Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Tenho o universo em meus olhos,
Onde habita mistérios e medos.
Sou a desordem procurando à sincronia
Uma escuridão em busca de luz
A minha vida é uma estrela que queima de forma intensa
E do céu noturno essas são às que colapsam primeiro.
E o que resta são só fantasmas, a luz que viaja durante anos,
iluminando, ou assombrando outras estrelas perdidas.
Minha existência de nada vale, mas à Tudo pertence.
Meus pensamentos são uma sinfonia triste
em uma tarde chuvosa de domingo
Sou uma eterna dança, em meu próprio ritmo.
E mesmo que meu corpo definhe-se durante a juventude,
estarei reunido por todo infinito no amontoado cósmico.
Hominibus
Eu sou o pior dos males,
Vocês bem sabem,
não finjam que não me reconhecem.
Satanás?
Esqueçam esse pobre coitado!
Eu sou o causador, não culpem outro
além de mim.
Meus gritos não serão silenciados,
Meus pecados não serão impunes.
Apedrejem-me.
Enforquem-me.
Queimem-me.
Pois,
Fui eu quem matou Abel.
Eu cuspi e chutei Cristo,
e o torturei até a sua morte na cruz.
Eu estuprei 2 milhões de mulheres e crianças,
Incendiei fábricas e queimei mulheres.
Persegui e torturei judeus,
Decapitei cristãos.
Matei homossexuais e negros.
Criei bombas, fiz guerras.
Explodi Hiroshima e Nagasaki
Atualmente, Israel.
Quem é esse ser chamado Diabo?
Quem é ele diante de mim?
Agora vocês se mostram cegos,
surdos e mudos,
Desesperados perante a minha face
e do reflexo de suas almas podres.
Suas pernas tremem,
Pois minha boca profere o que seus ouvidos temem.
Não adianta esconder-se nas asas dos anjos,
seus pecados são vistos diante dos mortos.
Os seus terços não limparam o sangue
em suas vestes.
Não orem, suas palavras imundas irritam os deuses
Nós somos o pior dos males,
Vocês bem sabem,
Não finjam que não se reconhecem.
"Nesta selva sou caçador e não caça, sou feroz e astuto, reino sempre absoluto, pois quem me criou me fez caçador, tornou-me cabeça e não cauda."
"Não sou de direita, não sou de esquerda. Sou a favor da democracia da liberdade. Sem democracia e liberdade não há uma união e sim um conflito onde acarreta manifestações. Democracia e o povo ser livre sem opressão".
Eu sou desses
Motorista da minha vida
Não sou esses
Que vai e volta. Minha viagem é só de ida
Eu apareço e desapareço
Mudo e me reinvento
Nascendo e renascendo
Nunca me contento
Eu sou desses bicho do mato
Cheio de gíria e não sei de nada
Gosto de campo e sou um agricultor nato
Eu sou desses da cidade
Gosto da tecnologia e da evolução
Não me importo muito com a idade
Desde que sempre tenha uma revolução
Eu sou desses religiosos
Sempre estou em uma igreja
Do grupo de cristãos rigorosos
De nada adianta viver se não é Deus que você almeja
Eu sou desses pagãos
Faço bruxarias e cultuo os deuses
Os bruxos e bruxas são meus irmãos
E estou nisso a meses
Eu sou a indagação
A pergunta, a dúvida e a questão
Sou a rebeldia fora do padrão
Sou o religioso sem religião
O rico sem um tostão
O popular dançando com a solidão
Eu sou o que dá na telha
Não me prendo em conceitos de lobo e ovelha
Eu formo o meu próprio mundo
Crio conceitos rasos ou muito profundos
E se eu não me contentar, eu destruo
E começo tudo outra vez...
Distração
Distante
quando no instante
sou conduzido a tração
de sair do mundo real
na ação variável de dispersar.
Não entendo o que incomoda, eu não sou normal, tenho sentimentos estranhos, tenho meus vazios, tenho uma alma inquieta que faz de mim um deserto, ou um grande povoado.
Hora bate loucuras que não tem remédio que cura, nem eu me entendo varia os sentimentos. Sou verso e reverso, me viro do avesso para entender direito qual e o caminho perfeito dentro das minhas imperfeições.
Vejo não tem solução, aceito ou me rejeito, busco viver as regras dentro do meu padrão.
MEDO DO MEDO
Tenho meus medos.
São poucos, mas, os tenho.
Porém, não sou covarde.
Às vezes, falta-me coragem!
Poucos são os meus medos,
Pois, acredito nos recomeços,
Para muitos meus feitos.
Meu medo não é do que faço...
Se me perco no que faço, recomeço!
Se me perco por onde ando, volto!
Se me perco nas palavras, penso!
Se me perco no tempo, atraso...
Se me perco no pecado, peço perdão!
Se me perco no juízo, justifico!
Meu medo é me perde no que sou,
Ai, estarei perdido...
Perdido pra sempre.
PASSAGEM RÁPIDA
Hoje sou gente
Amanhã madeira vernizada
Depois terra gramada
Pó e poeira...
Na força dos atos, que marca
Serei história...
Na sorte boa lembrança.
Sou ascenção
Vim de baixo, debaixo da opressão
Complexa demais pra sua compreensão
Visão periférica, voz periférica
Coloco o ego desses boy na minha mão
DOR
Quem é você pra me dizer que sou feliz
E a minha dor, que não te mostro?
Também dói aqui no peito
E já não tem esse direito de dizer que estou errado de fingir o que já sou
Já não me escondo no sorriso de manhã
E não me fala que estou certo de querer o que já conquistei
Pois é, já me entreguei demais, não sei mentir.
Meu coração não sabe ainda que essa dor não vai embora.
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