Delírios

Cerca de 306 frases e pensamentos: Delírios

Gosto dos venenos mais lentos!
Das bebidas mais fortes!
Dos cafés mais amargos!
E os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí?
Eu adoro voar!

Bruna Lombardi

Nota: Trecho adaptado do poema "Alta tensão", presente no livro "O perigo do dragão", de Bruna Lombardi.

...Mais

Dos medos nascem as coragens. Os sonhos anunciam outra realidade possível, e os delírios, outra razão.
Somos, enfim, o que fazemos para transformar o que somos. A identidade não é uma peça de museu, quietinha na vitrine, mas sempre assombrosa síntese das contradições nossas de cada dia.
Nessa fé, fugitiva, eu creio.

Eduardo Galeano
O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002.

Remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.

E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente.

Doces Delírios

E o deus que entrou em nosso quarto
era vermelho e feminino e eu tive um medo de excitação
desses que a gente prende a respiração
deseja e teme e os opostos se tocam
sempre
e sempre
há de vencer nosso pior.

Somos assim, pequenos magos
pequenos truques, pequeninas plumas sulférinas
coisinhas que cintilam
esferas, estrelas, espelhinhos
cartas dentro da manga, lenços coloridos
tudo em nós flutua
é sonho, abstração.

A tua fé e o meu desejo de pecado
caminham lado a lado e são
tudo que nos escraviza
nosso futuro, nosso passado
a nossa libertação.

São nas minhas loucuras e nos meus delírios que moram a minha sanidade.

Nós somos todos loucos, toda esta raça maldita. Estamos envolvidos em ilusões, delírios, confusões, estamos todos loucos e em confinamento solitário.

Delírios

Colho de tua boca, o doce sabor
De teu amor, que bem sei é meu
E quanto mais eu provo, mais eu dou valor
A tudo o que a vida me escondeu...

Tua face, azulada e lisa
É um repouso certo para minha mão
Teu rosto , em teu olhar me profetiza
A mística densidade da paixão!

Apaixonado, lanço-me sobre teu corpo
Apreciando tuas emoções finais
Abraço-te tão forte, quanto forte posso
E juntos desfrutamos sonhos imortais!

Amo teus encantos naturais
Tua franqueza fria e a doce malícia
Com que me convences, de modos informais
A mergulhar-me num mundo de delícias...

Delírios de um Inocente

Delírios de um inocente
Felizes são os realistas
Sempre tão pessimistas
Na vida decadente

Essa é a vida de quem ama
Pois amar é dor
É viver sem cor
Principalmente quando não se tem quem se ama

A vida é feita desses delírios
Que nos mata aos poucos
Como belos tolos
Que acreditam que o amor é belo como os lírios

Sentimentos nocivos de um ser
Um idiota incompreendido
Que vive perdido
Em suas inconstantes dores

Mas ninguém sabe de seus sentimentos
Tinguem liga pras suas lágrimas
A felicidade é dos realistas
Que simplesmente vivem sem amar, e sem sofrimentos

A vida é feita desses delírios
Que nos matam aos poucos
Como belos tolos
Que acreditam que o amor é belo como os lírios

Cristo contradisse a religião. Segui-lo não é fuga, mas coragem; é abrir mão de delírios otimistas para enfrentar a realidade com realismo.

Tenho pena dos que não ousam pecar por amor...
é porque nunca sentiram os delírios do desejo.

Lírios feitos em delírios, mistérios...
num dia de finados, canteiros no céu...
lírios de nada, pensamento de Deus...
sem medo da morte, desperta na manhã...
não teme a dor feita em pedaços...
palavras roubadas adormecem sem perdão!

''Já é noite eu continuo sem sono algum, meus pensamentos voam, transbordam em delírios . As estrelas sussurram-me algo,
mas o vento não me permite entender. A escuridão da noite visita os corações solitários e deixa uma impressão que em mim não sai. Continuo meu caminho o vento bailarino foi embora, meu coração quase chora, pois meu pensamento está em você. O que será que a brisa da noite veio falar? Lua parceira, eterna companheira dos fatos, diga-me o que significa esse vento gelado no rosto ? Será ausência de mim mesmo. Abro os olhos e não te vejo viro pro lado relaxo e adormeço!! Boa noite

Delírios de amor
Decifra-me e mata meu desejo.
Nossos corpos serão apenas um só.
Desejos proibidos, suspiros, carícias e beijos.
Renda-se aos meus encantos.
Amaremo-nos loucamente e de todas as maneiras.
A cada toque um delírio.
Se entregue ao nosso amor,
Sacia minha ânsia do prazer e me faz delirar.
Percorra meu corpo e sinta o êxtase te envolver.
Amaremo-nos loucamente... delírios de um amor sem fim.

Precisamos de infortúnios, desgraças, tragédias, catástrofes, crimes, pecados, delírios e perigos em nossa vida para sermos felizes.

Na minha frente um copo... cigarros de menta..
Minha mente inventa... imagina
Delírios de um grito sufocado
Sonho alojado... o mundo gira
os dias nunca são parecidos
a vida é louca...
Eu sou alguém... não sou ninguém
Escrever...pra que escrever?
Onde estão os poetas? Onde estão os românticos?
Onde estou eu?
Por que seria? Talvez ironia...
ou simplesmente agonia
O mundo me esqueceu...
Se um dia você, estes versos vier a ler
Tente me entender... me perdoar
Pois nestas palavras desconexas
Neste sem saber escrever
Existe um ser... apaixonado por você

Já tive muitos critérios. Hoje, só vários delírios.
Se é maturidade ou infantilidade eu não preciso saber, porque eu luto é contra o óbvio e sei que dentro de mim há um infinito de possibilidades.
Pareço-me com um camaleão que pode ser tudo, mas também pode não ser nada. Vivo a vida aproveitando as oportunidades muitas vezes guardando os critérios na gaveta e viajando nos meus delírios.
Porque de absoluto na vida só o ar que eu respiro, o resto é teoria.

Salve, salve!
O amor e todas as emoções. A emoção e todos os seus delírios. A elegância da sua personalidade...
... ama a delicadeza dos meus pontos...
... e as travessuras de sonhos estruturados de felicidade.

Meus Delírios

Fecho os olhos
e te sinto chegar devagarinho...
E, com um beijo apaixonado,
vou me prendendo aos teus carinhos.

Olhar sedutor,
boca sedenta de amor,
cheiro de prazer,
vontade de te ter!

Vou me perdendo nos teus beijos,
me aquecendo nos teus abraços,
me inspirando nos teus desejos.
me entregando às fantasias...

Sinto tuas mãos quentes deslizando pelo meu corpo,
tua respiração ofegante...
Sinto o meu corpo tremer
e passo a delirar de prazer!

Amor selvagem!
Irresistível, apaixonado,
terno e carinhoso,
com gostinho de quero mais!
É assim que te imagino, meu amor!

Delírios de uma Paixão

Chegaste meu amor,
Quanta falta tu me fizeste!
Envolve-me em teus braços,
E dá-me o teu calor!
Sinto tua energia chegando até mim
Quando tu me tocas e
Causa-me arrepios pela pele
Ao sentir tua respiração tão próxima
Sussurrando ao meu ouvido,
Palavras que apenas tu e eu sabemos...
Fazendo-me sonhar o mais louco dos sonhos,
E o mais delicioso talvez...
Sinto a vida pulsando em mim,
Querendo-te cada vez mais perto...
Beija-me!
Ama-me!
A ti, meu amor entregarei,
E tua serei...
Enfim!

Célia Cristina Prado

Cores, sons, poesia
Lírios d'água; delírios
No ar, na maresia.