Delírio
Que sorriso lindo,
és uma mulher adorável,
tens um corpo divino,
um valor inestimável,
uma amostra de um paraíso
que por mim, é bastante almejado,
quero estar contigo e sermos abençoados
com nossos sentimos recíprocos,
intensos e cada vez mais vivos,
isto, talvez, seja apenas um delírio,
mas se Deus permitir, não será algo impossível.
☆ ALÉM DA ANSIEDADE. . . (1)
Á pessoa que convive com á ansiedade, e, tem consciência de sua condição, sabe o quanto é difícil avaliar situações do cotidiano, e, mesmo ás mais complexas, com á isenção ideal.
O processamento das situações na mente anciosa, ocorre de forma á tornar ás circunstâncias potencialmente ameaçadoras, á identicar riscos, quando não, conforme o grau de ansiedade, se beira o quadro da paranoia, onde então, tudo e todos estão interessados em lhe causar mal, conspirar, perseguir, sabotar. Nada inspira confiança.
Caminhamos para mais longe, e, então, chegamos ao delírio, fantasia imaginada, que se torna uma crença inabalável .
Esse convencimento de algo, resiste á qualquer evidência externa contrária.
Como exemplo, á pessoa se imagina perseguida por alguém de seu circulo, ou não, e, nada vai demovê-la do contrário.
Que intensa e poderosa é á ansiedade.
Seguimos com essa amplitude que ela alcança, para nos debruçarmos na depressão, e, estresse, muitas vezes decorrentes de uma ansiedade intensa. Á intensidade da ansiedade pode estressar e deprimir.
Fiz essa descrição preliminar, para em vários textos, poder buscar ás razões,
biológicas, químicas, sociais, traumas, pré disposição, enfim, até onde chegaram os estudos acerca de um tema de saúde tão relevante.
Como um sentimento natural e normal, pode ter sido alterado de tal maneira, que torna obscuro, sombrio, perplexo o nosso viver. O que ocorreu, e, que momento, ou situações alteraram de forma contundente á nossa experiência de viver, em sentido totalmente amplo.
Seguirei adiante com minhas reflexões, e, colocarei um número ao lado do título. Até mais.
Aos que se intitulam e agem fervorosamente no que afirmam ser fé, os questiono?
Não ser-lhe-ia orgulho, vaidade e egoísmo?
Uma vez que exortam aos berros o nome de um deus que ao meu ver, parece ser cego, surdo e mudo.
Oque realmente move seres humanos enlouquecidos por uma espécie de febre que os confundem aparir de seus ãmagos.
Confesso que são muitos os que sem perceber disparam no seu cortex cerebral uma espécie de ópio extenuante.
E vão a loucura por suas vontades.
Santa dúvida
Procurei pelos caminhos a verdade sobre as coisas
Encontrei somente espinhos que me sangraram o espírito
Na ânsia desvelar tudo quanto era direto
A saga se desfez ao compreender do meu delírio
A vida é um intrincado e emaranhado de caminhos e significados.
As vezes os caminhos que trilhamos nesta vida são tão enigmáticos e sem compreensão nenhuma, nada faz sentido, mas querendo ou não estamos nele para percorre-lo independente da nossa vontade ou não.
Somos livres e prisioneiros de nossa própria caminhada, nela sorrimos, nos alegramos, ficamos felizes, e ao mesmo tempo ela nos causa sofrimento, choro, angustias e as mais diversas sensações de mal-estar que existem. Nesta questão não existe o começo ou o fim, estão intercalados e emaranhados em nossa forma de pensar, agir, e até mesmo na nossa forma de existir.
Quando entenderemos e se entenderemos o milagre da vida. Dizem que a vida passa em um segundo. Alguém pensou nos micros milionésimos em que acontece, tudo deveria ser adorado e reconhecido, nossas emoções mudam em frações de segundos, alegrias, acidentes, mal estar, tudo é ativado muito antes de um simples piscar de olhos. Mas o homem ainda acha que pode ser Deus. Um delírio que só podia sair de uma criatura incompleta e arredia que em nada reconhece a grandeza desta criação que somos nos.
Aos orgulhosos, os soberbos, os delírios são concedidos pela sua ignorância em dentro do seu conhecimento, dom este dado pelo criador, nem mesmo assim conseguem ver as maravilhas de um Deus sempre presente em tudo neste mundo.
O mundo cega sim, mas o mundo não tem poder de tirar de Deus a propriedade de nada e nem de sua própria criação. A criatura é tão desprovida de qualquer humildade, que nem reconhece o próprio que a criou.
A vida é um intrincado e emaranhado de caminhos e significados que acho que se tivéssemos condições de compreender, acabaríamos ficando loucos. Somos insignificantes demais para certas verdades. Façamos nossa parte que nos diz respeito e deixemos os desígnios de Deus com Ele próprio.
Á flor da pele, nervos sensíveis
Taças quebradas jogadas pelo quarto
Transbordando sentimentos tangíveis
Duas linhas claramente desenhadas
De um lado a apatia que tudo despreza
Do outro a anedonia, cruelmente tecendo seus fios em um emaranhado
As paredes ouviram os gritos sussurrados por ela
Alma dilacerada, seda rasgada em um ato obceno de devoção
Um sutil turpor persistentemente apagando tudo
Suas mãos trêmulas agarravam o nada num suplício delirante
Clamando por alguma entidade ou demônio que viesse ao seu encontro
Ali, a semente foi plantada para sempre em seu âmago
Mas as paredes ouviram seu ultimo suspiro, ou talvez o primeiro
Desenho de Deus
Ele é desenho divino, esboço de paixão,
pele que chama, cor de tentação.
Braços fortes que me envolvem por inteira,
cada traço seu é um toque sem fronteira.
É desejo que exala, perfume febril,
pele quente, cheiro de cio sutil.
Veias marcadas, caminhos secretos,
onde o prazer traça rumos discretos.
Ele é meu sonho, meu devaneio sem fim,
o desejo ardente que vive em mim.
No olhar, um poder que prende e domina,
na voz, encantos que meus ouvidos fascina.
Durmo e acordo com ele no pensamento,
toda noite é seu, meu sentimento.
Como ninguém, o quero tão intensamente,
ele é meu desejo, meu querer mais permanente.
Seu cheiro é chama, seu toque, delírio,
como melodia que invade meu mundo sombio.
Ele é feito à mão, traçado em perfeição,
um desenho de Deus, escultura de paixão.
Às vezes, a convivência nos leva a crer que conhecemos o outro o suficiente para o entender, algo que é verdadeiro até certo ponto, podendo às vezes conhecermos o outro melhor que ele mesmo e que nós mesmos. Porém, a arrogância humana nos leva a crer que conhecemos o outro totalmente e assim tomamos decisões erradas com base em nossos delírios sobre o outro. Mas claro que existem os ignorantes que, antes mesmo de conviver, acreditam conhecer o outro como a palma da mão.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
Reconhecer a dissonância cognitiva é um ato de coragem, é confrontar as ilusões e buscar uma vida mais íntegra, lúcida e ética.
Desamores
Li teu Diário de “Amores Delirantes”!
Também não fui para ti a felicidade...
Fui mais outro alívio às tuas dores angustiantes,
Furtivas sensações de um amor de verdade!
Fui paixão repetida de teus antigos amantes
Descendo correntezas requintadas de magias,
Águas passadas em leitos ofegantes
Regressadas em pulsões de nostalgias!
O nosso amor também acabou em fantasias
Transbordantes de efêmeras alegrias...
— sou resquício Dos teus sonhos infantis...
Dos teus traumas dilemáticos recalcados
Agora sou vontade e desejos insaciados!!
Sou página virada do teu Livro Infeliz!!
Seu olhar me transmite tranquilidade;
Seu sorriso me traz leveza;
Seu toque me passa segurança;
Seu beijo me deixa viciado;
Seu abraço me faz amado.
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