Democracia
A vida passa vertiginosamente enquanto tentamos achar o sentido dela. E, quando compreendemos que a vida tem o sentido que damos a ela, percebemos que não resta mais vitalidade para desfrutar do prazer de viver em paz. Por fim, apenas a morte é a certeza que nos assombra com a incerteza agoniante do que nos espera, quando a incompreendida vida sem sentido nos deixar.
Em qualquer nação civilizada democrática e inclusiva, no Brasil, teríamos um Ministério do Índio, e o pagamento compulsório de royalty pela ocupação das terras, destruição da fauna silvestre e dos rios, os pagamentos que seriam destinados aos resgate das culturas indígenas e melhores condições de sobrevivência assim como melhor registros para novas gerações... e não um processo demagógico governamental onde continuam serem explorados, doutrinados a uma civilidade burra, desrespeitosa a troco de migalhas politicas.
Todo reinado será pobre quando o seu povo vive na mais absoluta miséria, mas são opulentos seus governantes, magistrados e políticos. Todavia, muito rico é o reino onde seu povo é rico e seus governantes, magistrados e políticos, recebem justa remuneração pelos bons serviços que prestam ao seu reino e a seu povo.
Revoluções são como as portas podres que caem ao vento bravio, quando eclodem a vontade do povo já de muito suprimida, submerge abruptamente e de forma rápida demolindo o autoritarismo
Infelizmente muitos estão vivendo um delírio antidemocrático coletivo, onde a violência se tornou forma de impor o que pensam.
Quem não sabe lidar e/ou não compreende que, a vida pública (ser politico) exige e impõe sobre o gestor equilíbrio emocional e gestacional sobre fatos, é acima de tudo no trato de quem o elegeu. Que SAIA DO CARGO.
CALE-SE OU CÁLICE BUARQUE E GIL?
Naquele espaço que nem o sol se ver quadrado, porque o manto do sofrimento cobre a luz, a mente não raciona mais, não idealiza mais, não discute mais porque ali se acredita que é o fim da linha.
Muitas pessoas chegaram ao limiar da mansão dos mortos e retornaram, mas, outros como Manoel Lisboa, Jayme Miranda, Rubens Paiva e todos os mártires daquela época não tiveram mais a oportunidade de sentir a carícia da brisa.
Naquela solidão não há o farfalhar das árvores, nem o murmúrio do vento, há corpos que resistiram as tormentas e a inspiração foi além das paredes que sobressai e tenta afastar o cálice porque ali não há os braços de um anjo para acolher aqueles corpos sem lenço, nem documento, Caetano.
Quando se atinge o limiar da angústia, dor, tortura, onde é possível sentir a desintegração da matéria e na pele em lugar do suor espalha o sangue e sente o roçar da foice, ainda sente nas entranhas que o lirismo surge e se materializa como protagonista da saga que presencia o mártir tomando o cálice de fel e sente o cuspe preso na garganta, o desespero, a face explode em prantos e o seu cérebro transborda em formato de poesia.
Acreditamos que os corpos encontrados ou desaparecidos estão à direita do Altíssimo e que aquele sistema sombrio não retorne, porque democracia é liberdade.
A junção da dor e da esperança desperta a essência que explode em Cálice que retrata o peso do manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas as vítimas avisam a nova geração para refletirmos a nós, a eles e não mais aceite o cálice de fel e nem se cale diante de injustiça.
Democracia é tudo.
"A esperança de um novo horizonte de liberdade começa a surgir na América do Sul. Viva a liberdade, viva a democracia! A liberdade há de brilhar novamente em nosso Brasil. Aqueles que hoje ocupam o poder passarão, e a chama da liberdade há de se reacender."
A arte como plataforma de uma militância politica radical é um equivoco, é uma deformidade de um individuo, que por razoes conflitantes internas tenta aprisionar a liberdade, suprimir a ética, a moral e a estética por profunda confusão anti-social e mental.
É o apego não volátil a verdade, que refina o caráter e proporciona a ação social oriunda dele, mais efetiva e abrangente.
O PODER QUE O HOMEM QUER
E se assim, de repente, você tivesse o poder de parar tudo?
Parar a dor do doente, a mudez do mudo e a surdez do surdo.
Como em uma mágica milagrosa, pudesse aumentar a luz do vagalume, tirar o espinho da rosa.
Pudesse convencer facilmente as pessoas rebeldes, essa gente teimosa.
Se você pudesse prender e depois, destruir completamente o mal.
E de toda a água do mar, você conseguisse tirar todo sal.
Tivesse o controle sobre os animais, a natureza e a ciência.
Curasse chagas mortais, aids, câncer, mal de Parkinson e demência.
Pudesse fazer o leão parar de matar zebras e filhotes de touros.
Fizesse todos serem aprovados, em todos os testes de calouros.
Se você pudesse alimentar o mundo inteiro, acabando de uma vez com a fome.
Organizasse a paz no mundo, unindo todos os homens.
E se assim, tivesse o controle do mundo inteiro, o que você faria?
Como daria senso a momentos de vibração e de alegria?
O que faria para motivar e elevar as pessoas?
Já que tudo seria um paraíso, as coisas seriam boas?
Como faria para manter tudo sob controle, para o caos não se instalar de novo?
Como explicaria a pergunta: quem nasceu primeiro, a galinha ou o ovo?
Se tivesse o controle total sobre tudo, seria totalitário ou democrático ?
Ou deixaria as pessoas livres, para fazerem o que quisessem, seria empático?
E depois, que estivesse tudo parado, esperando você acabar de concertar.
Como daria o reinício das engrenagens da natureza, como faria tudo voltar a funcionar?
Depois de navegar neste momento de seu paraíso imaginário.
A perfeição que desfilou na sua mente, tirou um ditador do armário.
Em se tratando de ser humano, com idéias livres e pensamentos diferentes.
É impossível equilibrar tudo, pessoas são confusas, individuais e desobedientes.
Além disso, como saberíamos o que era bem se não existisse o mal?
O que seria do bom, se o ruim não existisse?
Que graça teria a conquista, se não houvesse uma batalha dura?
E o que seria doce, se não houvesse amargura?
O mundo perfeito, onde tudo funciona, na verdade é uma ditadura.
De tanto esforço para se auto afirmar, acariciando o ego e beijando o "EU".
O homem acha que pode concertar tudo, explicar tudo e substituir Deus.
Em um espaço democrático criado para as pessoas publicarem suas poesias, reflexões, frases ou pensamentos
Você percebe que fez um bom trabalho quando publica algo para sua coleção e percebe que boa quantidade vestiu a carapuça
Pensamentos que expressam opiniões ponderadas
ofendem a ignorância doutrinada e a inépcia de raciocinar
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