De tudo Ficaram Tres coisa
Teu silêncio me passa três mensagens: ou não entendeu p*%$#@ do que eu falei, está pensando sobre o assunto ou ainda não quer falar nada a respeito pois acha que sou um cretino. Dizem que o silêncio é a melhor resposta. É nada. Apenas suscita mais perguntas. Uma perfeita roda-viva. Deus me livre.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver. Assim sendo, quando nascemos todos sorriem e só nós choramos. Por isso façamos de tudo um pouco, porque quando morremos todos irão chorar e só nós é que sorrimos.
Tenho um fraco incontestável por três musas, características humanas: Amor, beleza e justiça! Contudo, tendo a me perder facilmente pela beleza, mas o amor sempre me socorre, me conduz à justiça...
Impossível, para mim, é sinônimo de uma dessas três possibilidades: “Eu ainda não sei como”; “Eu ainda não estou preparado para resolver isso”; ou “Ainda não temos tecnologia que nos permita fazer isso”.
Quando nasceu, foi adorado por três reis.
Quando morreu, esteve ao lado de dois ladrões.
Quando venceu a morte, fez isso por uma pessoa... VOCÊ!
Queria ter você comigo por um dia, dois dias, três dias se de certo pra toda vida!
Não depende só de mim, depende de nós!
Shirlei Miriam de Souza
"Então se passaram uma, duas, três horas. Tentei dormir, mas era incapaz de fechar os olhos porque lapsos da briga me atormentavam. Pensei em comer, mas meus sentidos me impediram... Eu precisava distrair minha cabeça, já latejando com tantos pensamentos negativos, impossíveis de dispersar. Liguei a tevê e troquei rápido de canais até encontrar um desenho animado, o que geralmente me colocava pra cima durante uma situação complicada.
Assisti por dois minutos, e quando a risada irrompeu da caixinha de som, eu não entendi a piada. Por alguma razão me senti estranho Parecia que riam de mim como fora mais cedo, e tornei a desligar. Peguei um livro, fui até o lado de fora tomar um ar e comecei a ler sentado na varanda. As letras estavam se movendo, embaralhadas, saltando da página. Fiquei tonto e tive vontade de gritar. Eu não aguentava mais estar tão confuso, tão louco, não sabia o que fazer. Entrei, sentei-me no sofá e, num ato inconsciente, usei minha mão direita para arranhar a esquerda.
Não foram arranhões fortes ou profundos de início, era como se minha pele estivesse coçando por uma reação alérgica. Então captei os meus sentimentos deixados de lado, ignorados, e eles vieram à tona como nunca antes. Pensei nas pessoas ao meu redor, no que elas me causavam, e a raiva aumentou. Minha mão arranhou mais, com mais violência. Pensei na tristeza e desgosto que tinham me feito passar. Minha pele sangrou. O sentimento corrosivo no meu interior foi se intensificando. Quando me dei conta do que estava fazendo, parei.
Foi uma sensação breve e libertadora. A dor na minha mão parecia invisível comparada à causada por todos os outros.
Enquanto eu me machuquei foi como se parte da raiva deixasse meu ser, e uma satisfação subiu pela minha coluna até o cérebro agindo como calmante. Não entendi por que estava fazendo aquilo, não sabia por que resolvi descontar sobre minha própria carne, e muito menos, por que raios eu estava gostando.
No minuto seguinte, um pranto dolorido sobreveio através dos meus olhos e eu desabei num choro emocionado e abismado. Meus lábios se moveram por conta própria e um sussurro escapou da minha boca, aumentando o tom na medida da minha raiva:
– Eu sou importante, eu sou... – choramingando em silêncio, um pouco mais estável, olhei para minhas mãos e em seguida as pressionei contra meus olhos, tentando conter as lágrimas, que pareciam infinitas – sou sim... e não mereço isso... – senti pânico, aflição, até que gritei com todas as minhas forças:
– EU NÃO MEREÇO ISSO!
Rapidamente, cambaleei, ainda perdido, sem ter completa consciência do que estava fazendo, até o banheiro. Abri o armário de higienização e retirei do estojo de barbear do meu pai uma gilete prateada, com cerca de 1x3 centímetros. Prendi a respiração, soltei devagar, então repeti o ato e fiquei parado, admirando meu reflexo no espelho, ainda com o rosto queimando e encharcado, sem conseguir sustar o choro e a lástima em que me abraçava. Não compreendi no momento o porquê daquilo, estava tudo muito confuso e eu só queria acabar com a dor. Novamente meus lábios se moveram instigados pela raiva, e um sussurro debilitado vazou do meu interior:
– Vocês merecem isso!
O tempo ao meu redor parou. Levei a gilete ao meu pulso esquerdo e a deslizei sobre a pele, rasgando de modo visível e profundo minha própria carne. Senti uma dor aguda e quente, o sangue brotou e permaneci num silêncio atormentador. Todos os pensamentos assustadores escorreram para fora de mim junto com aquele líquido denso e escarlate.
Depois do primeiro corte, abandonei a lâmina sobre a pia, abri a torneira, lavei o ferimento com água gelada e senti meu ódio, meus medos e desesperos descerem pelo ralo. Eu estava bem, apesar da minha pele arder; me sentia limpo. Puxei quase um metro de papel higiênico, envolvi-o na ferida em aberto e estanquei o sangramento. Dez minutos mais tarde, reabri o armário, guardei a gilete, retirei um band-aid do estojo de medicamentos e cobri a marca.
Com o coração pulsando e as mãos trêmulas, voltei até o sofá da sala, me deitei, tapei minhas pernas com o cobertor xadrez da mamãe, e religuei a tevê no mesmo desenho que estava passando minutos atrás. Em cada cena eu soltava uma gargalhada, o meu senso de humor estava sólido e usual. Era como se a água da pia tivesse lavado a minha alma, fazendo eu me esquecer de tudo."
- Trecho do livro Guerreiro.
Só faltam três dias úteis para (finalmente) darmos adeus a um 2017 de muitas mudanças. Ao longo desse final de ano, tenho escutado muita gente reclamar dizendo que esses últimos 12 meses não foram os melhores como o esperado. E aí eu me pergunto: mas o que eles realmente FIZERAM para que os dias fossem bons? Eu continuo dando o mesmo conselho de sempre: vamos viver meus amigos. Pare de criar expectativas com o amanhã, porque isso te faz perder um belíssimo hoje. E quando você cuida e planta sementinhas no hoje, é justamente amanhã que você vai colher. Se não tem gostado do que vem colhendo, observe então o que andas plantando. Como disse Drummond: “ para ganhar um ano novo que mereça este nome, você meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. “ Façamos então
Viver
Trazemos todos, três vidas somadas...
A vida, em que o Espirito nos empresta o privilégio de viver;
Avida, a que é percebida e saboreada pelos sentidos do corpo;
E a vida contida nos pensamentos, intensos, verdadeiros ou fantasias.
E esta última, é íntima e particular…
Penso que há três versões da verdade. Há a verdade na qual acreditamos, com base no que vemos e percebemos. Há a verdade, na qual querem que acreditemos - a verdade do outro, do modo como ele a vê - e, há aquela verdade que existe independente do que acreditamos... Independente da minha ou da sua verdade. Sem especulações, ela vem de encontro, desmascarando, embora, nem sempre se mostre, permanecendo escondida, às vezes, pelo tempo de uma vida... Mas, existe, ninguém lhe tira o crédito nem o mérito... Está lá, em seu tempo e espaço, inquestionável!
Parafraseando o pequeno Príncipe:
"Temos de suportar umas duas ou três larvas se quisermos ver as borboletas."
Partindo deste princípio de sub'entende que o belo está no todo, que na dimensão em que existimos dentro desta bolha finita chamada tempo, o segredo para se chegar o mais próximo do que se idealiza como felicidade está na saciedade.
Está em saber viver cada fase, saber a hora de baixar a cabeça resignado e esperar a metamorfose da vida.
Há uma teoria que diz que a ordem emerge do caos, eu creio ser isso verdade, se tem uma coisa que quanto mais cedo se aprende menos se frustra, é que nessa vida finita tudo passa, nada é pra sempre e que as vezes o segredo entre o êxito e o fracasso está em saber aceitar o que não podemos mudar.
Saber que o primeiro passo pra sair de um lugar é saber que não mais se quer ficar onde está.
HÁ PODER NAS MÃOS, NOS OLHOS E NAS PALVRAS
CRÔNICA
Acreditem se quiserem, mas convivi com três testemunhas oculares fiéis dos fatos que discorrerei abaixo.
Quando Raimundão, amigo de infância e encarregado de papai no Maranhão e em Goiás; contou-nos, que Marieta - vizinha de fazenda –, com sua permissão, colhera algumas pimentas-malaguetas, numa pimenteira que fincou raízes próximo ao seu curral, e em seguida a planta carregadinha de pimentas havia morrido; a vontade que tive foi de trucá-lo: para não dizer com todas as letras que se tratava de uma grande mentira.
Há trinta anos depois num outro cenário geográfico distante, ao ouvir outros relatos de episódios similares, e, ligando uma coisa com outra, cheguei à conclusão que eu estava equivocado: Raimundão falava mesmo a mais pura verdade.
Pelo visto, isso pode acontecer realmente numa freqüência e regularidade que nem imaginamos.
Retornando à minha casa de uma atividade externa, passei na banca de revistas do amigo recente Reinaldo, no Bairro Sta Mônica; como costumo fazer.
Ele presta um relevante serviço ambiental voluntariamente; na região em que vive e trabalha. Cultiva viveiro de plantas - de todas as variedades - e faz doações às pessoas da comunidade local. E, tem uma relação harmoniosa com o Meio Ambiente que dá gosto de se ver.
Ontem, ao vê-lo, a primeira coisa que fora logo me falando foi sobre um episódio acontecido com ele, que ainda estava fresquinho em sua memória: uma senhora, indo ao Posto de Saúde Sta Mônica, que fica logo à frente do seu local de trabalho, bateu os olhos e elogiou sua linda mudinha de pimenteira de uns vinte centímetros de altura, num vasinho, que cultivava com carinho e todo cuidado do mundo; como faz com todas as outras mudas de plantas que cultiva.
Não deu outra: a plantinha de pimentas de Reinaldo fora nocauteada pelos olhos e pelas palavras daquela pessoa; e, não resistindo os ferimentos da agressão verbal e do olhar que viera sobre si - que parecia não ser um agrave por ser elogiosa até - veio a 'óbito'. Ele nunca havia visto uma coisa daquelas. E eu também não; e fui logo tratando de eliminar minhas dúvidas, quase que por completo, sobre estas verdades.
Naquele mesmo dia eliminei o restante das dúvidas que ainda perduravam em mim quanto os relatos acima.
Chegando próximo à minha casa, encontrando-me com Seu Nélio, e relatando o acontecido, disse-me que, com ele aconteceu o pior, quando deu uns limões a uma mulher, que achara aquelas frutas as coisas mais lindas do mundo. O limoeiro secou-se por completo no dia seguinte.
Não é de duvidar!...
É sabido que nossos olhos,nossas mãos e nossas palavras têm poder. Para o bem ou para o mal.
Mesmo achando ter um olhar bondoso ou por as mãos por necessidade e elogiar sem maldade; há momentos que não é bom arriscar um olhar,impor as mãos ou fazer qualquer comentário sobre determinada coisa. Pois,podemos ocasionar um efeito contrário e causar um dano – a uma pessoa,a um bicho... ou a uma planta - indefesa ou não.(17.01.18)
Um Homem que se arrisca a amar três mulheres,uma será a isca que o fará presa fácil,para os amantes dela matarem-no!
Desejo três coisas para sua vida:
Saúde para ter disposição para se levantar saudando cada novo dia;
Paz para ter motivos para ser feliz com tudo e com todos;
E fé para nunca se deixar desestimular e enfrentar os imprevistos da vida.
