Desculpas eu errei, me perdoe
Se o 'erro' for o motivo de sua tristeza, deixe-o para trás... perdoe a si mesmo e mude a rota da sua vida!
Se eu tropecei, se errei se cai ou sofri não foi por querer e se ao final me vi perder não fora para demonstrar que pena você tem que ter;
Sou de uma loucura constante de um erro não perdoado, de um amor incessante e de uma paixão inabalável!
Tudo poderia ter sido diferente se você tivesse me pedido desculpas por todos aqueles seus erros idiotas. Eu perdoaria, você sabe. Você chegaria com aquele seu jeito manso que sempre me encantou e eu diria que te odiava com todas minhas forças. Você acharia engraçado e diria que eu ficava ainda mais linda quando irritada.
Parei de tentar arrumar desculpas para erros de pessoas que não servem nem pra pedir desculpas, de erros que na verdade nem tem desculpas, parei de procurar no erro dos outros um motivo pra me sentir culpada e assumir sempre o papel de culpada bandida, de se deixar ser feita de boba pelas costas, parei de tentar ver os lados bons quando as pessoas fazem questão de mostrar o que tem de pior pra mim, parei de tentar me justificar pra pessoas que não acrescentam apenas pesam, e me confundem, parei de tentar ser melhor pra quem nunca tentou sequer um agrado qualquer. Parei, por que chega um momento que a gasolina acaba, e quando se procura postos pra se encher, depois de muito procurar, empurrar só a vida, se encontra muito combustível adulterado, que na verdade não vale a pena, que não te leva, sequer até esquina.
As pessoas tem costume de não assumir seus erros, e sempre dar aquela desculpa de que errar é humano.
Me desculpe por te pedir pra tentar, foi um erro meu de pedir e um seu de aceitar. Quero amar e sentir, quero simplesmente você pra mim!
"SR... PEÇO-LHE PERDÃO POR MEUS ERROS COMETIDOS, POR MEUS PECADOS... PEÇO-LHE MAIS UMA VEZ, DENTRE TANTAS VEZES... SUA CONFIANÇA EM CONSTRUIR EM MIM, MAIS SABEDORIA, MAIS CONSCIENCIA E MAIS VERDADE EM MINHA VIDA... PARA QUE ASSIM, EU POSSA VIVER EM PAZ COM TODOS QUE EU AMO, COM TODOS QUE SEMPRE ESTIVERAM ME ENTREGANDO AMOR, CARINHO, DEDICAÇÃO, COMPREENSÃO E AFETO."
“Eu te perdi em algum erro meu, eu acho
Deixei-te sangrando em algum labirinto, larguei tua pose em algum canto de beco. Não que eu me culpasse, contudo, sei lá. Seria o crime perfeito assassinar qualquer boa lembrança que te trouxesse para mais perto. Acho que eu nunca te julgaria por omitir, não mentir, apenas mudar de ideia sobre nós. Até porque eu não sou o passado que você tanto gosta de esconder ou o nome que tu evitas a cada esquina. Eu não sou o vulto que tem aprisiona ou a música chata que fica repetindo na tua mente. Não, eu sou mais do que isso. Sou aquela que não conserta os erros, a que você não deixou permanecer. Sou a esquecida lembrada nos momentos de ausência. Sou aquela que te pediu um cigarro e não uma carona pelas curvas da vida. A menina que te impulsiona a criar asas, mas não o real motivo que te faz flutuar. Encaixo-me naquele banho de água fria que tu precisas a cada estação do ano quando o lapso de escassez lhe vem. Aquele vento leve que te faz querer algo bom, mas que não altera tua direção. Enfim. Tu querias abraçar tudo de uma vez, teus braços pareciam ter três metros perante novas situações fúteis. E eu gostava de te ver sorrir, mesmo que o pretexto não fosse a minha voz desafinada ou o tropeço que eu deixei naquela calçada. Apreciava a tua forma de ver o mundo, tão desajustado, eloquente. Eu cedia os meus maus modos e me transtornava por dentro, apenas para entender as tuas camadas de desordem e, quem sabe por sorte, desvendar o enigma que te esconde, que tanto me intriga. Talvez eu lhe dê motivos demais, espaço demais, frases demais. Talvez você não mereça, ou o que parece ser realmente é. E o que é? Eu te perdi porque, além de desunir meus pensamentos, mudaste o meu ritmo. Eu já não pensava mais na mesma frequência e evitava os rostos nas ruas com medo que o teu estivesse entre eles. E os outros seriam apenas os outros quando o martírio me tomava e eu desejava uma banalidade nessas vielas das ruas que te aproximasse das minhas queixas. E eu custei a associar que o efeito está no teu sabor que há tempo não provo.Descobri que te perdi nos acertos, nos passos certos, no sentido contrário. Eu ganhava na sorte e não te trazia junto, mas não se ofenda. Fiz-te de equívoco, resultado falso, delito, imprecisão, imperfeição, punição. Eu precisava compreender o porquê da tua amargura de fazer tão bem. E eu só fui te pedir um cigarro. Só ainda não me acostumei com o fardo de tempo que atrofia os meus batimentos a cada vez que tu tiras o meu sossego. Acomodei-me um pouco, confesso. Já me conformei de que, se o meu coração fica apertado ou se eu choro por dentro, de alguma forma, o problema é só meu.”
É muito fácil perdoar o erro alheio quanto ele não é cometido contra si, mas aquele que for capaz de perdoá-lo em sendo a vítima almeja alguma coisa.