D Dinis
E que o tempo passe, mas bem devagarinho que é pra infância não passar...
E quando ele te trouxer de presente, alguns cabelos brancos,
jogue-os ao vento, e sinta as lembranças da infância que o toca suavemente
e sussurra em seus ouvidos:
"Teu coração de criança permanecerá para sempre, pois ninguém é capaz de matar, o menino que vive aqui dentro" .
A morte gera vida
Sem vida não haveria saída para morte
Onde posso te encontrar?
Pra que lado devemos seguir?
O que a morte quer de mim?
Só quero a Saída e não o meu Fim!
O amor é eterno enquanto que o sentimento não. Este último não sendo regado como uma planta vai se definhando até morrer. E o amor,por sua vez,torna a adormecer como a semente na terra,que alguém resolvendo regá-la,volta a crescer,florescer e frutificar.
Criaturas estranhas nós.
Temos a capacidade de nos admirarmos com tudo o que é novo, ficamos fora de nós com o inusitado, o insólito, o raro, o misterioso, o incomum.
E depois perdemos o entusiasmo.
Quando o novo perde a novidade, abandonamos a curiosidade e, simplesmente, para o inexplicável, uma explicação (im)provável encontramos.
Olhamos para tudo como se tudo fosse comum, agimos e reagimos com naturalidade diante do sobrenatural como se tudo fosse natural.
Nada é natural, nós apenas nos acostumamos.
Nadei, nadei e morri na praia, deixei de assistir a novela Avenida Brasil na reta final. Nunca fui de achar que televisão e novela alienam pessoas, muito menos que pessoas intelectuais não assistem novelas, conheço um monte de gente que nega, que arrota que não ver e depois, baixinho, pergunta e aí você assistiu? Sou madura suficiente para minhas escolhas e escolhi por não assistir Big Brother ou a Fazenda porque somos incompatíveis, meus pontos de vistas quer eles certos ou errados não se entrosam e a culpa disso tudo é mais dos patrocinadores que apostam num mau programa sob a minha ótica que do sonho de muitos em ser milionários, aliás, nunca fui nem nunca serei "vaquinha de presépio", existem pessoas e pessoas e alienação por alienação existem fanatismos religiosos, fanatismos políticos e fanatismos pragmáticos de qualquer espécie, mas o que me irrita é a falta de criatividade que cada autor de novela busca ao imitar a febre de quem matou Odete Roitman e isso me cansou!
"A morte de Zilda Arns, em plena ação missionária, no Haiti, tem a dimensão trágica e poética do artista que morre em cena. Dedicou toda a sua vida de médica sanitarista à causa dos desvalidos. Sacrificou a perspectiva de uma vida regular e confortável, que sua qualificação profissional lhe permitia, ao nobre ideal de submeter-se ao mandamento cristão de amar ao próximo como a si mesmo.
Raras são as pessoas desse quilate espiritual, capazes de renúncias desse porte. Zilda Arns inclui-se numa seleta galeria de seres humanos integrais, em que figuram personagens como Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce.
São pessoas que melhoram o mundo e seu tempo e impedem que o ser humano descreia de si mesmo. São beneméritas da humanidade, cuja biografia vale por um tratado de direitos humanos.
Fui seu colega no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e tive o privilégio de com ela conviver. Sua morte desfalca os que travam o bom combate, de que falava São Paulo, e enluta não apenas o Brasil, em que era peça-chave no desenvolvimento de políticas sociais, mas toda a América Latina, a que também estendia o manto de sua generosa ação humanitária".
CEZAR BRITTO
Presidente do Conselho Federal da OAB".
Não perco meu tempo falando e muito menos me metendo na vida de ninguém, só me preocupo com a vida dos outros quando estão precisando realmente de mim...
Meu sorriso é sincero, minhas intenções são sempre as melhores... sou boazinha mas não sou boba!!!
Torne sua vida mais interessante, pode ter certeza que esquecerá a minha vida....
"Eu estarei aqui esperando até a amargura passar ninguém precisa da tristeza, ninguém precisa da dor, nunca me deixe
diga que sempre vai estar lá tudo o que sempre quis era para voce saber que eu me importo com você."
Tem algo de errado, e você não sabe o que é; Descobre o que tem de errado, mas não sabe a solução; Descobre a solução, mas não sabe como executá-la. Dai, você descobre que tem algo de errado, e a roleta da vida continua a dar várias e várias voltas num mesmo ciclo, até você acordar e começar a parar de pensar tanto até poder transformar palavras em atitudes.
Às vezes a tristeza bate de uma forma abaladora, sem eu conseguir expulsá-la. Me sinto pertencente do mundo. Sinto-me pertencente ao acaso, quando todas as coisas a minha volta estão bem, eu também estou. Mas se algo der errado, sinto-me presa dentro de uma melancolia, onde a única saída seria se as coisas começassem a fluir para o lado positivo. Eu queria ser dona da minha felicidade, da minha tranquilidade. Eu queria poder decidir quando ficar mal e quando ficar bem. Essa sou eu, é meu corpo, que absurdo é esse de não se ter controle de si mesmo? Meu corpo, minha mente descontrolável, inquieta. Se eu não tenho controle do meu próprio ser, então quem tem? Quem terá? Quem já teve?
Sou um pássaro em minha imaginação, tubarão com meu sentimento, mais o melhor mesmo é ser aprendiz de minhas poesias.
Sempre sonhei em escrever.
Poder contar estórias.
Tentar construir mundos inteiros.
Personagens de todos os tipos.
Não sei se consegui realizar isso.
Afinal, da minha parte, sempre serei suspeito.
Porém, os poucos comentários que vejo a meu respeito (e principalmente a minha obra), me fazem sorrir.
E assim, acredito que estou fazendo mais alguém dar um sorriso. Mesmo que por algum tempo.
Se fiz alguém acreditar na minha ficção, então é bem provável que eu não esteja arando a terra de forma incorreta.
Mas, assim mesmo tenho minhas dúvidas.
No entanto, continuo a sonhar.
Sempre.
Tenho tantas dores no coração. Uma delas é ser visto como alguém que pensa e age diferente em prol de pessoas que nada querem com um mundo melhor.
No banquete oferecido pela tristeza, serei recepcionado pela solidão, conduzido até meu lugar pela dor, sentarei ao lado da angústia e do desespero, servido pelo sofrimento, até que a morte me convide para dançar.
Levanto...caio...levanto...caio de novo...e vou indo na minha vida incerta, na esperanca de que um dia, possa ter um sonho realizado.
Não tente mostrar para os outros o que você não é, pois a maquiagem a prova d agua também sai com demaquilante.
“O que eu sei é que a gente planeja demais... A gente quer tanta coisa na vida, quer que tudo saia direito, na primeira tentativa (ou mesmo sem tentativa), sem luta, sem suor, sem dor, sem lágrimas, nem nada... A gente quer que os pais sejam como nas propagandas de margarina, que os amigos nunca errem, que os professores não tenham pecados e que os amores não tenham defeitos. A gente sai por aí planejando gerar semideuses, não filhos; imaginando que trabalhar é fazer só o que a gente gosta e que toda coisa boa da vida tem que ser eternizada (Ledo engano! Há muita coisa boa que só aconteceu mesmo para ser lembrada!). A gente se ilude esperando contra as probabilidades, idealizando comportamentos, quando deveria estar cultivando tolerâncias. É, o que eu sei mesmo é que a gente planeja demais... Talvez seja tempo da gente se lançar um pouco à sorte, de esperar para ver o que acontece, de amar sem um projeto preciso de uma vida ideal e sem graça. Talvez a gente só deva depor as ansiedades, companheiras de toda a vida, para se dar a chance de simplesmente viver um pouco ao sabor do bom e velho acaso. Afinal de contas, a muita gente por aí, ele até que tratou muito bem. Deixem-me em paz! Este é o meu momento e nele não quero nem sugestões preocupadas e nem perguntas difíceis sobre o que vem depois, porque andei planejando demais antes de agora... Deu tudo errado! E agora tudo o que eu quero é viver com a dignidade humana mínima que o amor que estou recebendo e dando está despertando em mim”
