrisos que todos tinham sumiu assim do nada? Que mundo quebrado, devemos somente reiniciar para ver se tudo isso pode se consertar... Caso não, no final já chegou no limite.
NoLife$
O luto é uma força poderosa que pode ajudar quem o vivencia a construir novos sentidos e significados na vida, o que implica sempre uma dose importante de coragem – em especial numa cultura que nos chama o tempo todo para a festa da vida, o que tornou a alegria quase uma obrigação.
Sobre as mães que se vão, mas que ficam...
Nunca a vi tanto em mim, desde quando ela se foi. No espelho, nos trejeitos, nas manias.
Ela foi, mas ficou.
Morreu, mas reviveu dentro de mim.
Porque ela, sou eu agora.
Mais uma vez eu acordo,
Porém deitado na cama eu permaneço e com os olhos abertos continuo sonhando com a vida futura que eu queria ter de volta.
Mais uma vez me levanto
e no caminho para o banheiro vou pensando quando foi a última vez que eu acordei sem pensar que o mundo está acabando.
Não sei, talvez, quando essa pandemia começou. Não sei, talvez, quando esse vírus me contaminou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e me transforma em algo diferente,
Como um reflexo embaçado,
Que mostra quem eu era,
Mas que não é quem eu sou.
Vírus;
Vírus que me mata, me afasta e tira meu motivo de respirar.
E os amores que me inspiram a continuar,
Esse vírus asfixia
E sobra para longe de onde eu não possa alcançar.
Vírus;
Vírus que me mata e já me matou, pois no momento em que eu acordo eu penso que mais um dia se passou
E que menos um dia de vida a morte me tirou.
Quem somos nós? Essa pergunta tem martelado em minha cabeça em tempos de pandemia.
Somos caracterizados pelo o que fazemos na sociedade; se nos perguntam quem somos, falamos sobre a profissão que nos formamos e exercemos, mas será que isso realmente nos define?
Quando nos formamos em uma faculdade, ou terminamos um processo de aprendizagem,o momento de êxtase é inevitável,pois esse momento vem carregado com o sentimento de esperança, de que um futuro melhor está por vir; contudo surge uma incógnita: temos a preocupação com o nosso futuro,ou isso é apenas um processo de ansiedade, para definirmos as outras pessoas quem realmente somos?
Buscamos sempre a aceitação de outras pessoas,gostamos do status social e do sentimento de nos sentir "visíveis" perante a sociedade; porém é através da busca de "aceitação",que percebemos a nossa falta de identidade; essa foi uma lição que aprendi.
A pandemia nos mostrou que enquanto corremos atrás do que é incerto, esquecemos do que é visível aos nossos olhos todos os dias,que é a morte; ela é um personagem não sazonal,que pode sim,chegar em tempos de festas, aniversários e feriados, mas a especialidade dela sempre foi os dias comuns,pois são esses que não damos a devida atenção.
Ela é uma figura poderosa, que pode se envolver em dias bons,ou impulsionar os dias maus;Quando percebermos o peso que a morte tem,saberemos o real valor da vida,essa é uma lição que aprendi.
Na teoria de Maslow, o psicólogo classifica a sociedade em um esquema de pirâmide,onde sempre iremos almejar o topo,mas através dessa busca insaciável,não damos conta que temos o necessário,que é a base para se viver, como a alimentação, educação e principalmente a saúde.
Por isso sempre me aconselho a viver um dia de cada vez; o futuro? é uma dúvida.
O passado? é uma lição.
Mas o presente é uma dádiva,pois através dele,não conseguimos definir quem seremos,mas conseguimos ver quem realmente somos.
Seria Imaturo demais querer que o mundo acabe, querer que essa voz que existe na minha mente suma, querer parar de sentir minha alma gritar, querer que tudo isso acabe. E seja lá oque vier depois não deve ser tão perturbador como e agora.
O fato de viver que cada dia você deve ser mais forte em tudo, e isso se aprende com a solidão... Por fim se alcança a vitória ou a própria morte.
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
Meu pai morreu quando eu era criança. Eu queria dizer que fica mais fácil, mas acho que você só se acostuma.
Todos nascemos sozinhos, todos vivemos sozinhos e todos morremos sozinhos. Aprenda a lidar com isso antes que sua única forma de fazê-lo seja ao perceber que em um caixão não há espaço para dois.
Novo ano a chegar...
Será mais um ano...
Ou seria menos um?
Fato: eu, vivo...
Mas quem será o próximo a ir, esse ano já foram tantos...
21/12/2020
1:38 AM
