Depois
Nossos pais nos ensinam o que é o amor, nos ensinam a amar para depois nos largamos nesse mundo ruim cheio de desamor. É por isso que a maioria dos adolescentes sofrem. Eles foram ensinados a amar, mas descobrem agora que o amor na vida adulta é diferente ou quase inexistente.
Ganhar e perder depois.
-Perder e ganhar depois de muito reclamar
...Sonhar e não conquistar
´´Lutar e desistir''
Humanos-
Tende ser doloroso a descoberta de muitas coisas, porém, com a dor, vem o consolo, e depois do consolo, um pequeno sorriso estampado no rosto, sinal que tudo irá se resolver.
Hoje tomei mais uma rasteira da vida, resultado ruim. Depois do período natural de tristeza, logo passou esses pensamentos negativistas de desistência. Já estou de pé novamente. E pronto para próxima rasteira. Vou tomar muitas ainda. Sabe qual é o bom da queda? Seus joelhos ficam mais fortes. Construindo meu futuro na absoluta e santa tranquilidade. Sem pressa. Como li hoje: "só vai beber champanhe comigo, aquele que comeu grama comigo".
Eu espero que um dia você olhe para trás, pense em mim e depois diga: “Eu devia ter ficado com ela.”
Um dia... Sabe, as vezes sinto que nunca te esqueci, que não conseguirei...
Hoje, depois de quase um ano, sinto-me como jamais imaginei que me sentiria e... a verdade é que, eu ainda espero por um telefonema seu, ou um sorriso despreocupado... Me desculpe, mas é que... Eu adoraria te ver novamente, correndo, rindo, me abraçando... Ainda não me acostumei a tomar sorvete de napolitano sem você, me forçava a tomar sorvete contigo, você se lembra? Me fez desistir do meu picolé de limão, e dividiu a sua pazinha comigo. E quando nos beijamos pela primeira vez, eu senti o meu corpo endurecer de tanta excitação, e ao mesmo tempo levitar de tanta felicidade... Lembra? A garota de pernambuco, por quem brevemente se apaixonou...
-“Hey! O que está fazendo?”
-“Ué! Estou tomando sorvete no meio da rua!”
-“Está louco?! Isto é um pote enorme de sorvete!”
-“Desista do seu picolé e vem tomar sorvete comigo!”
-“Nunca!”
-“Aaah é?! Então eu vou gritar e cantar no meio da rua!”
-“(Risos) Louco! Se fizer isso, vou correr pra casa! E te deixarei aqui!”
-“Se correr, correrei atrás de você!! (Risos)”
-“E eu entrarei dentro de casa, e você vai ficar sozinho lá fora, até desistir e ir embora!”
-“An an! Eu cantarei bem alto: Mina, seus cabelo é da hora, seu corpo é um violão, meu docinho de coco, tá me deixando louco minh...”
-“Tá tá! Eu desisto! (Jogo o picolé contra uma parede)”
-“Há! Viu?! Eu sabia! (Risos), agora vem cá, toma sorvete comigo.”
A humanidade funciona como uma floresta que esteve sob fogo e ardeu com tudo, surgindo depois o mundo atual. As pessoas são as folhas das árvores. As folhas queimadas, ou seja quase todas, são as pessoas gananciosas e falsas. Por mais que haja ainda algumas folhas verdes e saudáveis em que vivam no mundo com paz e cumprindo a sua função, infelizmente, o mundo em que vivemos governa-se pela vontade maioritária.
Mesmo depois de tudo, eu ainda te desejo um arco-íris de todo mal que guardo. E me calo por todas as vezes que te bato com uma flor com medo de sentir o teu sofrimento dentre a maciez das pétalas. E não diga que nunca decorei os teus detalhes, pois os descubro em mim, ocultos pelos meus poros, tatuados em forma de poesia. Tinha o controle dos meus pensamentos quando não te avistava no horizonte das minhas vontades, o que raramente me persuadia.
Você me transformou num refém de mim mesma, sem objeções. Nas noites à toa num banco de praça, descobria você na minha cura para o tédio e até lhe encaixava na minha pasta velha de tristezas bonitas. Lembrava que o infinito era logo ali, quando eu te abraçava e ria do combustível que era o fogo dos teus olhos nos meus. Seus olhos. Eram eles cor de terra e os mais bonitos da cidade. Eram os meus olhos. Os seus olhos eram versos rimados, um poema que me vislumbrava ao ler. Eu estava ali o tempo todo, apenas mais um trançado de estrofes vagas que existia numa linha na palma da tua mão. Não me importava. Porque eu amava o imperfeito e as cores que te traziam pra mais perto, mesmo quando você fazia procurar demais por desculpas que eu nem sabia que existiam.
Ao fim, você foi embora como um cometa, um daqueles feixes luminosos que não ancoram no céu. Encontrava-me então perdida em tudo que você me disse, uma linha reta de palavras desenroladas. Aí talvez, por alguma distração, torço para que eu seja reescrita numa dessas ruas de quase-amores e suspiros inquietos. Aí talvez eu tenha sorte. Ou, quem sabe, eu nunca a embale de novo por constatar, pela milésima vez, que você também era a minha sorte, assim como a minha guerra perdida. Para as texturas que só enxergava em ti, o tempo me presenteou com as lembranças de hábitos tão teus. Este era o problema, o tempo não atrasava a minha melancolia, não retardada as minhas aflições, a escassez da tua acidez. O tempo não chorava, não contava a ti que na terça-feira passada eu não dormi por tua causa.
Foi em você, moço, que encontrei minha primeira tempestade, e ainda sinto o gosto das ondas dançando com as marés que não me tiravam do lugar. E mesmo distante, me sucumbindo, lá no horizonte, me desarmando com a indiferença. Mesmo assim, me pergunto sobre qual é a estrela que preciso pra conquistar você. Falho nas constatações, na união do existente, convencendo-me entre um ou dois soluços de quê não vai adiantar de nada multiplicar as coisas.
Trapaceei no jogo do amor e acabei perdendo os bônus de uma forma não muito bonita. Quis abraçar um mundo denso num mar de nuvens ilusórias, um inferno que não era meu. Bordo este conto em notas desafinadas enquanto o visto de maneira sutil. Pouso os olhos suavemente num ponto fixo enquanto tento encontrar meus erros numa escolha que não decidia apenas o meu rumo. Minhas palavras flutuavam até onde estavas como se soubessem exatamente para quem foram declamadas. E no intervalo de dois cigarros e quatro puxadas de ar, eu lhe tinha nas mãos, controlando as pontas dos meus dedos. Tranquei a respiração até o último ponto só pra não te perder pro suspiro de novo.
Eu vou te eternizar em literatura já que o eterno do nosso amor não durou uma primavera. Vou transformá-lo em estrofes só para não esquecer de ler a poesia e lembrar do encanto do teu riso.
Esse é o mal do poeta – pensei, vê vitrais em espelhos trincados.
Depois de voce ser tão presente, dando sua atenção, procurando , ligando, ainda é incrível, as pessoas dizem que sentem falta, mas não dão um passo pra te encontrar.”
Depois de um tempo você aprende que é melhor concordar, calar, se fingir de morto do que perder tempo e esforço discutindo com gente burra.
Carnaval não destrói relacionamentos, mostra apenas quais são os verdadeiros. Depois você vai lá e entra no bloco "Volta pra mim meu amor".
A gente briga, bate boca, diz que vai embora mas depois a gente volta, tenta ficar longe, fica em silêncio, faz o maior drama. Mas quer saber? Nada disso importa, porque o que eu quero é você e eu, quero nós dois juntos, pra sempre.
Pensei que a palavra AMOR nunca iria entrar em meu dicionário, mas depois que te conheci ela faz parte da minha vida.
Se a gente colhe o que planta,tá na hora de algumas mulheres plantar amor próprio, pra depois serem amadas hein?
Completar meio século não é difícil , depois de algum tempo aprendemos que envelhecer é uma serena e intransigente dívida que temos que honrá-la...
