Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Não é por ser infantil que sou criança. Apenas mascaro a minha idade para passar despercebido por entre as pessoas que não estão à altura do meu pensamento.
Estou bem
Deixe cair lágrimas de manhã
Entregue-se à solidão
Naufrague
Eu sou o primeiro na água
Muito perto do fundo
Já disse, estou bem
Tirem-me este peso do peito e entregá-lo-ei a quem o merecer. Provavelmente, esse alguém sou eu, mas não o eu de agora… o eu mais velho, submisso às amarguras da vida que deixou que se apoderassem de si mesmo. Tenho medo desse eu. Tenho medo de ceder. Medo de ser azeda.
Quem me vê, quem me viu, quem me sentiu, quem me seguiu, sabe que caminho sem rumo neste traçado estranhamente bem desenhado. Oh, infame condenação que carrega! Só eu vejo as silvas à sua volta? De que serve uma estrada se tudo nela se estranha, e a viagem é feia? Prefiro abrir caminho por entre campos de flores. Sentir o cheiro, a liberdade, a dança do vento e o peso da chuva. Não tenho medo de dias cinzentos. Servem para nos lembrar porque gostamos tanto do sol: ele significa liberdade, alguma calamidade, bastante serenidade, não fosse a antítese o que nos move, como se de combustível tratasse. É uma estranha corrente de convecção: sobe, desce, roda e rola, alavanca submersa na água que nos percorre, e assim dou por mim em paz enquanto me ocorre, na mente, esta linda paisagem que me cinjo a idealizar somente. Pois as silvas cá continuam, e digo-vos como elas são feias… Os picos magoam quando nelas calcas.
Às vezes tento esquecer-me de que elas cá estão. Esqueço-me das peripécias desoladoras, das pedras aguçadas e da frieza com que o som ecoa. Um passo de balanço para a esquerda, outro para a direita, ora para a esquerda, ora para a direita. E assim danço, excluída da realidade. Ressoa na minha mente uma melodia em fá maior que faz mover este corpo dormente, quente, doente. E ressoa, e ressoa, e ressoa… cada vez mais baixo, cada vez mais longe. Se bem que, de repente, se aproxima… e zás! M*rda, calquei um espinho. Afinal a melodia mais nada passava de um pretexto: a caminhada que nos leva, ambiguamente, ao que desejamos (paz!) só para depois nos abandonar sorrateiramente. Trata-se de uma história triste, mas não fiquemos por aqui: juro e prometo continuar a ser boa gente. Pelo menos gosto de pensar que o sou, embora até nisso tenha as minhas dúvidas.
Se às flores não lhes ponho a vista, de onde vem esse quadro hipnotizante? Provavelmente de cá dentro, desta cabeça pensante…exausta mente pensante… descansa por momentos que esta utopia não te faz bem. Vá, não te enganes mais e entrega-te àquilo para que Ele te criou, como sua semelhante: sofre por dor e por amor, traz ódio e honra, menosprezo e aguardente à situação que vives perpetuamente. Respeita essa condição de que não podes dizer “adeus”, nem por momentos, e muito menos de rompante. Vê: tudo muda, tudo cresce…. Desvanece-se. Aproveita a caminha porque o cinzento vai te preparar para um sol raiante.
Os melhores dias são os que nunca reservamos. Para ninguém, nem sequer para nós mesmos. Preciso de Ajuda urgentemente.
Inspiração vem à mente,
anoto tudo para não esquecer.
Quando estou inspirada
eu sou uma máquina de escrever.
Me perdoe se sou imperfeita
Mas é que todos o são...
Me perdoe se te amei de menos
Era tudo o que eu tinha...
Mas por acaso eres Deus?
Ou é apenas ilusão minha?
Sou regador, e como rego a flor, dentre beijos calor e sabor, entrego-te o fulgor dos lírios como forma de amor
Tributo ao pai 1
Perto da tua grandeza,
Sou como grão de areia,
Jamais atingirei a tua realeza,
O teu nobre fogo nos incendeia.
Incendeia de paz,
Extremo calor e alegria,
Existir outro como o senhor,jamais,
Tua essência é o nosso guia.
Hoje eu entendo,
O quanto o senhor lutou,
Se sacrificando e sofrendo,
Mas,Jamais desanimou.
Dos filhos e da família,
Nunca largaste a mão,
Sua vida é uma homilia,
Sempre se entregou de coração.
Obrigado,meu amado guerreiro,
Pelos ensinamentos desse mundo,
No meu coração, serás sempre o primeiro,
Lhe tenho um amor profundo.
Valeu,OK e obrigado,
Pelo exemplo e nosso sustento,
Sempre serás amado e lembrado,
Em todos os meus pensamentos.
Lourival Alves
Amargos cardos à vontade rolam! Eu, atento, continuo completo, o meu ser sou eu, o meu eu repleto. Distrai de prosa cai no metro. Não acertes. Ponto final de cinco em sete palavras e desmarcas a medida. Isso, escreve suave e sem escala! Digo escrúpulos, folo em júbilos, descrevo formas em cambalhota sem gravidade que me aperte.
Eu sei que eu sou de lua, dilúvio, difícil
Me empurra e eu já tô no precipício
Nem vem me dizer que não, quando eu sei que sim
Sou jovem, mas tenho minhas razões, tenho percebido que na vida existe alguns padrões e tento aprender com eles, deles tiro minhas reflexões.
Com a pouca sabedoria que tenho acumulado, das poucas falsas certezas que me fizeram escolher errado só agora que o coração saiu machucado.
Aprender tem o seu preço, nisso preciso concordar, sei que é só o começo, ainda tem muito pra caminhar e o meu maior desejo é não desistir de amar!
07/09/20
Eu sou o que sou, faço o que eu faço, muda o meu trajeto, sanho do caminho, faço o que for para chegar no destino, mas jamais pizarei em ninguém que minha frente!
Não e preciso abrir uma estrada, apenas traçar uma trilha entre a mata, aproveitando a sombra e a camuflagem para seguir em segurança dos olhos furtivos que te caça
Não sou irmão de ninguém
Não devo nada a ninguém
Sou bonito e talentoso, meu bem
Sou rico e sou famoso também
Mas agora eu sou cowboy,
Eu sou barango, sou brega
Mas sou artista
A mistura de Bom Jovi com Amado Batista
pessoas falam que para ter algo tem que correr atrás, Eu não sou de correr, se for pra ir atrás de alguma coisa, que seja de uber.
Eu sou uma busca
É diário é frequente
As vezes desnecessário
Sempre constante
Busco sempre
Na mente
Na rua
Na vida
Nos livros em mim
Em ti
Eu sou busca
Isso nunca atrapalhou nunca
Nunca incomodou
A busca sempre foi
Sempre será, é
Eu sou busca
Não é uma opção
É um vício incessante
Eu sou busca
Deixa-me ser
Ser é uma questão de decidir
Eu não sei se busco ser
Até porque ser é muito
Mas a busca eu consigo
Eu sou busca
E não me canso
Lutei pra defender a mulher que hoje sou!
Chorei, perdi, ganhei,
desequilibrei do alto e cai na vida.
Soltei amarras
me engrandeci na fala.
Morri por dentro
e renasci de situações desastrosas.
Tanta coisa me desdobrando
e eu ali resistindo,
protegendo minha essência.
Gente sem consciência
tentando me encolher
e eu me obrigando a resistir.
Nada foi capaz de me reduzir,
equivalho aos meus sonhos.
Reconheço o meu tamanho e visto-me
de uma roupagem sem apertos.
Se por algo me perco,
nas minhas profundezas me acho.
Num piscar me refaço, aceito o destino,
me agradam os recomeços.
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