Dança
Nunca mais
Nunca mais, nunca mais ver .
Nunca mais falar, nunca mais abraçar .
Nunca mais dançar , nunca mais sonhar .
Nunca mais rir, nunca mais andar .
Nunca mais brigar, nunca mais beijar .
Nunca mais, nunca mais nada .
Nunca mais o sorriso doce, nunca mais a voz forte .
Nunca mais o jeito rude, nunca mais o andar .
Nunca mais o homem forte, nunca mais a força do homem .
Nunca mais, nunca mais nada .
Nunca mais aqui, nunca mais ali .
Nunca mais ali, nunca mais aqui .
Nunca mais, nunca mais nada .
Nunca mais nada, nunca mais . Nunca . Mais, nada .
Primeira
Sentado num sofá,
teu sorriso fez-me dançar
numa valsa dançante
e me pus a acompanhar.
Fixei-me em seu moldado olhar ,
que dum jeito querendo fugir
-fugir da realidade.
Levava-me contigo
de toda essa maldade.
Quissá que todas
fossem alvas assim
e teríamos neve
enfim.
Pena,
não sou mais um menino.
Quero amar deuses
traçando
meu já traçado
destino.
E dançar é diferente de querer ser AMOSTRADO a dança é uma necessidade onde a alma manda o corpo se mover no momento onde a musica toca.
a dança todos podem amar, mas só os verdadeiros serão conrrespondidos por ela e continuar dançando por AMOR.
NUNCA DEIXE DE FAZER VALER AS RAZÕES DO SEU CORAÇÃO.
LEMBRE-SE SEMPRE QUE NINGUEM IRÁ DANÇAR A DANÇA DO AMOR E DA DOR EM SEU LUGAR, SUA VIDA SÓ VOCÊ A VIVE.
PORTANTO VIVA CADA MOMENTO COMO SE FOSSE ÚNICO.
psicografar poemas
dar voz a velhos
fantasmas
é ato perigoso
qual dançar sobre
abismos
é torcer tramas de corda
para o próprio enforcamento
***DANÇO***
Não apenas por dançar;
mas por sentir em cada partícula do meu corpo;
As notas de uma música que nunca para;
Uma música que surge dentro de mim
cada vez que penso em dançar;
meu corpo ganha uma vida exuberante;
um brilho que nenhum ser humano tem;
Minhas mãos falam varias línguas;
Que todos conseguem entender;
Meus pés criam vida como que dançassem sós;
Meu corpo grita;
todas as palavras do meu espírito;
Como se eu nunca tivesse falado;
Isso é dançar...
DANÇA DA CHUVA
E choveu...
E choveu...
Durante longos meses
Choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para os céus rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escrito,
E agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
E que ricaços em transatlânticos partiam... para onde iriam?
:.
E... choveu, e... choveu...
:.
E, quem sobreviveu... com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam. E, quem diria?
A água já não mais temiam.!
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Até que... um dia...!
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A chuva cessou
E o sol novamente brilhou
E as águas retrocederam
E rios e mares aos seus cursos verteram
Profetas emergiam bradando eu já sabia!, e bisonhamente sorriam
Boatos corriam que das crianças as nadadeiras caíam
E que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas
As ruas voltaram a ser ruas
Os povoados voltaram a ser povoados
Barcos, obsoletos, dos telhados foram retirados
E o sol brilhou e brilhou por longos meses...
:.
Brilhou, brilhou...!
:.
E o rio secou
A colheita não vingou
E a fome imperou
Mãos para os céus rogaram preces
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da única estação que restou
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados
Ao tenso ritmo da dança da chuva...
:..........
12.12.2007
Se tudo que eu mais queria,era não querer o que tenho,é viver dançando conforme a musica, acreditando que o melhor que pode ser é o que é,e não há nada que possa mudar a direção dos momentos.
Nossa vida muda o tempo todo, cada dia a cada segundo, e em algumas horas aquilo que era já não era mais,a vida segue,toma um novo rumo e fecha ciclos. Ciclos esses aos quais, você nem almejava, mas percebe que o caminho para seguir deve ser este.
E no meio a tantas mudanças, você se vê transportado a uma nova vida, de vidas diferentes, fazendo parte de uma grade de pessoas que tem uma certa importância,que depositam algo em você,mesmo que pouco,mas o depositam em paralelo a confiança o desejo de te querer por perto,e você esta ali,mas não esta...esta porque deve e não porque quer.
A vida é mesmo assim, te surpreende te conquista e faz você fazer planos que talvez jamais realizasse, não no tempo que você quer. É preciso perseverança e persistência para que não desista daquilo que realmente deseja, não deixar escapar pelos dedos e ficar em meio ao nada.
Ninguém disse que é fácil, mas ninguém também disse que seria imensamente difícil, angustiante,pesado e duro de encarar a realidade.Realidade esta que somos obrigados a viver aos trancos e aos barrancos,ate que um dia chegue nosso dia,se é que ele chega.O importante,é não perder a fé,porque a fé move!
Cultura genuína é a arte (literatura, dança, música, desenho, pinturas, cinema, a produção que envolve a mente e o corpo em harmonia, etc.) e o seu instrumento é a criatividade. Se a criatividade é o produto da cultura genuína e esta tem por condição o exercício da liberdade e da autonomia, mesmas condições necessárias para o desenvolvimento humano, então o que representa a cultura genuína e por consequência a criatividade, representa também um meio positivo no processo de desenvolvimento humano e de bem-estar.
É preciso saber sambar e lambar, que a dança e o canto se renovam a cada ano". Herança (romance, 1992)
Prazer pequeno
ouvir o mundo
Prazer pequeno
silenciar
Prazer pequeno
dançar na chuva
Prazer pequeno
andar descalça
Prazer pequeno
beber um vinho
Prazer pequeno
sorrir sozinha
Prazer pequeno
comer
Porque o grande prazer
é viver!!!
Que nem festa em casa, você chegou e me enlouqueceu; trouxe as melhores bebidas, dançamos, caímos na piscina, bebemos todos os alcoóis e fomos felizes sem medida.
Que nem festa quando acaba, você deixou cacos para que eu limpasse sozinha.
Venha vamos curti esta noite maravilhosa
Dançar ao som de nossa velha musica
As estrelas vai ser nossa platéia luminosa
vamos fazer de tudo para não retirar de nossa memória
Dançando com a morte!
Amarrem a morte já não aguento mais
Nas famílias, nas escolas, nas ruas, nos hospitais,
Parece dominar, parece imortal,
Ela é multiforme,
E às vezes parece de uma forma até legal
Vem em forma de mulher, cigarro, bebida, coisa e tal
Aparece em forma de um abraço
Na carência por que escolher
Se der mole o tempo passa
O perigo é não viver
Na sede da vida estão bebendo o cálice da morte
Conhecem o da vida
Mas preferem contar com a sorte
E a morte continua solta
Te chamando para dançar
Uma música aparentemente boa
Com letras impossíveis de si decifrar
No salão não existe ninguém que desta dançarina não seja freguês
Pois quem dança com a morte
Dança apenas uma vez!
