Democracia
As urnas vêm sendo melhoradas há décadas, desde o voto impresso ao eletrônico. Essa é uma questão cientifica, não popular.
O Brasil tem problemas mais graves na política, como a falta de representativa das mulheres, negros, e indígenas na política. Isso é uma assassinato da democracia, um aborto democrático.
Cadê os pneus queimados em nome da representatividade politica no congresso?
Em tempo de eleição democrática não é para eleger a guerra pessoal ou partidária, e sim, usufruir da oportunidade para eleger alguém que seja, tanto um aliado, quanto um defensor da democracia, que em síntese é: governo do povo.
Quando as instituições democráticas entram em falência, o sistema democrático entra em colapso e o povo que forma a sua base é o que mais sofre, porque culpa-se mais o efeito do que a causa.
Para o bem da nossa pátria, dos nossos valores, filhos e netos, diga não às ditaduras militar e proletária. Diga sim à democracia ampla e livre das ideologias perniciosas e de todas as formas de injustiças. Vote com maior consciência nas próximas eleições em partidos que melhor representam esses ideais. Não é saudável girar em torno de mitos e ídolos.
A amplitude do sistema democrático deve conceber ao povo o direito e a liberdade de criticar até a própria democracia. Democracia cerceada tem outro nome.
Cercear o direito pleno à opinião, além de retrocesso é tentar golpear o sistema democrático de uma nação livre, com direito garantido de escolher seus governantes.
Se política é um mal necessário; perseguição poderia ser um mal desnecessário. Ela sacramenta a injustiça como se fosse justiça; consequentemente o “demos” paga por tudo, assistindo a “cracia” putrificada que privilegia alguns em detrimento da maioria.
Âs vezes a gente pensa que está ganhando no sistema, mas na verdade está perdendo para o esquema. Quando o esquema domina na política, a democracia se perde na injustiça dos interesses difusos e escusos.
O conceito de verdade é essencial quando as pessoas só acreditam no que convém não é possível manter uma democracia e nem uma sociedade livre. Um mundo governado por mentiras é um sistema autoritário. As notícias são criadas apenas para manipular a sociedade e controlar o povo evitando assim resistência ao governo. Como lidar com a inesperada falta de valores causados pela "pós-verdade", "notícias falsas" e perda de identidade através de multiculturalismo?
Nada é mais democrático que um debate com pensamentos divergentes em que, ao final, haja compreensão de todos os prós e contras de cada proposta e sejam deliberadas escolhas sobre as reais necessidades, priorizadas pelas possibilidades.
Já faz um tempo que venho pesquisando e cabei me tornando Monarquista convicto. Nesta suposta República Democrata ( Pura enganação, diga-se de passagem) só existem sanguessugas que nada fazem pelo cidadão de bem! Que volte a Monarquia! Estou cheio desta casta de demônios disfarçados de políticos!
Anuncio agora, para não dizerem que me aproveitei da aprovação (ou não) da "proibição das biografias não autorizadas". Então lá vai: qualquer um (qualquer um mesmo) pode escrever a minha biografia, enfocando o que quiser, entrando na intimidade e vendendo ou não o resultado. Se vender, quero 68 por cento do lucro. Se decidir doar o lucro para os pobres, quero estar presente no momento da doação. Ah, quero! | 00660 | 14/10/2013 |
O processo eleitoral brasileiro, além de democrático, é uma belezura. Você é eleito pelas urnas eletrônicas, governa por 4 anos e, pelo trabalho, e se o povo quiser, ganha mais 4 pelo mesmo voto eletrônico. Simples assim.
Agora, se perde e não aceita o resultado, começa a duvidar do sistema, incita o caos e bota seus seguidores pra quebrar tudo, aí meu amigo… a mesma democracia que te elegeu é a que vai te engolir. Porque, além de belo, o processo é firme, institucional e funciona.
Idade Mídia
Vivemos a era da conexão plena e da desconexão absoluta. Nunca estivemos tão juntos em redes e tão apartados em ideias. Nunca se falou tanto e se pensou tão pouco. A esse fenômeno contemporâneo, poderíamos chamar de “Idade Mídia” — um tempo em que a opinião ganhou status de argumento, e a ignorância, muitas curtidas.
A figura do homo idiota — não no sentido ofensivo, mas etimológico, grego, do sujeito que se abstinha da vida pública e refugiava-se no particular — retorna com força. No período helenístico, esse era o cidadão que ignorava o debate político e voltava-se apenas à sua esfera privada. Mas havia, ao menos, o silêncio. Hoje, o homo idiota não apenas opina: ele grita, compartilha, cancela, vocifera. Tem o direito à fala, mesmo sem o menor interesse pela escuta.
Não se trata de um ataque à democracia — longe disso. A liberdade de expressão é o alicerce de uma sociedade plural. O problema não está na liberdade, mas no esvaziamento do conteúdo. Falamos muito, mas dizemos pouco. Informados por manchetes, formamos certezas antes mesmo de compreender as perguntas.
Seguimos, então, a passos de moonwalker — deslizando de costas, imitando movimento para frente, mas indo para trás. Temos tecnologia avançada, filtros estéticos, inteligência artificial, mas carecemos de diálogo honesto, empatia e pensamento crítico. Avançamos nas ferramentas e regredimos nos fundamentos.
A Idade Mídia é o tempo em que se troca sabedoria por performance, reflexão por lacração, silêncio por barulho. E, assim, com a ilusão de progresso, dançamos rumo à mais elegante das involuções.
Quando uma norma ou matéria abre espaço para a subjetividade na aplicação da autoridade e do poder punitivo do Estado, é imprescindível adotar um posicionamento crítico e cauteloso. Isso porque tal margem interpretativa pode gerar brechas perigosas para práticas autoritárias e abusos de autoridade, comprometendo os princípios do Estado Democrático de Direito e as garantias fundamentais do indivíduo. Nesse contexto, a liberdade de expressão se apresenta como a materialização da democracia — sem ela, resta apenas a tirania.
Consciência crítica e liberdade de expressão são privilégios de poucos; a maioria batalha para assegurar o pão nosso de cada dia.
No meio de milhares de votos, a culpa é jogada em cima de quem votou, seja o candidato eleito ou não!
Vote, vote, vote...Vvote como se sua vida dependesse disso. Como se nossas vidas dependessem disso. Elas dependem.
A intolerância política e social são dois males absolutos que enfermam a sociedade e degradam o Estado Democrático e de Direito.
