D Dinis
FILOSOFIA DA DÚVIDA (a)...
É possível ser feliz duvidando? Que nossos questionamentos sirvam–nos de preciosos sustentáculos provisórios, que nossas dúvidas sejam tidas como processos práticos, partes importantes na busca pela felicidade, sempre fugidia e rara... Que as dúvidas nos sirvam de guias, não como fins, mas como meios; que elas satisfaçam nossas diversas curiosidades e necessidades urgentes, inclusive as triviais...
Quando você min perguntar como foi minha manhã, minha tarde, minha noite, não há nada que eu possa dizer exceto estou sempre pensando em você.
Busco em minha filosofia o entendimento que eu possa encontrar-te mais próxima de mim e desfazer a distância;
E no fundo desperto todo o meu querer para que você me olhe com olhos apaixonante e certifique-se o quanto gosta de mim;
Eu só penso em você no qual andaria todas as milhas para ver a tua glória para vigorar tua beleza que pode transformar minha história;
Sejamos otimistas. Hoje ainda poderá ser um bom tempo que não volta mais.
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Somente os bem domados serão bons domadores.
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O artista medíocre leva a sua arte para a sepultura.
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Comida natural pode ser bom para a saúde, mas pensa: mastigar chuchu 200 vezes?!!!!
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Ele era um sujeito legal. Aquele sorriso hipócrita era apenas um defeito na dentadura.
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O vírus da aids é de péssimo caráter se comparado ao da gripe.
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Os padrões normais de comportamento não comportam tanta anormalidade.
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As abelhas, coitadas, só trabalham. Depois ainda dizem que sua sociedade é perfeita.
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O mal desse planeta é que a Arca de Noé preservou também o homem.
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Certas pessoas, quando saem a procura de um bandido, costumam pisar no seu próprio rastro.
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Por que será que justamente aqueles que não têm nada a dizer é que falam tanto?
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Imaginação fértil a do sujeito que lia uma frase de duplo sentido e entendia um terceiro.
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Tá certo, doutor, eu reconheço: não sou Jesus Cristo. Agora me diga: como eu vou explicar isso ao Pai?!...
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Quando alguém me diz que tem como objetivo chegar ao cume, eu imagino a monotonia que deve ser lá.
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Pelo menos uma vantagem o pobre leva sobre o rico: filhos!
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O dinheiro pode comprar um bom caixão, mas não garante um bom lugar no céu.
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Com a cabeça daquele tamanho o elefante tinha a obrigação de ser um animal racional.
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Realmente eu não consigo saber o que é pior: a cárie ou o dentista.
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Era um sujeito tão infantil que se casou com uma babá.
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Ele era tão gordo que ao tirar uma foto ¾ saiu só uma orelha.
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O zero é insignificante quando está só.
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Os monturos das cidades não estão necessariamente nos grandes lixões, e sim, em salas e gabinetes de grandes executivos e políticos
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A camisola era tão feia que foi apelidada pelo marido de pílula anticoncepcional.
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Ela só consegue ser nova para a sua idade quando a aumenta vinte anos.
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Dizem que a maior fortuna é a sabedoria, mas pensa: sabedoria com muito dinheiro no bolso!...
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Ganhou o primeiro prêmio fotografando uma criancinha se afogando e o último em heroísmo.
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Ele gostava de complicar. Queria saber quem nasceu primeiro: o ovo, a galinha ou o galo.
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Senhoras e senhores passageiros, sinto informar-lhes que não será mais preciso apertar os cintos.
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Só sonhando é que ele realmente conseguia realizar os seus sonhos.
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Dizem que para um bom entendedor meia palavra basta!
Só entramos numa floresta até o meio, depois do meio estamos saindo.
Entre palavras prostituídas em favor de um bem leviano puramente material, te dizem o que você não deve fazer, usando a inércia da vontade de ser decente, entre os dentes, te digo que não amo, pra me defender de algo que nem sei bem o que é.
Estar junto com a pessoa amada é muito bom, pois o convívio com a mesma faz com que nos esqueçamos de boa parte dos nossos problemas. Por isso, é importante sempre reforçar o quanto aquela pessoa é importante para nós, mas é importante ser correspondido, mesmo que seja com um simples “Eu te Amo”.
O Ser Humano foi feito no mundo para ser homem pelo bem do mundo, e não para ser do mundo pelo mal do homem
UM CÃO EM MEU PESADELO
Pelas ruas eu vi abandonado
Um cão abstrato e zangado
Do lado um jovem desamparado
Olhando para o animal perigoso
Correu pela calçada soando
Atravessou na frente dos carros
Do lado viu outro animal
Não teve jeito, logo passou mal
As forças acabaram no sinal
Sobre duas cabeças perigosas ficou
Correndo deu de frente ao hospital e parou
Logo ali ele entrou
Der-repente inúmeros cães o abordou
Após três segundos, do pesadelo retornou.
Somos flores que quando brotam vem borboletas e beija-flores que sugam o nosso néctar e voam atrás de outras.
Sobre a luz do luar, o degustar do seu corpo
Deslisando para os seus lábios,
Esses lábios que me deixam louco.
Louco de amor, louco de emoção,
Por estar dentro do seu coração.
Talvez não importasse tanto assim que fosse tão de imediato. Talvez tudo tenha sido assim para nos dar a chance de ao menos acontecer.
Talvez soubesse da brevidade e tenha escondido de mim... Por medo, anseio, por quaisquer que tenham sido os motivos eu não me importo que tenha sido assim. Talvez fosse melhor dessa maneira. Quebrar essa minha ‘’cláusula pétrea’’ de prolongar o acontecimento do desejo presente. Foi breve pra você? Pois te digo, não use mais esse termo, porque o que tivemos não foi. Têm sido. Mesmo com a distância que agora nos transpassa, mesmo que não saibamos nada um do outro. Estás presente em mim, e enquanto estiver, não rotularei como brevidade. Não trata-se de uma paixão surtada, trata-se de um sentimento não-corrompido. Trata-se simplesmente do que um dia podemos ser, trata-se também do que não seremos. E o que não podemos ser é fórmulas homólogas. Imarcáveis, substituíveis, irrelevantes. Porque cada pequeno gesto deve ser feito de forma que finque, que mude, que seja inédito. E enquanto está assim, distante, te cuido em pensamento, te cuido em meu sonhos, em minhas orações no fim da noite. Te cuido para que não morra dentro de mim.
E eu só precisava de uma gota, mas veio um balde d'água. E o copo ou o corpo era muito fraco pra suportar tempestades, então já que havia se perdido tanto, bagunçado tanto, era melhor retirar os entulhos... Recomeçar do zero. E em próxima vez fazer o finco bem mais profundo, com mais qualidade... porque usar material barato dá nisso: Desperdício.
É simples. A culpa não é sua, a culpa não é a ausência, a culpa é totalmente minha. Por essa mania de querer atenção o tempo todo mesmo dizendo que não ligo. Por tentar disfarçar constantemente o que eu sinto. E não é para aparentar pros outros que sou forte, não é isso. E ninguém entende. É simplesmente pra me convencer de que não dou a mínima se acabar. E acredite, que batalha cruel é você ter que lutar contra aquilo que te faz bem e ao mesmo tempo te amedronta. Hoje eu tentei te trocar, tentei me preencher em outro abraço, em outro beijo, mas não conseguia sentir braço algum me envolvendo, prazer nenhum me excedendo. Só o que senti foi nojo de mim mesma, vergonha também, por estar ali, em um lugar que não era pra estar. Brincando com o sentimento de uma pessoa que estava adormecido há tempos. E olhar para aquele olhar de quem queria fazer de tudo para me alegrar, me fazia lembrar mais ainda de nós. Porque eu me via. Me via todas as vezes que eu te esperava em casa pra gente ver um filme debaixo do cobertor e te enchia de mimos, agrados e fazia o impossível pra te arrancar inúmeros sorrisos. Logo depois eu me via novamente ali, num lugar que nunca estive, e que me sentia mal por não fazer companhia a quem me queria tão bem naquele momento... Em meio a um beijo, como semelhante aos meus ataques de bipolaridade, me levantei, peguei minha bolsa que estava sob o sofá, a chave do carro e não disse nada, simplesmente saí. Ele ficou intrepidamente parado me esperando voltar ou pelo menos uma resposta sob as inúmeras vezes que perguntou “vai a onde?”. Espera insensata, pois não se deve esperar nada de quem é louca, nem mesmo uma resposta qualquer. Enfim estava como esperava, como devia, como precisara. Sozinha, acompanhada com minhas dúvidas, com minha saudade, lembranças... e uma poderosa arma em minhas mãos: o volante. Nunca se sabe se a desorientação na vida pessoal pode causar desorientação no trânsito. Resolvi parar, em um lugar qualquer, onde eu sentisse o mar, onde eu sentisse que ninguém poderia interferir em minhas decisões. Eu sentei na areia fria e comecei a olhar para o infinito do escuro do céu e do mar... Observei que não dá pra enxergar onde eles começam nem terminam, e era exatamente com isso que eu me identificava... Não sabia em que ponto tinha me envolvido tanto, tampouco sabia quando definitivamente acabaria, ou SE acabaria... Não existia algo pré-determinado para que eu pudesse me prevenir... Eu simplesmente tinha que arriscar, simplesmente teria que deixar de me drogar com outras pessoas para não me viciar em você. Eu estava completamente entregue, e de nada adiantaria lutar contra isso. De nada adiantaria eu evitar te ver, me fazer de difícil, não responder suas mensagens, ou ligações... Isso não me faria gostar menos, isso me fazia pensar mais. E eu deveria levantar daquele lugar, pegar meu carro e seguir em frente. Em relação a tudo, ao meu caminho de casa, ao meu caminho da vida. Eu deveria parar de ser covarde e dar a cara a tapa, não existia caminho mais sensato. Eu não podia carregar o peso da dúvida se poderia dar certo, eu já tinha pesos demais sobre minhas costas. Eu tinha que abandonar os pesos, senão o barco afundava. Então remei, segui em frente. Era a hora de se entregar por completo.
As pessoas preocupam-se muito com os excessos. Excesso de dinheiro, de roupas de grife, carros com design exclusivo, casas de praia... Enfim, coisas. E acabam esquecendo algo que, em minha opinião é o canal ao essencial. Tempo. Tempo para amar, para perceber belezas que estão escancaradas na nossa cara e que pela mesmice dos nossos atos não as percebemos. Tempo para perdoar, para comer besteiras, andar descalço, tomar banho de chuva. Tempo para ler um bom livro (recomendo O Pequeno Príncipe. Se o ler vai saber que o essencial é invisível aos olhos). E por fim, não menos importante, tempo pra DEUS. Todas essas coisas não fariam sentindo se Deus não houvesse nos dado o dom da vida.
O tal sertanejo universitário deve ter entrado na universidade através da política de cotas: a dos deserdados do bom-gosto.
Se, por acaso, um dia, eu entrar na Academia, podem ter a certeza de que sairei, pela mesma porta, daí a pouco, como um reles mortal e talvez com a saúde até um pouco mais debilitada.
Quando me dei conta já estávamos ali, conversando, rindo. Tão estranho porque á 10 minutos atrás e durante meses, era preciso desviar o olhar, ser indiferente. Fingíamos ser dois desconhecidos. Eu não entendo essa força, essa atração que sempre nos junta, que sempre me leva até você, ou você até à mim. E eu nem sei direito como aquele clima pesado foi quebrado, como a gente foi parar ali e conversar como se nunca tivéssemos nos separados, e digo isso em relação à amizade, separados como amigos. Eu sei que eu deveria dizer não, que eu deveria virar as costas e dizer tchau, mas dizer não à você é dizer não à mim mesma, é dizer não à algo que eu queria muito, é dizer não à uma chance de quebrar o silêncio que tanto me incomodava. É me negar à ter um momento de felicidade, mesmo que isso me rendesse dias de saudades depois. É que quando estou ao seu lado, me sinto completa, sinto novamente tudo aquilo, todas aquelas coisas boas que há tempos eu não sentia. E por tudo isso eu não entendo por que você se nega, pois eu sei que você sente saudades, eu vejo em você o ciúmes, e só a gente sabe o quão bom é estarmos juntos, a química que temos. Mas é bom para ficar e não para estar, não é mesmo? E competir com os teus amigos que não te deixam em paz, te ligam à toda hora e não conseguem acreditar ao nos ver juntos, para mim não dá, competir com a tua liberdade tão altamente valorizada para mim é de mais. Então tudo volta ao normal, com a exceção de que agora não precisamos nos tratar feito estranhos, agora nos olhamos, nos comprimentamos e só. Então eu posso ser de quem eu quiser, mesmo querendo ser só sua, e você pode ser de quem quiser, mesmo eu querendo que seje só meu. E de fato, eu acabo sendo de outro, e você olha com raiva, indiferença e não me olha mais diretamente, mas fica de longe cuidando. E no fundo eu nem sei o por que de 'um outro', já que eu odeio essa prostituição dos sentimentos, eu não sei se o que eu quero é te fazer ciúmes e te mostrar que eu não vou continuar sendo sua por tempo integral, abrir teus olhos de alguma maneira e te mostrar que o momento é esse e eu não posso esperar mais. Até porquê se em um dia ficamos juntos, no outro você apenas me olhou, comprimentou e foi atrás de se divertir sozinho, logo, eu também tenho esse direito, não? Eu precisava te mostrar, mesmo que de uma forma errada, que eu não me importava se você iria ou não me procurar, que se você me deu a liberdade eu iria usufruir dela da mesma maneira que você usufrui da sua, e por esse motivo você é o último que pode me julgar. E você sabe, eu sou impulsiva, faço tudo errado, faço e falo coisas sem pensar e no final tudo o que me resta é o arrependimento. Mas ao menos uma coisa eu fiz certo, não falei e nem demonstrei sentimentos, te tratei como você gosta/deve ser tratado, como mais um, mesmo que eu odeie essa expressão, mesmo que você pense que eu mudei, mesmo que eu continue sendo a mesma. Enquanto tudo isso não passa, e já que eu não sei os planos de Deus para a gente, fica assim, cada um que siga a sua vida sozinho, sem julgamentos.
Pobres os homens que sonham com a felicidade, nós somos seres desprezíveis, nascemos para viver na desilusão.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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